quinta-feira, 30 de junho de 2011

"aqui não se pode comer, e pôe-te a pau"

O abaixo descrito é tão absurdo que só pode ser fixação cientifica e da boa, por isso peço que não levem a sério, digo eu.

Depois da cena "do aqui não se pode pintar", agora vem a cena do "aqui não se pode comer", passo a relatar, :

- Atáo não é que um grupo de sócios lá do clube, cometia do abuso de todas as semanas almoçar lá á sombra do barco de outro sócio, só que o espaço ocupado pela mesa, que era montada e desmontada na hora, foi abruptamente ocupado, e dificultado o acesso, por uma "mão-cheia" de atrelados vazios, que deviam de estar a estorvar noutros sitio, mas pronto assim foram estorvar quem estorvava.

O desgraçado do cozinheiro ( que por acaso tem nome de peixe seco) e proprietário do barco que fazia a sombra, foi apanhado no meio da rua pelo Cabo da Guarda, há tempos promovido a Sargento de Dia á caserna, e diz-lhe, "pá a partir de agora acabaram-se os almoços á sombra do barco, e põe-te a pau comigo que eu não sou o César" (ainda hoje tou para saber o que o Imperador Romano tem a ver com isto, mas prontes".

Sem mais explicações, o Cabo da Guarda mete-se na sua viatura auto-propria e diz-se que até hoje não apareceu, deve andar a acartar bilhas de gás, dizem.

Cenas como esta, fazem-me lembrar coisas da tropa, tinha-mos lá na Companhia, um Cabo Readmitido, que carinhosamente chamava-mos Rato Mickey, que por acaso uma vez por mês, fazia o serviço de Sargento de Dia, nesse dia o gajo era o "Sargento "mais fudido do Regimento, quem o visse a acordar o pessoal de manhã, até parecia que távamos na tropa.

Mas do mesmo modo que o pessoal não se levantava da cama, os almoços também não vão parar, como diz o ditado "não sirvas a quem serviu".

Tou mesmo a ver, um dia destes vem o Cabo da Guarda (coisa horrorosa), e diz-me em andamento "pá, não podes escrever, olha que eu não sou, (deixa cá ver)... huum, isso mesmo!!!

in "Memórias de um tripulante"