sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal

Como dizia o outro "mamai-vos uns aos outros", nesta época e não só.

Se o meu tio, Sua Brochelência o Bispo de Ourém e Fátima, sabe que escrevi esta cena, nunca mais me dá a mesada.

Beijos e abraços, love and kisses, etc, etc.

P.s: Não tenho andado inspirado, desculpem.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Não te deixarei morrer David Crockett ( V )

Desta feita mais um pequeno episódio de ficção, passado lá num clube á beira Rio plantado, cuja semelhança com a realidade é mera coincidencia.

Convocaram-se todos os sócios (pagantes, passantes e não) para um plenário de sócios (vulgo assembleia geral) a realizar um dia destes.

Ao respectivo plenário assistiram alguns dirigentes do mesmo, sócios, nem por isso.

Atão onde param os 71 sócios que elegeram os corpos gerentes por maioria?
Pelo menos um ou dois podiam ter lá ido, pá, assim não se brinca, os homens até se esforçaram, meteram cadeiras pelo menos para uma boa meia dúzia, não fora um tal de António Soares (Caxuxo) e a coisa passava em branco, e mesmo esse foi como dirigente.

Como ouvi dizer uma vez ao Sr Bush, "shame on you"

Podem dizer o que quiserem mas não estou a relatar nenhuma inverdade.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dia de Romaria



Como diz o ditado popular, depois da tempestade vem o Bonanza, e assim que se dissipou a forte depressão que se abateu sobre esta vila á beira Tejo plantada, vieram os profetas da desgraça efectuar a sua analise dos estragos.

Estando fora de moda as romarias á Nª Senhora da Conceição e do Cabo da Vila, este domingo, dia de passeio, como diz a canção, (só faltava mesmo o rapaz a pedir queijadas), foi dia de romaria á Nª Senhora do Flutuador Que Deu á Costa.



Pouco tempo depois da transformação do Tri em Cata



No dia dos acontecimentos, chuvas, ventos, marés, lixo, mas... onde estão eles?


Ena, ena, hoje é dia de sol, vamos ver o flutuador, o passadão já tá limpo, não sobra pra nós, vamos lá dar uns bitaiques, viva o Bonanza.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Apontamentos de Náutica

Regeira:
- Espia passada a amarra, a bóia, terra ou lugar conveniente para dar movimento ao navio, especialmente para fazer cabeça ou mantê-lo fixo.
Os portugueses usavam-na na Índia, principalmente para bater a terra, melhorar a posição do navio por meio de virador dado a ancorote devidamente espiado.

Hoje em dia é utilizada nas nossas amarrações de marina e pontões adjacentes, alertamos para os armadores que utilizam este cabo como amarração permanente, para o facto de não se esquecerem de o desamarrar (nomeadamente na proa), sob pena de a embarcação se atravessar na corrente, então com a corrente pela proa é uma trapalhada das grandes, como já se veio a verificar, e depois, vem lá o Murphy e diz que quando as coisas estão mal a tendência é para piorar, então se a embarcação for grandinha ainda pior.

Diz quem viu acontecer coisas destas que foi um espectáculo digno de, sei lá... foi mau, foi a tragédia, o horror... o drama!!!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

De 4 (quatro) para O (zero), de repente!

Então e aquela de um grande navegador, aqui destes lados que não digo o nome nem que me apertem os ditos.

Aqui o people bem diz que quando eu morder a língua, morro envenenado, mas até lá que se lixe, faço como o Poeta Alegre, "a mim ninguém me cala".

Atão não é que ia uma tripulação maravilha, (daquelas escolhidas a dedo), pela Cala das Barcas abaixo, (a que atravessa o Tenebroso, leia-se Mar da Palha), discutiam então em pleno andamento, (deslocamento, como queiram chamar), a teoria de passagem da balizagem, "ah e tal a Bóia 1 passa-se ao contrário, não se passa nada, do outro lado não há água (nem vinho), quando de repente acontece o evitável, ouve-se o estrondo e o cabecear típico de habitual encalhanço.

Recomposta do susto, o armador pergunta ao tipo que ia ao leme:

Pá, que foi isto?
- Encalhámos, fdsss!!!
Pois, isso sabemos mas não viste por onde ias?
- Claro que vi, até ia com 4 metros d'áuga e de repente ficou a Zero, olha pra aqui, tá a Zero!
Isso é o Odometro, ias a 4 nós, encalhás-te ficas-te parado, Zero nós.
- Olha, se calhar foi isso...

LOL...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

"aqui não se pode comer, e pôe-te a pau"

O abaixo descrito é tão absurdo que só pode ser fixação cientifica e da boa, por isso peço que não levem a sério, digo eu.

Depois da cena "do aqui não se pode pintar", agora vem a cena do "aqui não se pode comer", passo a relatar, :

- Atáo não é que um grupo de sócios lá do clube, cometia do abuso de todas as semanas almoçar lá á sombra do barco de outro sócio, só que o espaço ocupado pela mesa, que era montada e desmontada na hora, foi abruptamente ocupado, e dificultado o acesso, por uma "mão-cheia" de atrelados vazios, que deviam de estar a estorvar noutros sitio, mas pronto assim foram estorvar quem estorvava.

O desgraçado do cozinheiro ( que por acaso tem nome de peixe seco) e proprietário do barco que fazia a sombra, foi apanhado no meio da rua pelo Cabo da Guarda, há tempos promovido a Sargento de Dia á caserna, e diz-lhe, "pá a partir de agora acabaram-se os almoços á sombra do barco, e põe-te a pau comigo que eu não sou o César" (ainda hoje tou para saber o que o Imperador Romano tem a ver com isto, mas prontes".

Sem mais explicações, o Cabo da Guarda mete-se na sua viatura auto-propria e diz-se que até hoje não apareceu, deve andar a acartar bilhas de gás, dizem.

Cenas como esta, fazem-me lembrar coisas da tropa, tinha-mos lá na Companhia, um Cabo Readmitido, que carinhosamente chamava-mos Rato Mickey, que por acaso uma vez por mês, fazia o serviço de Sargento de Dia, nesse dia o gajo era o "Sargento "mais fudido do Regimento, quem o visse a acordar o pessoal de manhã, até parecia que távamos na tropa.

Mas do mesmo modo que o pessoal não se levantava da cama, os almoços também não vão parar, como diz o ditado "não sirvas a quem serviu".

Tou mesmo a ver, um dia destes vem o Cabo da Guarda (coisa horrorosa), e diz-me em andamento "pá, não podes escrever, olha que eu não sou, (deixa cá ver)... huum, isso mesmo!!!

in "Memórias de um tripulante"

domingo, 8 de maio de 2011

Só a Inveja os mata (aos outros)



Como vem sendo habitual, sábado seguinte á data de 4 de Maio, efectua-se o respectivo ritual de Bar aberto a bordo do Veleiro mai lindo da Mui Nobre e Real Marina d'Alhandra.

Como ainda não sou proprietário de um 50 pés (houve reclamações nesse sentido), vi-me forçado a expandir as instalações.



Lançado o respectivo aviso á navegação, o convivas lá foram comparecendo á chamada, provocando uma parcial rotura do Stock de bebida existente, nomeadamento de Gin, situação que foi resolvida atempadamente.




No final do dia, a linha de flutuação já apresentava valores próximos do normal, uma vez que o stock a bordo ia diminuido, de salientar que como é normal nestas siutações, nunca tão poucos bebem tanto em tão pouco tempo.


Balancete final:


67 mines, 3 mines pretas, 2,750 ml de gin, 1,200 ml de água tónica,1,650 ml de Porto, 0,550 ml de Martini, 0,300 de aguardente medronho, 0,600 ml de whisky, 0,300 de Macieira, 1 lata de Ice tea.


Foi timidamente consumido 2/3 de um bolo de aniversário, cortesia (surpresa)da tripulação do Galileo


A todos os presentes, o autor destas linhas agradece, aos quais dou um conselho ou sugestão:


"Bebam água"


Para o "outros" digo: Só a inveja vos mata...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Não te deixarei morrer David Crockett (IV)

Adivinhem quem voltou para o vosso convívio, claro que não foi D.Sebastião, foi mais uma narrativa de ficção, daqueles episódios que cuja semelhança com a realidade é mera coincidência, ou qualquer coisa que a ser verdade, mais valia não ser coincidência.


O episódio de hoje chama-se "O Francês" ou "O Cerimonial Marítimo)


Dia 19 de Março do ano de 2011, da graça de Deus nosso Senhor, numa vila á beira rio plantada, rio esse que poderemos chamar Tejo, teve a "felicidade" de ver aproximar-se da Mui Nobre e Real Marina d'Alhandra, um veleiro de silhueta desconhecida, um Sloop de alumínio ostentando pavilhão de terras de França, vindo de Saint Malo, de seu nome Jean Frederic e o seu filho de 12 anos, aterram n'Alhandra, não se vislumbrando nenhum "dono" da marina, eu e o Rui Silva (o de Arruda), tomámos a iniciativa de ajudar nas manobras de atracagem e consequente cerimonial marítimo, como aliás é apanágio nestas situações.


Não sendo caso único, não é todos os dias que um navegador estrangeiro se atreve a passar as portas da Capital e sobe as águas do Tejo, já travei conhecimento com um casal anglo-nipónico que estando a dar a volta ao mundo, subiu até Valada, acabando por lá passar o verão, há dois anos também vi chegar a Valada um "Ketch" Britânico, e não nos podemos esquecer do casal francês que veio parar á marina de Vila Franca como seu "Ovni" de 7 metros e lá foi ficando.

O francês também cá foi ficando e contando as histórias dos tempos que passava no mar, sempre que regressava de viagem, lá o ia visitar ao barco, e com um "ça va bien" e outras coisas do género lá nos íamos entendendo, ao sábado á tarde a frase era "allez á lá ginja", o Jean lá se calçava á pressa, e saltava para dentro do "Blue Dolphins" e seguíamos viagem até á Ginginha.


Este fim sábado soube que o Jean se tinha ido embora, fazendo intenções de rumar á Madeira, Açores e finalmente Saint Malo, soube também, que não sendo a iniciativa de dois sócios, este ter-se-ia ido embora sem uma lembrança da sua paragem n'Alhandra. Não tendo o clube galhardetes para oferecer (shame on you), e não havendo responsável do clube presente, estes dois sócios compraram uma bandeira do clube e ofereceram ao Jean, isto em nome do clube, deixando em aberto que eventualmente o clube assumisse a oferta. Não só o clube não assumiu, como a resposta foi "tá pago e o clube precisa de dinheiro", uma resposta destas é de homem.


No entanto e pela simpatia que o Jean granjeou, houve um grupo de sócios que se quis juntar aos dois em questão, e o custo da bandeira (25,00 €, leia-se vinte e cinco euros), foi assumido pelos sócios abaixo mencionados:


Américo C. Lopes, Américo Caetano, Bruno Prazeres, Daniel Cavaleiro, Egidio Candeias, Francisco Amaral, Frederico Blanco de Sousa, João Rodrigues, João Ramos (cavalas), João Tibério, Joaquim Cabral, Jeremy Cavaleiro, Luis Silva (Tójó)Marco Santos, Miguel Gomes, Paulo Garrafão, Paulo Madaíl, Pedro Cabral, Valada de Sousa, Rui Miguel (Mega)Valentim Albuquerque, Vasco Gonçalves.


Agora, qualquer semelhança com a ficção, é mera realidade, senão vejamos: Há uns anos, vindo dos lados da Galiza, aportei em Aveiro, essa bela cidade pela qual me apaixonei, vindo enquadrado numa frota da Associação Aveirense de Vela de Cruzeiro, que entretanto me adoptou, travei conhecimento com o presidente daquela associação, na altura, Paulo Reis, que fazia questão de me dar um "recuerdo" da minha (na altura efemera) passagem pelo clube, vendo que não havia galhardetes do clube ou bandeiras disponiveis, arrancou da parede do clube a unica que havia e fazia parte da decoração, mas não me deixou sair de lá, sem o respectivo simbolismo e cerimonial a que os homens do mar estão habituados, e faz de nós pessoas diferentes.


in "Memórias de um tripulante"

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Antigo submarino "Albacora" de novo no activo

Em continuação do post anterior, concluímos que a nossa marinha, não teve outra alternativa senão colocar de novo o "Albacora" no activo, os testes de navegabilidade já começaram, foi iniciada a parte em que o submarino afunda, brevemente prevê-se que se realize a fase de testes para voltar á superficie, diga-se a flutuar.


Quando li, "Albacora" afunda-se no Tejo, vi logo que estava de novo no activo, lindo, somos mesmos um país de marinheiros.

(Foto: Correio da Manhã)

sábado, 15 de janeiro de 2011

Submarino d'agua doce?

Atão não é que o nosso novo submarino, (e digo nosso porque também estou a pagar a factura) não estava preparado para as águas do Oceano Atlântico, atão os submarinos não navegam no Oceano Atlântico?
Ah, e o problema foi detectado em alto mar, altamente, atão o fornecedor não fez testes de mar, tou mesmo a ver, sem testes de mar era mais barato e nós aproveitámos, sempre servia de treino e fazíamos nós os testes.
Tudo isto se deve, (segundo um porta voz da Marinha) a um " problema de juventude, ou seja, estamos habituados a comprar sucata que só dá problemas por ser velha, agora uma coisa nova em folha, tem problemas por ser nova, ah, e o próximo ainda não chegou e dizem que já vem com o mesmo problema, tipo acessório.

Uma juventude problemática

Só os velhinhos patrulhas da classe "Cacine", que estão ao serviço desde o tempo das calendas, não têm destas modernices "problemas de Juventude", sinceramente.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Aviso á Navegação (coincidência ou não)

Hoje liguei a caixinha de surpresas e tinham-me enviado este aviso á navegação, sinceramente não entendi ... (Lol)
Mas não sei porquê, deu-me uma vontade louca de o partilhar, vá-se lá saber porquê?

GA49
MONSANTORADIO
102203 UTC JAN 11
NAV. WARNING 050/11
PORTUGAL-PORTUGAL CONTINENTAL
-COSTA OESTE
REBOCADOR COMANDANTE AGUAS
(IMO 6729438) REBOCA "OBELIX "
(PO/FF-146-AL) ENTRE PORTO DE
LEIXOES E O PORTO DE AVEIRO
COMPRIMENTO TOTAL DO REBOQUE
540 METROS.
ETD PORTO DE LEIXOES 102230
JAN11 HORAS LOCAIS.
ETA PORTO DE AVEIRO 110500
JAN11 HORAS LOCAIS
SOLICITA-SE RESGUARDO.
NNNN

O resguardo estende-se até ás cercanias do Tenebroso Mar da Palha, leia-se Alhandra