segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Outras navegações e deambulações

Este fim de semana fui de visita a terras serranias de Arruda, diga-se dos vinhos.
O Zé veio da pesca com umas douradas e uns robalinhos, apanhados ali para os lados daquele tipo que um dia quiz passar passar o Cabo das Tormentas, de seu nome Vasco da Gama.
Deixe-mos a cultura de lado, o Zé, lembrou-se e bem, de juntar umas sardinhas e fazer uma chamada á navegação.
Lá fomos direitos á sua quinta fazer uma inspecção pós vindima e elaborar uma previsão de consumos internos.

Indicando a minha previsão de consumo interno para a próxima época

Como já ouvi numa canção "Almost Paradise"

Conclusão: Os robalos podem ser bons, as douradas tambem, a sarda ainda melhor, mas onde aparecem as sardinhas, os outros todos caiem por terra, e se estas estavam boas.

Ah e tal, o vinho á pressão tambem se deixava beber.

P.s: Neste dia ficámos a saber que até com uvas se consegue fazer vinho.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Vamos pó Porto e pa Bila do Conde, carago.

E é já no dia 17 de Outubro que bamos sair de Abeiro, mais precisamente do trapiche da Abela, na Lota Belha, com destino á Inbicta, para a habitual jantarada.
Desta bez parece que não está planeada nenhuma inbasão da ribeira e pelos bistos até bai haber lugares para amarração.

O ano passado foi assim na ribeira da Inbicta

Embarcações confirmadas:
Zurk / NVV Veronique / Freedom / Liberum / Casvic / Bruma II / Chemy / Celta Morgana / Mike Davis-Porto de Aveiro / Lotsofun / Jonas.

No dia seguinte fazemos planos de nos apresentarmos na Bila do Conde onde bamos almoçar e apanhar a cabra do costume.
O regresso ao Porto será de Andante e depois na CP para Abeiro.

Este ano, já foi assim na Bila do Conde, coisa linda de se ber

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Regras de Regata versus largadas

Não sendo catedrático em regras de regata e muito menos exemplo para alguem, sendo mais apologista do "desvia que dá para eu passar", sou no entanto grande apreciador dos momentos das largadas, e fã incondicional das falsas partidas praticadas pelos, digamos, adversários.
E como se avizinham mais uma ou duas regatitas até ao final do ano, vou aqui deixar alguns exemplos, reparos, ou chamadas de (des)atenção, para o que se costuma passar, e eu desejo sinceramente que se repita por muitas regatas.
Anuncio de regata: Só lê quem quer, e a mais não é obrigado, sempre se pode perguntar a um ou outro membro de outra tripulação o que consta naquele papel afixado no nº 113 da Miguel Bombarda, e numa ou outra fotocópia deambulante.
Reunião de timoneiros, a pomposa "Skippers Meeting": A esta vai toda a gente, skippers, não skippers, figurantes de pontão e outros "bebe bicas"é de bom tom e fica bem, tiram-se duvidas que não existem e fazem-se perguntas sábias sobre o percurso que é o mesmo de á 30 anos para cá, os novatos nestas andanças, não arriscam uma pergunta parva com receio de levar uma resposta ainda mais parva, do tipo "sei lá!!!"
O Momento da Largada:
Apesar do mastro de sinais, envergar as devidas bandeiras da classe, preparação e procedimentos de largada, ainda há quem pense que as ditas estavam ali para que o mastro ficasse mais bonito por ser 25 de Abril, 1º de Maio, 10 de Junho, 5 de Outubro ou 1º de Dezembro.
O Juri dá os procedimentos via Rádio VHF, mas os fanáticos das falsas largadas, tambem não sintonizam o rádio na devida frequência, leia-se canal 77, um tá desligado, outra tá na RFM e inclusivé outro tá a ouvir a "Bola Branca", ainda há um que costuma ouvir as informações de transito nesta altura.
Depois disto, as desculpas são as mais variadas, "tava longe não vi as bandeiras", "tava longe não ouvi os apitos", "não contei os apitos", "perguntei se era a partida e disseram que sim", "fui atrás dos outros", nestas coisas o tipo do transito é o ultimo a partir, e vai sempre atrás de alguem, que por sua vez tambem está enganado.
É disto que eu gosto nas regatas, disto e da sandes de coirates acompanhada da respectiva "mini", agora designada por "bejeca", "jola" e incluivé por "mine", numa qualquer Casa do Benfica perto de si, ou tasca da rua do cais.
E pronto, para aqueles mais aficionados e fanáticos das regatas, deixo a minha compreensão e uma palavra de apreço:
"Que se foda a taça"
(ah e tal, lá tá ele a dizer asneiras, foda-se é sempre o mesmo)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Minas e Armadilhas Tejo-Meixão-Redes 2009

Está aberto oficiosamante o percurso de minas e armadilhas.


O percurso situa-se entre os limites da Ponte da Leziria (Carregado) e a Vila Ribatejana de Valada do Ribatejo, sendo o maior grau de dificuldade entre Salvaterra de Magos e Valada.
Nas fotos podemos ver algumas situações de slalom entre bóias nos canal de acesso a Valada, nomeadamente no canal de enfiamento entre o Pinheiro e o Batelão encalhado.


O percurso é composto por material altamente sofisticado, proporcionando grandes graus de dificuldade ao longo do percurso, necessitando aos participantes um elevado grau de perspicácia e um grande sentido de "sempre alerta".

Material utilizado,e grau de dificuldade:

- Jerrycans - Visiveis a distância acessivel permitindo desviar o rumo atempadamente.

- Garrafões de lexivia e detergentes - Visiveis a menor distância, mas mesmo assim com alguma atenção consegue-se evitar.

- Garrafas de agua 1,5 l - Estas só se vêm de muito perto e á contra-luz não se dislumbram, pelo que a atenção tem deser redobrada.

- Garrafas de 1/2 litro e boias de cortiça - Não se vêm, principalmente a partir de 5 cm de mareta então é impossivel, se conseguirmos evitar as anteriores, não nos livramos de levar com estas.

- Cabos submersos entre bóias - Esta é a cereja no topo do bolo, para aqueles experts que julgam que conseguem evitar todas as bóias, garrafões, garrafas e outros perigos, desta não se safam, estes ditos cabos encontram-se submersos entre os 20 cm e 2 m de profundidade, portanto os incautos que se acautelem. Este percurso é consideradado o supra sumo dos "parte hélices, lemes e patilhões", de vez em quando tambem empena veios, pelo que nada foi deixado ao acaso.

O percurso é patrocinado por comunidades locais (mão de obra), e pelos "nuestros hermanos" lá de terras do nosso amigo João Carlos, (que é sócio do CNCascais), que fornecem o equipamento graciosamente.

A arbitragem ainda não está a cargo de ninguem, para já é inexistente.