terça-feira, 30 de outubro de 2007

De Abeiro ao Porto, ida e bolta no NBBBéronique

Dia 27 e 28 de Outubro fomos dar uma bolta ao Porto a bordo do NBB (Nabio á Bela do Beiga)Béronique.
Dia 26 á noite cheguei a San Jacint sur la mer onde pernoitei no nabio.
De acordo com o Skipper Beiga (mais tarde promobido a Sleeper), taba tudo bem, se bem que os 300 litros de água anunciados no depósito só deu para mim labar os dentes, aí eu pensei: tou a gastar muita água ou já abariei esta merda, depois lá se chegou á conclusão que não habia água a bordo e eu fiquei mais descansado.

Dia 27 0800 Hleg, o Beiga acorda o policia maritimo de serbiço e abiza pela rádio que o nabio Béronique bai sair a barra para ir pó Porto, e tinha um ETA ás 1400 horas, (isto debe ter gerado um alerta de terrorismo, porque tinhamos um GNR á nossa espera na muralha, para nos darmos a conhecer).

Entretanto a flotilha junta-se na meia laranja onde já nos aguardaba o Delmar com o seu barco de corrida e saimos rumo ao mar alto com ondas de 1,53m com pontinhas brancas e bento pelo focinho.
Entretanto lá iamos oubindo o altifalante do Beiga, faina geral disto, tripulação, faina geral daquilo etc, e já com as belas no ar fomos fazer o chek list que normalmente se faz em terra, e então foi assim:
- o coiso de ber o bento taba abariado
- o radar não taba lá (taba na oficina)
- o coiso de ver a fundura não o bi
- o piloto automático taba bom, mas fartou-se de bolir, chegou a Espinho e abariou

Uns momentos em que obriguei o Beiga a ficar acordado, os outros dois (não digo o nome nem que o Beiga me obrigue) estabam na cabine a ber se enjoavam

O Beiga disse, ide-bos lixar, eu bou dormir, não birem esta merda ("speaking words or wisdom, let it be").

Imagens inéditas do nosso Sleeper


Mas tudo bem, o comando do nabio foi assumido pela restante tripulação, eu, o Fletcher e o Eugénio (tudo homens com "O" grande), chegámos á barra do Douro com duas horas e binte minutos de atraso e já não tibemos autorização para atracar em Gaia.
Após as reclamações apresentadas ás "Organizações Beiga SA", pelos outros barcos que chegaram mais cedo (ninguem os mandou ir á pressa), o Beiga cagou no Menezes e meteu uma cunha ao Rui do Rio e atracámos na ribeira do Porto onde taba o GNR á nossa espera todo preocupado(debia ser por causa do ETA).

E lá fomos á GNR, não sem antes cumprirmos a tradição da abertura do champanhe após a entrada da barra, ás bezes chega-se a entrar duas e tres bezes.

Á meia noite, a "Organizações Beiga SA" presenteou os participantes com um brilhante fogo de artificio, aí tebe bem.


O fogo de artificio organizado pelas "Organizações Beiga, SA"

Dia 28 0700, alborada, desta bez fizemos o chek list antes de sairmos, o motor daba um apito a dizer que não habia óleo, quando perguntámos ao Beiga, este disse que tinha, mas taba em casa, fomos comprar óleo e fomos embora para Abeiro.
O momento em que o Béronique se preparaba para ultrapassar o "Maike Deibis" por sotabento

Após a fabulosa ultrapassagem ao barco de corrida

Desta bez tinhamos o bento pelas omoplatas e o mar com ondas de 2,16m a 2,96m, bindas directamente do Mar da Palha, mas sem pontinhas brancas, chegámos a S. Jacint sur la mer ás 1600 mais ou menos.


Ondas de 2,653m bindas directamente do Mar da Palha

O megafone comprado nos chineses é que não se abariou.
Mais um exito das "Organizações Beiga SA" em parceria com a "MAMA".

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

O Sindroma da Secção de Vela

Já se suspeitava, ouvia-se falar, mas a realidade cada vez mais atesta os factos, ele existe.
A M.A.M.A. ouve os rumores no bar e vai confirmar com próprio.
A noticia cai como uma bomba, sem nada que o fizesse esperar, no melhor pano cai a nódoa.
O Zé Mário (nome ficticio) desabafa:
"Isto deve ser maldição, secalhar vou ter de me separar, ao fim de "N" anos sem problemas conjugais, de um momento para o outro chateiam-me por tudo e por nada, o mundo desaba, não aguento isto é contagioso, deve ser uma doença".
Pois, a maldição está instalada, ao pé disto Tutankamon não é nada, esta maldição está a atacar os que entraram para a instituição no final da década de 70 inicio de 80, o que prova que no caso de ser um virus, tem um longo período de incubação e ataca poucos anos após o matrimónio.
A melhor forma de tratamento é assumir a doença desde o inicio, se não assumida, não há cura nem tratamento possivel.
Vamos chamar-lhe sindroma, uma vez instalado no portador ele percorre as veias e artérias, inunda todos os vasos do corpo, tornando-se impossivel de erradicar, temos que viver com ele, ele torna-nos dependentes, viciados compulsivos, muito pior que qualquer droga dura. Só assim podemos compreender porque quando estamos na borda d'água, nos sentimos bem, estamos a saborear a sua essencia, um ou dois dias sem lá aparecermos, entramos em paranóia, convulsão, rabujice, etc, é a ressaca.
Só assim se compreende o porquê de lá irmos de manhãnzinha antes do trabalho e á tardinha temos de lá voltar.
Não se vislumbra cura possivel nos horinzontes mais próximos.




O Virus mora ali, o barracão amaldiçoado.

A M.A.M.A. já manifestou a sua solidariedade e disponibilizou o seu S.A.P. (Serviço de Apoio Psicopático) para com o sujeito passivo, para já não deve haver problemas de maior até porque o mesmo é proprietário de embracação com condições de habitabilidade, pelo que deste modo caso a previsões se concretizem, a M.A.M.A. abre-lhe as portas.

Começa a surgir um problema, a habitual peladinha da vespera de Natal, de solteiros x casados, poderá vir a ser substituida por solteiros x divorciados, talvez se consiga fazer um trio de arbitragem com os casados, a ver vamos.


Tutankamon, será que a sua maldição paira sobre a Secção de Vela (agora Secção Náutica)?

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Era uma vez... uma regata em Vila Franca de Xira.

Balde de água fria... não há regata, tá grande uma sulada, tá muito vento, etc, etc.

Surge uma vaga de fundo, não há regata mas há almoço, o J.Tibéro, Skipper do "Falua" (Nice), informa que se tiver tripulação á altura se vai apresentar na marina de V.F.Xira á hora marcada,(tipo Chico da nora) com as condicionantes de na eventualidade de não haver regata temos almoço, o Mega aplaude, somos uma terra de marinheiros, vamos embora.


Cmdt J.Tibéro e Cmdt Toka-toka no Falua (Nice), rumo ao desconhecido (nesta altura ainda não sabiamos o que era o almoço).

O "Cavalinhas" a bordo do "Falua" (Nice)

Para além da tripulação do Falua (Nice), responderam à chamada o "Oceanus", "Sheherazade","Nostrum", "Evaluna", "Blue Dolphin", "Falua", "Paulo do Catamarã", e empurrado por esta vaga de fundo aparece o "Nichu's".

100 % dos Sócios da M.A.M.A. (Béuzinho, Toka-toka e Pica-pau, Dani), os outros ficam a olhar, a M.A.M.A. não é para todos.

Olha como é que o gajo ficou!


O Cmdt Pica-Pau a meter-lhe medo.



Cmdt Pica-Pau destemido a lavar a cara com o espumaço.

Conclusão: Presentemente existe um défice de tripulações para as embarcações existentes, há a necessidade urgente de se fundar a U.V.A. - União dos Veleiros d'Alhandra, tendo como objecto gerir situações deste género no futuro.

No sentido de minimizar os cargos presidenciais e de incompatibildade Constitucional, procura-se Presidente para a Associação mencionada no parágrafo acima, a M.A.M.A, não querendo reinar em casa alheira, desculpem, alheia (tem a ver com o jantar de ontem), prestará todo o apoio necessário para que a U.V.A. seja uma realidade, assim como todo o sumo daí extraido após a fermentação.

A. M.A.M.A. deixa aqui publicamente a sua palavra de agradecimento á pessoa do Joaquim Augusto, que mesmo sem regata fez questão de bem receber a tripulações que se deslocaram d' Alhandra para as Instalações do U.D.Vilafranquense. A M.A.M.A está com ele.