quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Apontamentos de Náutica

Regeira:
- Espia passada a amarra, a bóia, terra ou lugar conveniente para dar movimento ao navio, especialmente para fazer cabeça ou mantê-lo fixo.
Os portugueses usavam-na na Índia, principalmente para bater a terra, melhorar a posição do navio por meio de virador dado a ancorote devidamente espiado.

Hoje em dia é utilizada nas nossas amarrações de marina e pontões adjacentes, alertamos para os armadores que utilizam este cabo como amarração permanente, para o facto de não se esquecerem de o desamarrar (nomeadamente na proa), sob pena de a embarcação se atravessar na corrente, então com a corrente pela proa é uma trapalhada das grandes, como já se veio a verificar, e depois, vem lá o Murphy e diz que quando as coisas estão mal a tendência é para piorar, então se a embarcação for grandinha ainda pior.

Diz quem viu acontecer coisas destas que foi um espectáculo digno de, sei lá... foi mau, foi a tragédia, o horror... o drama!!!

3 comentários:

Vasco Moscoso de Aragão disse...

Tenho lá em casa um livro que explica isso muito bem.
Da minha parte regeiro sempre a embarcação, à proa e à popa com tudo que é cabo e regeira.
Nem os temporais do (tenebroso) Mar da Palha me arrancam o navio do cais.

Anónimo disse...

Pá! Onde é que foi isso? Quem era o mestre?
Eu sou ao arrais do rebocador de serviço à barra de Alhandra e não fui informado?

João Manuel Rodrigues disse...

"Isso" aconteceu na Real e Mui Nobre Marina d'Alhandra, foi uma tragédia, o horror, o drama.

Quem ia ao leme, pois, dizem que era grande, não grande coisa.
E como não vi, não digo mais nada.

João