domingo, 6 de maio de 2012

Uma história quase trágico-marítima (em forma de poesia)

Ao final da tarde fui á Secção
Tive de fazer um resgate ao largo do Mouchão
Vi um gajo a fazer largos em frente ao museu
pensei, o que é que lhe deu
Com a água a vazar e ondulação
Para onde é que eles vão?
Para onde ele quer ir
Pensei que não devia estar a curtir
Ficou sem motor, ele e os cães
Pensei, telemóvel não tens
Começou a dar aos braços, tava eu na ponta da marina
será que me está a confundir com uma garina?
Quando pensei em bazar dali para fora
vi que não estava a dizer "adeus, ó vai-te embora"
afinal tava aflito
peguei num barco e fui ter com o dito
lá mais abaixo o consegui agarrar
dei-lhe um cabo para atar
nem um nó sabia dar
dei por mim com a água do Tejo a rebocar
com algum custo á Alhandra conseguimos chegar
e eu cheguei atrasado na hora de jantar