segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ás vezes... fico triste, prontes!

Pois, ás vezes apetecia-me mandar uma carrada de gente á merda, mas em vez disso fico triste.
Considero-me uma pessoa viajada, desloco-me a clubes onde promovem a sã camaradagem e o convivio, outros promovem passeios passeios com os meninos do IPO do Porto e até alugam palhaços para dar uns momentos de alegria.
Depois deparo-me com uma ilha de incautos marinheiros e com uma nau á deriva á beira do tejo
atracada, onde se promovem a titulo gratuito os motins, o escárnio e o mal-dizer, umas vezes infundado e outras vezes mal-fundamentado, até posso dar o braço a torcer e dizer que lá no fundo, poderia haver uma réstia de razão, mas não, o modo como as coisas são feitas, deita logo tudo a perder, a razão perde-se, e quem acaba por perder são os incautos marinheiros da nau.
As coisas pioram quando pessoas em quem confiámos e embarcámos timidamente na nau, provocam os motins.
As atitudes ficam para quem as pratica, os cães ladram e a caravana passa, e o barrete serve apenas em quem o enfiar.

Lá vão dizer "lá tá ele a provocar", mas não, é tudo uma mera coincidência, tambem podem dizer que "metade dÁlhandra não gosta de ti", olha, temos pena, prefiro poucos mas bons, mas destes cada vez há menos.

In "Memórias de um tripulante"

3 comentários:

joao madail veiga disse...

De um grande marinheiro, Jacques Brell:
"...
Viens il me reste trois sous
On va aller se les boire
Chez la mère Françoise
Viens il me reste trois sous
Et si c'est pas assez
Ben il me restera l'ardoise
Puis on ira manger
Des moules et puis des frites
Des frites et puis des moules
Et du vin de Moselle
Et si t'es encore triste
On ira voir les filles
Chez la madame Andrée
Parait qu'y en a de nouvelles
On rechantera comme avant
On sera bien tous les deux
Comme quand on était jeunes
Comme quand c'était le temps
Que j'avais de l'argent
..."

João Manuel Rodrigues disse...

Dans le port d`Amsterdam
Y a des marins qui chantent
Les rêves qui les hantent
Au large d`Amsterdam
Dans le port d`Amsterdam
Y a des marins qui dorment
Comme des oriflammes
Le long des berges mornes
Dans le port d`Amsterdam
Y a des marins qui meurent
Pleins de bière et de drames
Aux premières lueurs
Mais dans le port d`Amsterdam
Y a des marins qui naissent
Dans la chaleur épaisse
Des langueurs océanes

Eugénio disse...

tô como tu...
Dans le port d`Amsterdam ......