quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Mensagem de Natal de Sua Brochelência

Sua Brochelência Eminente Eminência na pessoa do meu tio Bispo de Ourem e Fátima, pediu-me que transcrevesse aqui neste espaço uma curta mensagem de Natal em seu nome mas de minha autoria.
"Nesta quadra de Natal que é Natalicia, espero encontrar todos num clima de paz na companhia daqueles que mais gostam, que nesta noite não se esqueçam das vossas amantes que estão privadas da vossa companhia.
Que o ano novo vos traga muita alegria, nomeadamente na noite da passagem d'ano ao som dos Xutos e Pontapés junto á torre de Belem, terra que viu nascer o miudo mais molenga que eu conheço, ou tá nas palhas deitado ou nas palhas estendido, trabalhar é que não é com ele.
Vamos enfrentar o novo ano com esperança que o casamento entre homens não venha a ser obrigatório e que os paneleiros se entendam entre si e se amem uns aos outros.
Um bom ano para todos vós, que as vossas mulheres não fiquem viuvas e nunca se encontrem com as vossas amantes, apesar de se conhecerem."

Ass. O sobrinho do Bispo d'Ourem e Fátima

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Diário de Bordo 16-12-2009

"Hoje tirei do dia para descansar, vou aproveitar para ficar mais um bocado arrochado", pensava eu, até ao momento em que a Policia passa á minha porta e o telefone toca.
Eram 10 horas e 5 minutos precisamente, atendo o telefone, nome no visor "PSP".
- Jonaaas, o teu pior pesadelo tá a passar á tua porta, vi o teu carro, levanta o cu da cama e vai lavar a cara e os tomates, e vamos beber café, tens meia hora.
"Fdasse, logo hoje, este tinha de passar á minha porta, bem, se não me levanto ainda é pior, não me larga a porta."
Meia hora depois tinha a Policia á porta para irmos beber café, daí até á borda d'água foi um tirinho, aí chegados e já íamos no segundo café, aparece a Unidade de Controlo Costeiro da GNR e começa logo a fazer um interrogatório:
- Ah e tal, o que é que se bebe e onde é que vamos almoçar?
Superintendente Storm.73, Cmdt Tokatoka e Cmdt Pica-pau

O que se sabe é que o almoço correu tão bem, mas tão bem mesmo, que tava um dos dias mais frios do ano, e quando demos por nós estavamos a largar amarras da Real e Mui Nobre Marina d'Alhandra, rumo a terras de Vila Franca, a bolinar com um ventinho muito fresquinho de NE no focinho,de vez em quando agraciados pela chuvinha geladinha.
Com o arrais Storm.73 ao leme do veleiro mai lindo da Mui Nobre e Real Marina d'Alhandra, quiçá mesmo de todo o universo

Storm, Pica-Pau e o arzinho fresquinho na fuça

Nestas alturas de chuva, a Unidade de Controle Costeiro, aproveitava para fiscalizar o interior da embarcação, nomeadamente o bar, mais precisamente uma muito suspeita garrafa de Old Parr.


Depois de mostrar-mos aos tipos do posto nautico da terra a montante, vulgo VFX, de que fibra são feitos os marinheiros d'Alhandra, invertemos o rumo, debaixo de uma chuvinha fresquinha.
Claro que tive o todo o percurso em negociações para conseguir que o arrais Storm.73 largasse o leme, situação irredutivel que acabou assim que começou a chover.

Claro que o dia não acabou sem o arrais Storm.73, infestar o telef. do outro de uma carrada de merdas via "belu tute", desde gajas nuas, musica foleiras e gritinhos histéricos, o outro com o telef. completamente desorinado, afoga as suas mágoas numa mini e numa sandes de courates.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Temos Armador

Chegou a Alhandra, importado do Norte do país, o novo investimento do nosso hesitante futuro sócio, o armador Carlos Justino, o conhecido "28", já proprietário do grande "vaso" "Eisenhower", que tambem já foi alvo de nossas crónicas.
O "28" achou que estava em boa altura de duplicar a sua frota e cometeu a proeza de ser o primeiro armador alhandrense a investir numa embarcação oceanica do tipo Optimist, totalmente nova a estrear.

A fiscalização da C.M.V.F.Xira e o armador e a inspeccionarem a embarcação

A embarcação já entregue á sua Comandanta

Perguntá-mos ao armador se este investimento se destinava a substituir o "Eisenhower", ao que respondeu?

- "Absolutamente, claro que não, apesar dos anos lhe passarem por cima, o "Eisenhower", ainda é uma embarcação que tem muito para dar, não sendo própriamente um "state of the art", neste momento está no auge da sua carreira e estamos a falar de projectos muito diferentes, esta nova embarcação é para andar dentro d'agua e o "Eisenhower" é para a agua andar lá dentro, não tem nada a ver. Logo que consigamos autorização do ministério do ambiente para retirarmos todos os ecossistemas que co-habitam no seu interior, efectuaremos um verdadeiro "face-lift", inclusivé está projectada a colocação de uma máquina de café, para que não se volte a repetir situações de feriados n'Alhandra e o bar estar fechado, após tudo isto o "Eisenhower" renascerá, não das cinzas, mas das folhas, dos sapos e das rãs.
E continuou:
"Por outro lado a Alhandra precisa de investimentos deste tipo e de gente com espirito empreendedor como eu, senão vejamos que, já passaram mais de oito dias depois das eleições e o primeiro investimento n'Alhandra foi privado, sou mesmo capaz de afirmar a pés juntos, que o "Eisenhower" poderá vir a fazer parte de um projecto bastante mais ambicioso e mais não digo."
O "Eisenhower", qual arma secreta longe de olhares indiscretos e devidamente camuflada

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Curso de Patrão d’Estaleiro

Com a abertura oficial da época de reparações nos ENA-Estaleiros Navais d'Alhandra, a M.A.M.A., sempre atenta a estas coisas, vem deste modo tentar preencher uma lacuna existente, promovendo a (de) formação na área do trabalho de estaleiro e de estalar.

Acção a Desenvolver: Curso intensivo de Patrão d'estaleiro

Horas de formação: 2 horas e 15 minutos
Horário: Domingos das 10 ás 12h 30m.
Neste horário estão incluídos 15 minutos de intervalo, contemplando uma deslocação ao bar em fato de macaco branco descartável.

Condições de admissão:

- Haver efectuado pelo menos 4 visitas aos estaleiros no ultimo mês
- Ter amandado pelo menos meia dúzia de bitaques aos gajos dos barcos
- Comprovar ter sido mandado á merda outras meia dúzia de vezes
- Possuir ferramenta própria e pronta a ser emprestada a quem precisar
- Estar apto a aceitar a ferramenta de volta, seja qual for o seu estado de conservação

Matéria pedagógica:

- Aprender a martelar com todo o tipo de ferramenta á falta de martelo
- Arrancar parafusos com arranca pregos sem deixar estilhaços
- Fazer mistura de resina e conseguir aplicar antes de secar uma em três tentativas
- Como aplicar tinta anti-lismos (sem comprar)
- Limpar bicos das bisnagas de silicone ou outra merdaça do género
- Como utilizar o X-Acto para abrir a bisnaga de silicone no dia seguinte após não se ter limpo o bico
- Como devolver o X-Acto limpo e com 3 laminas a menos
- Limpar espátulas á martelada, após terem ficado empastadas de um ano para o outro
- Compreender o fenómeno da evaporação da acetona num recipiente aberto
- Desligar e usufruir correctamente da extensão eléctrica do vizinho.

Saber proferir correctamente e com convicção as frases:

- “Empresta aí, que eu já trago” (qualquer coisa)
- “Dispensa da tua, que depois dou-te da minha” (tinta anti-lismos)
- “Ajudas-me a mim, que eu depois ajudo-te a ti”

Após a formação e pagamento de almoço aos formadores, será passado um Certificado de Empresta Ferramentas com caracter vitalicio.
Estas acções de (de) formação encerram na Páscoa, a partir desta data serão abertas inscrições para Moço-Aprendiz d'estaleiro dando direito a Certificado de Crava Ferramentas, Silicones e derivados.

Posto isto, aguardamos a presença dos pretensos candidatos todos os Domingos no horário indicado.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Regulamento do futuro parqueamento

Tendo a M.A.M.A. entre mãos um futuro projecto, de um futuro espaço vedado para parqueamento de embarcaçãos, em local ainda por designar, eventualmente poderá ser frente ao museu, entre o Cais 14 e o Cais do Padeirinho, tendo em conta a velocidade a que o assoreamento ocorre naquela zona, daqui a pouco tempo o projecto poderá ser viabilizado naquele local, á semelhança do que acontece com os Pôlderes dos Paises Baixos, aqui o rio está a dar terreno á nossa terra.

Mas isso de localização é apenas um pormenor, o que que a M.A.M.A. realmente pretende, é que quando chegar a altura devida, não haja duvidas no que respeita á utilização do espaço e respectivas regras a cumprir pelos utentes.

Parqueamento de Embarcações a Seco - Ante-Projecto de Regulamento

Artº 1 - Objectivo
Criar um espaço de utilidade particular onde os utentes paguem, não reclamem e enfim não bufem.
Artº 2 - Admissão
Só serão admitidos utentes após sua admissão em Assembleia Geral
Artº 3 - Obrigações dos utentes
Os utentes ficam obrigados a cumprir as determinações do concessionário, e principalmente ao pagamento de toda a área ocupada.
Artº 4 - Generalidades
a) - Área de ocupação
Consistirá na ocupada pela embarcação em planta, ou seja projecção horizontal, no caso de fazer sombra, esta não poderá ser utlilizada como local para almoço, sobre o pretexto de "almoçar á sombra".
Caso os utentes o pretendam fazer, o caso deverá ser colocado á consideração, com o minimo de 3 dias de antecedência, e caso a pretensão seja atendida, será debitado o espaço total ocupado pela respectiva sombra em fracções de meio dia.
b) - Ocupação de espaço vertical
Consiste na ocupação do espaço em cima da embarcação de objectos não especificados, tudo o que não tiver a ver com barcos, paga.
As embarcações auxiliares não poderão ser deixadas em cima da embarcação principal, sob pena de ser considerado ocupação de espaço vertical.
c) - Defensas, balaustradas, lemes, etc
Se deixados fora das embarcações ou passarem o limite da mesma, será efectuada uma prumada de modo a se quantificar o espaço ocupado.
d) Embarcações com patilhão rebativel
Deverá estar devidamente recolhido, so pena de ser debitado o espaço de alçado ocupado pelo mesmo.

Artº 4 - Casos omissos
Serão tratados de acordo com artº XII dos Estatutos da M.A.M.A.

Esperando deste modo ir de encontro a futuros casos que esperemos não se venham a registar.
Deixamo-vos com as palavras sábias de um dos nossos inspiradores:
"Nós não somos ditadores, mas as coisas ou são á nossa maneira, ou então não são"

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Abeiro - Porto (carago) - Bila do Conde

E lá fui eu por aí acima, já com a missa cantada que desta bez iria haber um sorteio, dado que para bariar, o nosso Beiga, tinha conbidado mais pessoal do que os que cabiam no tal de NBB Berónique, ah mas ele tambem entraba no sorteio para nós não ficarmos chateados.

E lá chegado ao NBB Béronique, arrochei-me no beliche de EB, e estaba eu a chonar, quando pelas 5 e tal da matina, ouço uns ruidos probocados por um intruso a bordo, muito sobressaltado aponto a minha lanterna para o focinho do tipo, era o Bolha que assumindo directamente a sua exclusão, vinha á procura do colete para se pirar.
Ao ser encandeado pela minha lanterna, diz umas palabras esquisitas, em bez de bom dia, sai um "dá cá essa merda" e rouba-me a lanterna.
Passados uns minutos, debolbe-me a lanterna, e em bez de um obrigado, sai um "onde ponho esta merda?"
Depois pira-se rumo ao mar no "Jonas", como quem diz, aquela merda não anda nada e bou andando debagarinho, fiquem cá boçês a aturar o Beiga.

Já passaba da madruga, eram quase 8 da matina quando chega a tripulação do NBB Bérónique,
Beiga, Julio, Médico de Bordo, Parugo e eu aqui.
Sábiamente, o Cmdt Beiga diz:
- Vamos lá ao sorteio entre voçês, no qual era suposto eu entrar tambem.
Rápidamente, o Galacho (é advogado) se prontifica a moderar o sorteio, sem antes se virar para mim e me dar um conselho gratuito, "caga nesta merda e bens connosco".
Mas fiel ás minhas conbicções, digo que entro no sorteio e confiarei no que a sorte ditar.
Fiquei safo, mas eis que a sorte de embarcar noutra embarcação calha ao médico de bordo, que não acreditando desafia a sorte dizendo:
- Ah e tal, eu é que trago o almoço, se me for embora lebo o almoço comigo e boçês não comem.
Ainda fiz um contra ataque com a minha duzia de croquetes, mas era uma batalha inglória, pelo que tal como o Bolha, assumi o abandono da embarcação e passei-me para o "Chemy", um barquito á bela muito irrequieto, o benjamin da flotilha.

A meio da tarde lá chegamos á inbicta, desta bez era o Menezes que tinha pedido para nós ficarmos do lado dele, mas acabámos por ceder ás pressões do Rui do Rio.
O resto do dia foi passado a atracar, desatracar, subir muralhas, escadas na muralha, etc (vejam como foi nos anos anteriores).
No dia seguinte, a tripulação do "Chemy" decide abandonar a Inbicta pelas 9 da madrugada e bai para Bila do Conde, com bentilho de feição a entrar pelo lado da embarcação e com umas ondinhas a lembrar o tenebroso Mar da Palha, e lá penetramos a matreira barra pelo meio dia á frente de toda a flotilha.
Enquanto eles iam chegando, nós iamos malhando uns croquetes e chamuças ao som de um tinto a escorregar para o copo.

Os dois renegados, banidos da tripulação do NBB Béronique, mesmo assim ostentando orgulhosamente a farda de tão esbelta embarcação, que não tem culpa nenhuma.

Ah, os barcos ficaram em Bila do Conde, façam um sorteio para ver quem os trás para baixo, como se diz em linguagem ciber-nautica, Looooooool.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O "Submarino"

Andava eu de amena cavaqueira com o Sr. Américo, entretido a ouvir as suas histórias de grandes pescarias em terras de Ultramar, quando de repente este aponta para o rio e deixa soltar as palavras "um submarino"!!!!!
Realmente, vinha rio abaixo um objecto semi-submerso com cerca de alguns metros, ainda tentei desesperadamente contactar o Portas, eventual proprietário da futura frota de submersiveis, não fosse este andar em missão secreta por águas ribatejanas.

Mas á medida que o OFNI fazia a sua aproximação verificámos que as nossas suspeitas eram infundadas, era sim um objecto que quiçá munido de grande destreza marinheira, fazendo inveja a grandes "marineros" que costumam deambular por aquelas bandas (ao fim de semana ou quando cheira a qualquer coisa), numa manobra de atracagem longe de qualquer repreensão, manobrou de modo a se encaixar no unico lugar disponivel no trapiche norte da Real e Mui Nobre Marina d'Alhandra.

A destreza na aproximação e atracagem irrepreensivel

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Outras navegações e deambulações

Este fim de semana fui de visita a terras serranias de Arruda, diga-se dos vinhos.
O Zé veio da pesca com umas douradas e uns robalinhos, apanhados ali para os lados daquele tipo que um dia quiz passar passar o Cabo das Tormentas, de seu nome Vasco da Gama.
Deixe-mos a cultura de lado, o Zé, lembrou-se e bem, de juntar umas sardinhas e fazer uma chamada á navegação.
Lá fomos direitos á sua quinta fazer uma inspecção pós vindima e elaborar uma previsão de consumos internos.

Indicando a minha previsão de consumo interno para a próxima época

Como já ouvi numa canção "Almost Paradise"

Conclusão: Os robalos podem ser bons, as douradas tambem, a sarda ainda melhor, mas onde aparecem as sardinhas, os outros todos caiem por terra, e se estas estavam boas.

Ah e tal, o vinho á pressão tambem se deixava beber.

P.s: Neste dia ficámos a saber que até com uvas se consegue fazer vinho.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Vamos pó Porto e pa Bila do Conde, carago.

E é já no dia 17 de Outubro que bamos sair de Abeiro, mais precisamente do trapiche da Abela, na Lota Belha, com destino á Inbicta, para a habitual jantarada.
Desta bez parece que não está planeada nenhuma inbasão da ribeira e pelos bistos até bai haber lugares para amarração.

O ano passado foi assim na ribeira da Inbicta

Embarcações confirmadas:
Zurk / NVV Veronique / Freedom / Liberum / Casvic / Bruma II / Chemy / Celta Morgana / Mike Davis-Porto de Aveiro / Lotsofun / Jonas.

No dia seguinte fazemos planos de nos apresentarmos na Bila do Conde onde bamos almoçar e apanhar a cabra do costume.
O regresso ao Porto será de Andante e depois na CP para Abeiro.

Este ano, já foi assim na Bila do Conde, coisa linda de se ber

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Regras de Regata versus largadas

Não sendo catedrático em regras de regata e muito menos exemplo para alguem, sendo mais apologista do "desvia que dá para eu passar", sou no entanto grande apreciador dos momentos das largadas, e fã incondicional das falsas partidas praticadas pelos, digamos, adversários.
E como se avizinham mais uma ou duas regatitas até ao final do ano, vou aqui deixar alguns exemplos, reparos, ou chamadas de (des)atenção, para o que se costuma passar, e eu desejo sinceramente que se repita por muitas regatas.
Anuncio de regata: Só lê quem quer, e a mais não é obrigado, sempre se pode perguntar a um ou outro membro de outra tripulação o que consta naquele papel afixado no nº 113 da Miguel Bombarda, e numa ou outra fotocópia deambulante.
Reunião de timoneiros, a pomposa "Skippers Meeting": A esta vai toda a gente, skippers, não skippers, figurantes de pontão e outros "bebe bicas"é de bom tom e fica bem, tiram-se duvidas que não existem e fazem-se perguntas sábias sobre o percurso que é o mesmo de á 30 anos para cá, os novatos nestas andanças, não arriscam uma pergunta parva com receio de levar uma resposta ainda mais parva, do tipo "sei lá!!!"
O Momento da Largada:
Apesar do mastro de sinais, envergar as devidas bandeiras da classe, preparação e procedimentos de largada, ainda há quem pense que as ditas estavam ali para que o mastro ficasse mais bonito por ser 25 de Abril, 1º de Maio, 10 de Junho, 5 de Outubro ou 1º de Dezembro.
O Juri dá os procedimentos via Rádio VHF, mas os fanáticos das falsas largadas, tambem não sintonizam o rádio na devida frequência, leia-se canal 77, um tá desligado, outra tá na RFM e inclusivé outro tá a ouvir a "Bola Branca", ainda há um que costuma ouvir as informações de transito nesta altura.
Depois disto, as desculpas são as mais variadas, "tava longe não vi as bandeiras", "tava longe não ouvi os apitos", "não contei os apitos", "perguntei se era a partida e disseram que sim", "fui atrás dos outros", nestas coisas o tipo do transito é o ultimo a partir, e vai sempre atrás de alguem, que por sua vez tambem está enganado.
É disto que eu gosto nas regatas, disto e da sandes de coirates acompanhada da respectiva "mini", agora designada por "bejeca", "jola" e incluivé por "mine", numa qualquer Casa do Benfica perto de si, ou tasca da rua do cais.
E pronto, para aqueles mais aficionados e fanáticos das regatas, deixo a minha compreensão e uma palavra de apreço:
"Que se foda a taça"
(ah e tal, lá tá ele a dizer asneiras, foda-se é sempre o mesmo)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Minas e Armadilhas Tejo-Meixão-Redes 2009

Está aberto oficiosamante o percurso de minas e armadilhas.


O percurso situa-se entre os limites da Ponte da Leziria (Carregado) e a Vila Ribatejana de Valada do Ribatejo, sendo o maior grau de dificuldade entre Salvaterra de Magos e Valada.
Nas fotos podemos ver algumas situações de slalom entre bóias nos canal de acesso a Valada, nomeadamente no canal de enfiamento entre o Pinheiro e o Batelão encalhado.


O percurso é composto por material altamente sofisticado, proporcionando grandes graus de dificuldade ao longo do percurso, necessitando aos participantes um elevado grau de perspicácia e um grande sentido de "sempre alerta".

Material utilizado,e grau de dificuldade:

- Jerrycans - Visiveis a distância acessivel permitindo desviar o rumo atempadamente.

- Garrafões de lexivia e detergentes - Visiveis a menor distância, mas mesmo assim com alguma atenção consegue-se evitar.

- Garrafas de agua 1,5 l - Estas só se vêm de muito perto e á contra-luz não se dislumbram, pelo que a atenção tem deser redobrada.

- Garrafas de 1/2 litro e boias de cortiça - Não se vêm, principalmente a partir de 5 cm de mareta então é impossivel, se conseguirmos evitar as anteriores, não nos livramos de levar com estas.

- Cabos submersos entre bóias - Esta é a cereja no topo do bolo, para aqueles experts que julgam que conseguem evitar todas as bóias, garrafões, garrafas e outros perigos, desta não se safam, estes ditos cabos encontram-se submersos entre os 20 cm e 2 m de profundidade, portanto os incautos que se acautelem. Este percurso é consideradado o supra sumo dos "parte hélices, lemes e patilhões", de vez em quando tambem empena veios, pelo que nada foi deixado ao acaso.

O percurso é patrocinado por comunidades locais (mão de obra), e pelos "nuestros hermanos" lá de terras do nosso amigo João Carlos, (que é sócio do CNCascais), que fornecem o equipamento graciosamente.

A arbitragem ainda não está a cargo de ninguem, para já é inexistente.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Aviso aos Navegantes

Atlantico Norte -Portugal Continental - Rio Tejo - Cala das Barcas

Informa-se toda a navegação local, que se encontram naufragados na posição, 38º 50' 922 N 009º 02' 020 W (Datum WGS 84), uns óculos escuros de marca Arnette.
Toda a navegação deverá efectuar os respectivos resguardos e procedimentos de segurança.
O acidente ocorreu ontem perto das 1300 hora legal, tendo sido causado pela cinta dos binóculos que ao serem retirados, se prenderam nas hastes dos outros (óculos).
Com vista a prevenir futuros acidentes do género, fica a o respectivo aviso.
Cumpriram-se todas as normas de segurança de modo a prevenir efeitos colaterais, ou seja, não se larga o leme nem se vai a correr atrás de uma coisa qualquer aos saltos e que teima em ir para a água.
Caso algum pescador ludico ou profissional capture uma corvina ou robalo de oculos escuros, desconfie e contacte a autoridade maritima mais próxima.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

NVV Véronique a caminho das Seychellas

Noticia de ultima hora, chega-nos através do nosso sócio correspondente em Aveiro, desculpem, Ilhavo.
O nosso camarada Cmdt e Engº João Fernando Madail Veiga, acaba de tomar a decisão de empreender a viagem de Aveiro para as Seychellas a bordo do Véronique, fazendo escala em Vila do Conde, claro.
Já estava eu a relembrar a figura do nosso Mário Soares a praticar o desporto radical ao montar a tartaruga, (radical para a tartaruga, claro) lá nessas ditas ilhas, desconfiei do destino da viagem quando fui informado da escala em Vila do Conde, mas pronto.
Estas ilhas situam-se algures nos confins do Rio Minho entre as povoações de Seixas e Lanhelas, daí o seu nome, que por acaso foi criado ontem durante a nossa conversa telefónica, vinha eu a descer o Tejo e tava o Veiga a andar de bicicleta na Costa Nova.
De qualquer modo, não deixa de ser uma façanha de tirar o chapeu na saga dos grandes eventos.

Desejamos as maiores felicidades ao nosso camarada, se alguem por ele perguntar, ás Seychellas ele há-de chegar.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Café Maioral (Tasca da Ti Rosa)

Integrado no 3ºCTP, realizou-se mais uma romaria á tasca da Ti Rosa, do mesmo modo que quem chega ao porto da Horta tem de ir ao Peter's beber um gin, quem chega a Valada tem de ir á Ti Rosa comer os petiscos, beber uma mini ou apenas beber um café.
Ao jantar há a sopa caseira dos navegadores, como se diz por lá, "temos de fazer sopa para os gajos dos barcos".


Desta feita malhámos una belos bitoques, acompanhádos de um tinto especialmente engarrafado em garrafa d'agua de plástico de litro e meio.

O ponto de encontro dos navegadores d'agua acima.

domingo, 12 de julho de 2009

Ah e tal, têm de ir buscar o Béronique a Bayona.

E foi assim que o Nosso Cmdt Beiga nos meteu em mais uma.
Mails pra cá, telefonemas pra lá, recomendações, alterações, instruções, depois de contratado um arquivador oficial para dar o devido tratamento a toda esta correspondência, lá me entendi com o Julio e o Bolha e tomámos a sábia decisão e nobre tarefa de ir buscar o NVV Véronique a terras do Rei Mexilhão, onde havia ficado abandonado pelo seu armador, que numa noite de neblina saiu desamparado do “Mar y Arte” e disse no seu melhor galego “qui si fueda el biarco, los miouros qui lo bienham biuscar”.
Entretanto solicitei autorização para introduzir na tripulação um moço de convés, navegador de água doce, que não estando nada habituado a estas coisas do grande mar salgado oceano do norte, estava no entanto habituado ás fortes ventanias das colinas d’Alhandra e Sub – Serra, a autorização foi concedida mediante o compromisso deste tirar 2 azimutes ao Navio Patrulha, 1 ao Ermedário de S. Jacinto e outro ao primeiro porta-contentores que saísse de Leixões durante a madrugada.
E lá arribamos a Baiona “A real”, não sem antes recebermos 502 chamadas do armador muito preocupado com a sua embarcação, isto porque durante o seu abandono havia batido com a sua esbelta proazinha de aço no trapiche da Real Marina de Baiona “A Real”.

Arribados a Bayona

Lá chegados fomos de imediato recebidos pelo Cap. Machadinho de Albuquerque e pelo Cap. Licas Corte Real ( encontravam-se lá há vários dias, a fim de se ambientarem ao fuso horário), fomos colocados ao corrente dos estragos provocados pela proadas do Véronique no trapiche, colocámos o armador a par destes prejuízos e fomos mamar uma valiente mariscada a uma tasca conhecida do Cap Machadinho.

Como é normal nestes casos o controle de qualidade do vinho esteve a cargo do Cap. Machadinho, pelo que todas a garrafas passaram pelas suas mãos e o vinho pela sua garganta, antes da respectiva aprovação.

Tripulação completamente desamparada ao sair do "Mar y Arte"


A noite acabou no “El Capitan” onde se serviam os Gins Técnicos mais fuertes del miundo, quiçá del univierso, eu que o diga.

Sexta feira dia 09, começámos os preparativos, isto é, vamos ver o que está bem, tarefa bastante facilitada, o que está mal, logo se vê pelo caminho.
Pelas 18 horas lá deixamos o trapiche todo espatifado e saímos de Baiona com as velas no ar rumo ao grande oceano.
(2 horas depois)
- Ó Bolha, mete mas é lá o motor a desempenhar a sua função, senão ainda passamos o fim-de-semana em Espanha, eu não ganho para marisco todos os dias e o stock do vinho só dá para 4 horas.
Pronto e lá fomos nós, não sem antes termos de cortar o cabo d’aço da balsa porque o cadeado não abria, ( o Beiga tinha colocado uma cola especial á base de óxido de ferro para não roubarem), tivemos de anular a função do frigorifico devido a estar com um problema existencial (fazia quente em vez de frio), e prometemos á Nª Srª dos Navegantes uma velinha de cera se o peão da retranca aguentasse até Aveiro.
E lá fomos nós andando pelo mar fora ou dentro (depende do ponto de vista), até que ao cair da noite fiquei de serviço no poço junto com o Jorge (o tal moço de convés), o Bolha disse que ia descansar até á meia-noite.

Nestes entretantos o Julio inventa um novo termo náutico, “vou-me arrochar”, no imediato não soubemos significado desta pequena frase, mais tarde viríamos a saber que o seu significado seria:
“vou dormir como faz o Veiga, se precisarem de mim não me acordem, se alguém se levantar entretanto eu aproveito a deixa e vou-me arrochar, e se eu adormecer quando estiver de serviço e cair nevoeiro a culpa não é minha, logo não é nada comigo, acordem o João que ele já se deitou vai para meia hora, ele que vá para o Radar, alem disso o nevoeiro apareceu assim que ele se deitou).
Lá pelas 2 aparece o Julio e eu vou para o beliche, estava eu a contar navios, quando ouço Bolha a ligar o radar e me diz que tá um nevoeiro cerrado e o Julio tá a dormir lá fora como se não se passa-se nada, imediatamente salto para o Radar, o Julio assim que me vê de pé diz "já que tás aí, vou-me arrochar", e lá fiquei a olhar para a televisão até ás 6 e meia da matina.
Entretanto a noite corria calma até que o “Wapacoo” do Cap. César, lança um pedido de auxilio por ter ficado com o hélice preso numa rede, de imediato o NRP Cacine da Armada Portuguesa que estava a 6 milhas da sua posição segue em seu auxilio, até aqui tudo bem, mas então surge um problema burocrático, o Cap. César pede reboque, situação que lhe é negada uma vez que não havia vidas em perigo, a armada interroga o Cap. César sobre a possibilidade de se desenrascar pelos seus próprios meios, ou seja á vela, (só que não havia vento), mas que os iria acompanhar até ao porto da Póvoa de Varzim, custava muito passar um cabinho?
O “Tibariaf II” andava por perto e lá foi ver o que se passava.
Entretanto ás 6 e meia da manhã o Julio desarrouchou, eu e o Bolha fomos descansar quando passávamos por Leixões.
O resto da viagem correu sem incidentes, de maior, sendo a nossa navegação apenas interrompida de 5 em 5 minutos pelos telefonemas do armador da embarcação a perguntar pela nossa posição, o Beiga tava mesmo preocupado connosco.
Entretanto o armador manifesta o desejo de entrar a bordo da embarcação logo após a entrada da barra, para isso estaria á nossa espera em cima do pontão, então saltaria suavemente para bordo e seria socialmente bonito este chegar a Aveiro a bordo da mesma.
Esta situação foi colocada á discussão da tripulação que rejeitou o pedido, recebendo deste modo a solidariedade doutras tripulações, nomeadamente do “Bruma II” do Cap. Machadinho de Albuquerque, perante esta tomada de posição, entregámos a embarcação ao Armador no trapiche da Lota Velha em Aveiro, onde este aguardava a tripulação de ramos de flores em punho.
Junto com a embarcação, entregámos uma lista de anomalias detectadas a bordo, que conhecendo o armador como conhecemos, a esta hora, pelo menos o frigorifico já deve estar reparado.

O impaciente Armador

Também informámos que finalmente o seu esforço dispendido na formação desta tripulação estava a dar resultados, o Julio já conseguia dormir tanto como ele a bordo, só que me vez de dizer “bou dormir, não birem esta merda, se precisarem de mim chamem”, simplificou tudo e diz apenas “vou-me arrochar”.
Para finalizar deixamos aqui uma pequena formula de vocabulário/tradução Português – Galego, de autoria do Cmdt J F M Beiga, utilizada frequentemente nos serões da Escuela Náutica de Bayona Mar y Arte.
A formula é simples, basta nalgumas palavras trocar o “ó” por um “eu”, noutras palavras não se tira nada mas põe-se um “i” lá pelo meio e fazemos um figurão.
Exemplos: escola – escuela; ponte – puente; troco – trueco; barco – biarco; merda – mierda, caralh… - carailh ou carialh…; gin – gin; tónico – tiónico.
Este vocabulário esteve em desuso aquando colocaram um brasileiro lá no Mar Y Arte e o nosso Cmdt Beiga não precisou de falar estranjeiro.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Regata Rias Baixas Baiona - Aveiro (Correcções e aditamentos)

Comunicado de extrema importancia que recebi do armador do NVV Véronique, Exmo Sr Engº João Fernando Madail Veiga.


"Um piqueno erro no texto anexo, a largada de Baiona é a 10 de Julho e não a 9 como referi.
O resto mantêm-se, transportes, horas e instruções.
A distancia de Baiona a Aveiro são 90 milhas, sendo 3 até ao Cabo Sileiro e 87 até à Barra de Aveiro.
O tanque de combustível tem 87 litros, que dá para cerca de 30 horas de máquina.
A garrafeira tem 15 garrafas de tinto e 3 de champanhe, que dá para cerca de 4 horas e alguns minutos de Mar.
O interior do NVV Veronique está um pouco, digamos, abixanado. (Se alguém mandar alguma boca está quilhado comigo)."

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Regata Rias Baixas - Baiona - Aveiro



Ela aí está, a regata Rias Baixas - Baiona - Aveiro.
O nosso camarada Exmo Sr. Engº João Fernando Madail Veiga, proprietário da esbelta embarcação NVV Véronique já convocou os mouros (eu e o Julio Quirino) para trazerem o NVV Vèronique para baixo, depois de ele o levar para cima.
A esta nobre tripulação vai caber a não menos nobre tarefa de fazer a pernada Baiona - Aveiro numa distância de aprox. 120 milhas.
Abaixo subescrevo a convocatória que me foi enviada pelo armador, junto com um manual de passagem de eclusas, que poderá ser útil ao mais comum dos mortais que se aventurar pela zona do Canal da Piramides em Aveiro, ou pela zona das lezirias ribatejanas, onde existem muitas comportas nas valas e que em época de cheias ficam com nivel médio mais elevado.

Uma imagem a repetir este ano, o NVV Véronique na Galiza, tripulado por 2 mouros


"Tripulação:

Como já vos informei, não vou poder fazer a pernada Baiona Aveiro da Regata Arcachon-Rias Baixas-Aveiro.
Os dados do NVV Veronique, cuidados a ter, manual de instruções, usw, vão estar na mesa de cartas.
A garrafeira vai estar no local costumeiro.
A largada em Baiona vai ser a 03 Jul 2009 Às 1500 locais e os transportes vão sair de Aveiro dia 02 ao fim da tarde (ver www.avela.pt)
Por questões de cortesia com os froggies, os nossos lugares de amarração vão ser para os gajos.

Assim, o Veronique deverá ser amarrado no Canal das Piramides, logo a seguir à eclusas, no pontão da Avela que está marcado no pic anexo.
(atenção à passagem da eclusa, que deverá estar aberta e a ponte levadiça para cima, não me quilhem a ponte nem a eclusa que o Mario Lino ainda me obriga a pagá-las)
Outro cuidado a ter é a ponte da REFER e a da A25. Das eclusas lá são 500 m, dá espaço para manobrar, mas nunca se sabe.
A sonda no canal das Piramides é boa, 3 m a meia maré (lá dentro a maré está sempre cheia, por conta das eclusas)


Vocês alguma vez passaram uma eclusa?
Eu ensino:
Primeiro eles abrem a comporta de entrada. Vocês entram.
Depois eles fecham a comportam de entrada. Vocês esperam. (como o canal é estreito, 5 m, tenham uma defensa em cada bordo enquanto a agua exterior equilibra com a interior)
Depois abrem a comporta interior, Vocês saiem.
Durante beste tempo, convém estarem sóbrios e a ponte estar levantada.

Agora que já sabem passar uma eclusa, tenham juizo, se puderem, e façam uma boa navegação.

Joao Madail Veiga
"

domingo, 10 de maio de 2009

Quem vai para o mar...

Quem vai para o mar ... coloca os bujões quando ainda está em terra.
Senão o que acontece é que a água entra por um orificio chamado boeira e inunda o respectivo compartimento.
Foi o que aconteceu este sábado ao nosso Paulo (Free), que afirma que foi sabotagem, o que vale é que o Pedro estava atento em pelno campo de regata e efectuou o respectivo reboque até terra.
Na foto o momento da chegada com o catamarã com os flutuadores inundados, claro que o reporter foi devidamente alertado para o acontecimento que se desenrolava ao largo da Mui Nobre Vila d'Alhandra e fez a reportagem á chegada.


Na foto o Pedro e o Mascarilha (cão) a largarem o Paulo em porto seguro




Boeiras - Furos existentes no fundo da embarcação, junto à quilha, para esgoto da água. As boeiras são tapadas com bujões.

domingo, 19 de abril de 2009

O Sindroma da S. Nautica - A saga continua

Tudo indica que a Mama, vai ter mais um sóci0, custa-nos chegar a essa conclusão, mas desta parece que é a sério, senão o barco não seria colocado á venda.
Mais uma vez se concretiza o sindroma e a maldição da nossa Secção Nautica, incompatibiliza o binómio mulher versus barco, só que desta vez o dito cujo tem de colocar o barco á venda, facto que desde já lamentamos e prestamos desde já a nossa total solidariedade para com o lesado.
Entretanto a Mama colocou em campo o seu gabinete de apoio a este tipo de situações, já foi prestado todo o apoio psicológico, (isto de vender um barco ñão é uma decisão fácil), foi disponilbilizado alojamento nas suas instalações, caso o dito cujo assim o solicite.

Veja a introdução em http://mamalhandra.blogspot.com/search?q=o+sindroma
O anuncio da venda do barco está em http://enalhandra.blogspot.com/search?q=vende-se

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Lá se foi a Páscoa

Mais uma vez os navegantes d’Alhandra e arriba Tejo foram atraiçoados pelos avisos de mau tempo para a Páscoa, como vem sendo habitual, uma semana antes da saída, já os arautos da desgraça apregoavam que ia estar mau tempo, “chuva”, “18 nós de vento”, “frio”, “nuvens”, uma intempérie pegada, enfim um dilúvio apenas relatado na celebre obra de Jorge Amado “Os Velhos Marinheiros”.
E depois temos aqueles que dizem, “para a outra semana é que vai tar bom”, pois, porque isto das previsões meteorológicas é uma ciência que não está ao alcance de todos, até o Manel Gomes já está ultrapassado.
Bem, posto esta introdução, navegador que é navegador, gosta de navegar, as previsões ajudam no planeamento da viagem, neste caso a viagem não era longa ( 3 a 4 horitas), normalmente aproveita-se uma janela de bom tempo e lá vamos nós, assim haja vontade, já não é caso único o facto estarmos sentados numa de esplanada e de repente estamos ao leme rio acima, basta haver mais um doido a dizer “vamos”, e até parece que isso não faltou, quando chegarmos logo nos acomodamos e adaptamos, se fosse uma viagem de vários dias a levar com um temporal no focinho ainda se compreendia…
(Se bem me lembro, como dizia o Vitorino Menésio, o ano passado esteve bem pior e a frota foi para cima.)
Aliás, desde uma família completa (cão incluído), mantimentos e mais tralha, metidos na minúscula cabine do “Free”, até ao “Blue Dolphins” que aparece com o Cap. Mega todo equipado com o rigor de quem enfrenta a tempestade da sua vida, parecia ele que tinha atravessado o grande oceano ou o Mar da Palha, digno de uma chegada aos Açores com entrada directa no Peter’s, houve de tudo, até foi fundado o serviço oficial de pilotos de Valada, mas por favor, não me digam que por causa de uns choviscos e umas bufas de vento, “não há condições”.
Mas temos a cereja no topo do bolo que é aquele autor que publica os avisos de mau tempo nas crónicas “Lá se vai a Páscoa”, (aqui o pessoal começa a abanar ), de seguida vem “Lá se vai a Páscoa – A sequela”, (aqui o pessoal já treme com tanto aviso), e depois deixa o pessoal na duvida com “Lá se vai a Páscoa, ou talvez não”.
Entretanto não diz mais nada e larga d’Alhandra ás 5 da matina de sábado, com o sentimento de missão cumprida, concorrência afastada, iria ter uma ilha só para ele.

Temos de dar graças ao facto de o nosso saudoso Infante D. Henrique não ter acesso a previsões meteorológicas, senão a esta hora ainda estaria na ponta de Sagres a olhar o horizonte com a página do windguru na mão, a dizer que para a semana é que ia estar bom, isto se não chover …
Estes sim, os homens da época quinhentista, faziam-se ao mar com qualquer tempo, e previsões só no final da viagem.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Crise? Mas que crise?

Pois, este fim de semana fez-me lembrar um titulo de um antigo "velho" album dos Supertramp, denominado "Crisis, what crisis?"

Foi um fim de semana em cheio, todos ficaram a ganhar, desta vez ninguem se pode queixar.
No sábado de manhã, apanhei um ventinho digno do Mar da Palha e fiz uma manhã a velejar como não fazia há muito.

Vamos ao que interessa, foi fim de semana de derby futebolistico, e como dizia, não sendo eu a pessoa mais indicada para falar de futebol ou de politica, acho que foi um fim de semana muito positivo graças ao resultado do Benfica - Sporting e tudo temos a agradecer ao gajo do apito, um tal de Lucilio, que é aquele tipo que em caso de dúvida, faz o "deixa que eu resolvo".

A minha análise positiva do fim de semana é a seguinte e deixou muita gente satisfeita:
- O Benfica ganhou, o espanhol aguenta-se mais uns tempos, e o Kim fez uma grande exibição ao defender 3 pénaltis.
- O Sporting, apesar de perder nos pénaltis, (sim porque até aí estavam empatados) apesar de estar a fazer uma época de merda, ficou com uma boa desculpa para perder a Taça, ou seja, o Árbitro, desta vez não foram só eles a ter a culpa, logo podem-se dar por satisfeitos.
- O Sócrates ficou satisfeito, com esta polémica ninguem se lembrou da merda que ele faz e muito menos da crise, o caso Freeport vai ficar esquecido até á próxima jornada.
- A Manuela Ferreira Leite tambem deve ter dado graças a Deus por ninguem se ter lembrado que ela não fala.
- Hoje nos empregos, (quem ainda os tem) ninguem se deve ter lembrado da crise.
- A comunicação social vai ter tema para os próximos 3 ou 4 dias, vão ser promovidos vários debates, e os comentadores do costume vão encaixar umas massas.
- Dizem que o autor principal tambem encaixou umas massas, porque estava a falar alternadamente com os dirigentes dos 2 clubes para ver quem dava mais, (dizem que um tal de Vieira fez a maior licitação).
Como dizia, melhor que isto não é possivel, nunca o resultado de um jogo de futebol agradou a tanta gente, só espero sinceramente que o indice de violência doméstica não tenha subido drásticamente nas casas com pais de familia Sportinguistas, não daria uma onda tão positiva a este fim de semana.

Ah, desculpem-me a imparcialidade, eu sou do Belenenses, mas o Benfica e o Sporting tambem me dão grandes alegrias, o Porto nem por isso.

domingo, 22 de março de 2009

Alhandra Book of Records

Foi batido mais um recorde, desta feita foi de permanência encalhado no Mouchão d'Alhandra, o autor da proeza foi o Skipper do veleiro "Free" que no dia 21 de Março conseguiu estar encalhado durante cerca de 2 horas e 30 minutos, no extenso cabeço do nosso Mouchão.



O encalhe deu-se por cerca das 17h e 20 minutos com uma maré de vazante e vento Norte, o desencalhanço deu-se no virar da maré e já jogava o Derby.
Pelas 20 horas o Free acostava na Real e Mui Nobre Marina d'Alhandra

quinta-feira, 19 de março de 2009

I Grande Regatta Oceanica do Choupalinho

Extra, Extra

Ora vinha eu de torna viagem de serviço, quando recebo um telefonema do meu amigo e camarada de grandes navegações, o Sr Engº João Fernando Madail Veiga.

Teor da Mensagem:
- Ó ribatejano, camarada, amigo, palhaço desta vida, tive mais uma ideia de merda, e mais uma vez preciso da tua cumplicidade, porque isto de ser só um a fazer merda, como compreendes, torna tudo mais dificil.
O que achas de organizarmos em conjunto com aqueles tipos da Figueira, a "1ª Grande Regatta Oceanica do Choupalinho" em Coimbra?

Acho uma boa ideia, mas explica-me uma ou duas coisas, em Coimbra não há oceano, só rio e pouco, e já agora em que barcos se faz a regata?

- Foda-se, lá tás tu a complicar, só sabes desconversar, caga lá no rio e nos barcos, o que nos interessa a nós é o Leitão.

Regata de Leitão?

- Porra para ti, a regata é o pretexto para fugirmos de casa e o Leitão é o pretexto para nos embebedarmos.
Mas se fizeres muita questão, sempre se pode lá mete umas canoas, com uma bóia de rondagem, isto a não mais de 5 metros do restaurante, sempre damos uma volta para abrir o apetite e bebemos mais uma garrafita de tinto.

Olha lá ó Sr engº, melhorando a ideia, arranja maneira de lá meter 3 ou 4 Optimists e fazemos um Match Racing de Masters, já fizemos disso lá no Ribatejo.

- Olha, por causa dessas tuas ideias ribatejanas, (que normalmente aparecem á mesa do Baptista)é que gosto de dividir as culpas contigo, concordo tanto com a tua ideia que apesar de não estares em Aveiro, vou já para o Baptista e vou comer a tua posta de Bacalhau, espero que não te importes que beba a tua parte do vinho.

Assim nasceu mais uma ideia de merda das Organizações Veiga/MAMA, a realizar depois do Cruzeiro á Berlenga.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

De Abeiro a Bila do Conde, ganda biagem


Ora, eram mais ou menos nobe trinta da matina quando eu mais o Beiga e mais o Bolha, chegámos á Lota Belha, já tinhamos ido ás comprinhas e ao gásóleo, não fosse acontecer mais uma bez qualquer coisa de inebitábel, e lá entrámos a bordo do NBB Béronique, com o nosso Cmdt Beiga a fazer publicidade á receita que iria confecionar para o nosso almoço "bacalhau abanado", uma especialidade, dizia.
Eu ainda tentei meter uma cunha e disse que tinha uma dúzia de croquetes, que tinham bindo d'Alhandra, de propósito para se comerem na biage, mas tirei logo o cabalinho da chuba, o Beiga disse logo, "o almoço bai ser bacalhau abanado", a coisa prometia.
Saímos para o grande mar oceano eram 11.30, lá nos fizemos a um mar para senhoras, velas no ar, cabelos ao bento, pensamento no bacalhau.
Pelas 12.30 o Beiga, dá conhecimento ao pessoal da flotilha, que após malhar duas garrafas de tinto, vai começar a fazedura do seu bacalhau.

Momento da anunciação via rádio a pilhas

Como já é normal nestas organizações, nem tudo pode correr bem, o nosso Beiga prepara os ingredientes e lá encontra um tacho mesmo á medida da receita, sinceramente eu e o Bolha ficámos com a impressão que era dois numeros abaixo, mas o Beiga dizia que era mesmo assim, alem de abanado, o bacalhau tambem era apertado, ah, as batatas e as cebolas tambem, o alho que o bacalhau queria, só o encontrei no outro dia quando lavei a louça.


Plena concentração no momento da introdução dos ingredientes no tacho


Até que:
-Ó Bolha abre a bilha.
Porra, isso é muito abichanado, não te estás a referir á botija do gás?
-É isso, abre lá essa merda.
Beiga, a botija tá aberta.
- Atão aperta o rutor, tens essa merdaça mal apertada.
Tá apertado, e a botija tá muito lebe, acho que não tem gás, e a outra tambem não.
-Não pode ser, eu quando comprei tinha gás.
Então tá explicado, a bilha teve gás mas entretanto o Machadinho e o Galacho devem ter bindo cozinhar para o teu barco sem tu saberes e gastaram o teu gás, foi sabotagem, etc, etc.
- Tá resolbido, o bacalhau fica para o jantar, quando chegarmos a Leça compramos uma botija, ó campino ainda tens aí aquelas coisas fálicas e abichanadas que trouxeste lá da mouraria?
A tripulação do Liberum, prontificou-se a cozinhar o bacalhau noutro barco, assim como a consumi-lo, esta situação foi rejeitada, o bacalhau continuaria a ser abanado até Leça e seria consumido ao jantar, situação que não se concretizou, uma bez que o Cmdt Pardal Spikingue queria ir jantar a uma tasca e ber os golos do Liedson na Telebizon.
A noite acabou com fun a bordo do "LotsOfFun", com o Cmdt Pardal Spikingue a fazer contas ao Whisky que já tinha buido e a conspurcar o ambiente.

Momentos antes da fuga de gás


Dia 22 de Febereiro
Deixámos Leixões pela trazeira, já com bilha de gás (com gás) a bordo, e com o bacalhau pronto a ser cozinhado desde o dia anterior, desta vez é que era, iriamos almoçar o bacalhau em Bila do Conde, até lá ainda tinha de lebar mais um abanão de duas horitas e meia.
Pelas 12.30, com as proas debidamente cheias de baselina, entrámos a estreita, impenetrábel e quase birgem, barra do rio Abe.
Atracámos, o Cmdt Pardal Spiking sai a correr aos gritos e compra um jornal com os golos do Liedson, o Cmdt Beiga, grita aos 4 bentos "bamos comer o bacalhau", ups, não foi desta, o rutor da camping gás taba abariado, pronto bamos a uma tasca.
Andámos por aqui e ali até á janta, surpresa, habia bacalhau para o jantar, finalmente, não era abanado, mas pronto.
De salientar que neste jantar, o Cmdt Beiga passou a maior bergonha da sua bida de marinheiro, uma coisa destas não se faz, taba o Beiga sentado na mesa bip, todo bem comportadinho, como mandam as regras, e taba o pessoal da ABELA pela sua amura de Bombordo desta mesa, numa descomunal orgia de binho e de branco, até que um dos conbidados se birou para o Beiga e disse: "o Sr. Cmdt e Engº Beiga deve tar a passar uma gande bergonha com o seu pessoal, não é berdade?".
- É berdade Sr Béreador, aquele meu pessoal só faz é beber, e eu tou aqui cheio de sede.
Ficou grabado em prefácio naquela Bila do Conde que:
"Nunca na história daquela bila, tantos, biram tão poucos, beber tanto, em tão pouco tempo".
O Machadinho pedia mais binho, o Pardal perguntava se tinham bisto os golos do Liedson, debido ao exagerado consumo de binho o jantar foi 3 euros mais caro e o Beiga pagou duas bezes que se quilhou.

O Sr Cmdt e Engº e a cambada de consumidores


Dia 23 de Febereiro
Pelas 9 horas já as cabrinhas da noite anterior pastabam em cima do pontão, o Pardal perguntaba se alguem tinha bisto os golos do Liedson, fomos mais o Beiga comprar um rutor, para uma derradeira tentatiba de cozinhar o bacalhau, que entretanto se passaria a chamar "de torna biage, ensopado em azeite á mais de 48 horas", á cautela comi mais um croissante e comprei 6 carcaças.
Instalou-se o rutor nobo, o fogão continuaba sem acender, o Bolha fez uma inspecção mais cuidada e chegou á conclusão que o tubo deixaba passar ar, secalhar taba roto, e taba mesmo roto, aliás taba queimado pelo cano do escapo do NBB Bérónique, finalmente o problema taba resolbido, bamos para o mar comer o bacalhau.
Não sem antes o Bolha gritar "Ó Beiga, ligás-te o gás, mas desligáste o acelarador e esta merda não acelera", mas pronto, o Beiga lá se introduziu nobamente no compartimento do motor e resolbeu a questão, é que ele é Engenheiro.
Fizémos um pequeno briefing antes de largarmos e informámos o Pardal que estávamos com ele a ver o jogo, logo tinhamos bisto os golos do Liedson.
Finalmente comemos o bacalhau, meia horita depois já taba o Beiga com fraqueza a perguntar se eram horas da merenda.
- Ó Beiga, são duas e trinta, acabámos de almoçar á meia hora
O que tem? Não se pode merendar? Não?
As coisas ficaram calmas por mais meia hora, até que puxo pela minha caneta e começo a rabiscar o diário da biage, tinha de aparecer o Beiga a perguntar:
- Olha lá ó ribatejano, o que tá a fazer?
Ora, tou a escreber, não tenho mais nada que fazer!
- Não tens que fazer? Não tens que fazer? Com tantas garrafas de binho ainda por abrir, e este diz-me que não tem nada que fazer, bai mas é abrir uma garrafa de binho.
Rápidamente acatei a ordem, sob pena de sofrer algum processo disciplinar ou coisa parecida, porra, o Beiga é colega de curso do Vasco Moscoso de Aragão, que conhece o mestre de uma traineira, ainda me obrigaba a ir a nado para terra, que me fazia bem.
O resto da biage correu bem, uma belejada de grande luxo, ligando o motor só quando foi estritamente preciso.
Em paralelo decorreu uma proba de motónáutica, que foi ganha por uma embarcação de Abeiro (coincidência), desde já os nossos parabêns á embarcação motora "Liberum" e ao seu piloto Bonito Galacho.


Com esta treta toda, eu bi os golos do Liedson, não bi foi as 153 bailarinas.

Organizações Beiga, SA/MAMA/Produções Mar da Palha

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O Pirata do Mar da Palha

Afinal sempre existe, para aqueles que lá para os lados de Aveiro ou Ilhavo que lutam constantemente com o mar, e que duvidavam da sua existência, ele aí está, o verdadeiro Adamastor, qual espirito do Tenebroso Mar da Palha.

Brevemente, num cinema perto de si, de nós não, o d'Alhandra encerrou para férias do pessoal á uns bons 25 anos e até agora o pessoal ainda tá de férias, gandas malukos.

Ah, entretanto quiseram fazer do dito cujo um museu, mas havia pessoal que não tava de férias, mas que tambem não fazia nada, e então não deixaram a Srª Presidenta da Camara fazer, então ela fez o museu noutro lado.

Entretanto o pessoal que não faz nada, mas que tambem não deixa fazer, diz que quer que se faça lá qualquer coisa.

Grandioso, mas grandioso mesmo, Cruzeiro da Páscoa - Valada 2009

Extra, extra, extra!!!!!

Dias 10, 11 e 12 de Abril de 2009

Cruzeiro da Páscoa a Valada do Ribatejo

Saída da Mui Nobre i Notável Vila d'Alhandra no dia 10 de Abril
Regresso no dia 12 de Abril.

O Programa está patente em http://uvalhandra.blogspot.com

A M.A.M.A. apoia esta iniciativa da União dos Veleiros d'Alhandra e patrocina a reunião de Skippers a realizar no dia 9 pelas 22 horas.

Tambem vêm uns barquitos lá dos lados da capital, mas como saímos mais a montante, devemos ser os primeiros a ocupar o pontão de Valada, pelo menos vamos fazer por isso.

Vamos invadir Valada e que a Mama esteja connosco.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Passatempo

A MAMA em parceria com os ENA, promove o passatempo que consiste em que os participantes identifiquem os figurantes na Publicação "Insólitos de estaleiro ou de estalar"publicada em http://enalhandra.blogspot.com/, respeitosamente, sujeitos A; B; e C.

Os participantes poderão deixar a sua resposta nos comentários desta publicação.

Ao primeiro participante a responder correctamente, será atribuida uma garrafa de bebida alcoolica destilada na antiga caledónia (Whiskie) da marca existente em stock a bordo do N.V.Volare

A todos os participantes será atribuido o regime de bar aberto a bordo do N.V.Volare (que se encontra em terra), a fim de se esgotar o stock da época transata.
A data e hora de atribuição do prémio e bar aberto será oportunamente comunicada neste espaço.

Nota: Os participantes cujo nome seja iniciado pela letra P e tenham barco com letra F, não poderão participar neste passatempo, uma vez que já sabem as soluções.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Cursos 2009 - Abertura de inscrições

Agora que é chegada a época do “defeso”, é altura dos nossos veraneantes se instruirem e como o saber não ocupa espaço, (para alguns, não há espaço para o saber, mas paciência), A MAMA, em parceria com os ENA, promove as seguintes acções de Formação:

- Graduação em Patrão de Estaleiro
Requisitos:
-Ter tentado reparar 3 vezes, recuperar 2 vezes ou fazer um barco pelo menos 1 vez, por métodos navais e não pelo método carroçarias.
Possuir há mais de um ano a graduação de Patrão de Esplanada e haver feito uso comprovado.
-Conhecer pelo menos 3 peças de palamenta, saber o significado desta palavra e articular 2 frases completas com termos náuticos.
-Saber fazer 2 nós da arte de marinheiro (nó torto e azelha não contam, assim como nós de camionista).

- Graduação em Patrão de Esplanada
Requisitos:
-Ter passado pelo menos todos os sábados e domigos de manhã, sentado na esplanada, a olhar para a marina.
-Comprovativo de consumo minimo de um café diário até ás 11 horas e de uma mini até ás 13 horas.
-Se proprietário de embarcação, nunca pode ter sido apanhado a levar copos do bar para bordo sobre o pretexto do “eu já trago”.
-Saber os nome de todos os barcos que se encontrem no seu campo de visão.
-Ser possuidor da graduação de Marineiro desde o inicio do Verão anterior.

- Graduação de Marineiro ( veraneante de Marina).
Requisitos:
-Ter dado mais de 100 passos em cima do trapiche da Marina
Prova de atestado de equilibrio em cima de um “finger” a falar com um feliz proprietário de uma embarcação á vela.
-Ter lido pelo menos 3 vezes “Os Velhos marinheiros ou o Capitão de Longo Curso” de Jorge Amado, e saber de cor o nome do protagonista principal.
-Haver ajudado pelos menos 3 vezes em acções de atracagem sem estorvar ou fazer merda de outro género.
-Possuir á pelos menos 3 anos a graduação de Bebe Bicas.

- Graduação de Bebe Bicas
Requisitos:
-Haver passado os ultimos 3 anos a beber bicas na esplanada, ou ter bebido 500 bicas acompanhado da respectiva senhora, quando acompanhado da não respectiva não conta.
-Nunca haver sido apanhado a pirar-se sem pagar a bica.
-Possuir pólo do clube com a roda de leme estampada e exibir o mesmo quando vai beber a respectiva.
-Encher o peito quando lhe chamarem de Comandante, e responder com modéstia que não gosta que o tratem assim.
-Fazer prova comprovada de que fala com pessoas que têm ou andam de barco.
*

Posto isto, não esperes mais. faz-te um homem, sê mais um a amandar bocas aos gajos dos barcos, não fiques calado e quando disseres merda, pelo menos estás habilitado.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Cruzeiro Abeiro-Bila do Conde-Abeiro

No seguimento dos grandes Ebentos e na saga de ligação cultural e gastronómica entre as duas primeiras localidades do dicionário (A Alhandra e Abeiro) vamo-nos ligar desta bez a uma quarta localidade, Bila do Conde, uma bez que a terceira é Biana e a quinta é Cascais.
Deste modo passo a transcreber a ideia do nosso já amigo Engº Beiga, a qual me foi comunicada atempadamente frente a uma balente posta de bacalhau e a qual mereceu a minha melhor atenção (tou a falar da posta) a ideia tambem, mas como tava entretido deixei andar, até pensei que fosse brincadeira, mas pronto ele apanhou-me distraído e tá aí a transcrição dos "Ventosgas".

"Está agendado para o proximo Carnaval, 21, 22 e 23 de Fevereiro, o I Grande e Monumental Cruzeiro a Vila do Conde.
O programa, ainda em elaboração, passa por visitas aos melhores restaurantes locais, doçarias conventuais, estações termais e casas de alterne, entre outras.
Teremos à nossa disposição práticos locais para a entrada da Barra do Ave, 130 metros de pontão acostável no centro da cidade, 50 kgs de febras, 122 garrafões de vinho e 142 dançarinas exóticas de origens ainda mais exóticas.
Para quem, apesar das bailarinas, tiver frio, a organização marcará dormidas nas melhores residenciais de Vila do Conde.
Agradeço que me vão dizendo do vosso interesse, para não falhar depois no numero das bailarinas".

-Uma ideia original de "Organizações Beiga, Sa", com o apoio da M.A.M.A.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Prémio MAMA/Publicação/Comentário 2008

A comissão instaladora da MAMA, decidiu unilateralmente atribuir a Mui Nobre Distinção a uma sua publicação assim como a comentário associado á mesma.
A Distinção vai para a publicação de 27 de Junho de 2008, intitulada "O Capitão das ostras ou as aventuras do Cmdt Ostreiro", que poderá ser vista em:
http://mamalhandra.blogspot.com/search?q=O+capit%C3%A3o+das+ostras

Do mesmo modo não quisemos deixar de distinguir o comentário anónimo associado á mesma publicação, claro que a comissão instaladora da Mama, sabe quem é o autor de tão ilustres linhas, mas os nossos principios impedem a sua divulgação (a não ser que paguem bem e o anónimo não cubra a melhor oferta).

Comentário anónimo:
Pois, é verdade mas não se esqueçam de duas coisa:
1 - Só erra quem faz, e só encalha quem navega.
2 - Só encalham os barcos de verdade pois existem por aí uns alguidares de plástico a que chamam de "veleiros" com uma amostra de "quilha" retráctil que gostavam um dia de poder encalhar desta maneira..... Invejosos!!!

Direito de resposta ao comentário anónimo:
1- É verdade, só encalha quem navega.
2- O pior é quem só navega uma vez por ano e comete a proeza de fazer o "All in one", ou seja "eu navego, logo encalho".
3- Não é verdade que só encalham barcos de verdade, o meu puto tem um modelo telecomandado, e ás vezes tambem encalha.
4- Os alguidares de plástico têm nome, chamam-se "DC 740", e são considerados os melhores barcos do mundo, quiçá do universo, e encalham de qualquer maneira, foram feitos para isso.

P.s. Se o anónimo comentar esta merda, a Mama reserva-se no direito de divulgar o nome do gajo.

Bom Ano

A MAMA, deseja a todos associados, utentes, simpatizantes, penduras e respectivos leitores, que devidamente acompanhados de suas familias, amigos, gajas boas e amantes, um bom ano de 2009.
Aproveito o ensejo para pedir que acabem com as bocas e os comentários referentes ao fracasso dos planos para o Reveillon, para o ano tentaremos fazer melhor, (tarefa que não será dificil).
Não serão consultados sites de previsões meteorológicas e outras coisas do genero, vamos desconfiar de pessoas que se apresentem no bar um mês antes com páginas do Wind-Guru, agradecemos aos leitores que denunciem casos do genero a fim de tomarmos as devidas providências.
Este ano não foi nenhum barco d'Alhandra ao Terreiro do Paço, para o ano iremos mais, de certeza, não vai estar de chuva, vento de 16 e tal nozes de sudoeste e nevoeiro que quase não se via a 2 milhas de distância.
Convem tambem elucidar alguns leitores e companheiros que quando se combina algo para "depois de almoço", é um bocadinho diferente de aparecerem "antes de jantar".

Posto isto, um bom ano a todos os que vierem por bem, e á gajas boas que tambem vierem.

VIVA A NOSSA MARINA, PAGAMO-LA, LOGO USAMO-LA