domingo, 28 de fevereiro de 2010

O Serviço Cívico

Pedro, de seu apelido Germano dos Santos, Éddy, da parte do famoso ciclista Merckx, velejador da Secção de Vela do Alhandra Sporting, este sim, desde piquenino, no seu tempo considerado o melhor proa da zona centro e limítrofes, detentor da maior subida a um mastro de Vaurien ao largo de Vilamoura com vagas de 5 metros, foi chamado á justiça.
Levado á presença de um Juiz sob a acusação de várias infracções ao código da estrada, fixado o montante de coimas a pagar no valor aproximado de 600 euros, e não tendo este possibilidades de satisfazer os desejos da justiça, foi-lhe colocada a questão de cumprir serviço cívico numa instituição de solidariedade social ou de utilidade publica do concelho onde reside.
O Pedro colocou a hipotese de a pena ser cumprida na Secção Náutica do Alhandra Sporting Club, uma vez que fica perto da sua residência, (e até porque até passa lá os dias).
A sentença foi proferida:
O cidadão em questão, foi condenado a cumprir pena de trabalho comunitário, na Secção Náutica do Alhandra, 4 horas por dia, durante um mês.
Resta saber como o que é que o Pedro vai fazer nas outras 8 horas que passa lá por dia.
O clube, por acolher o condenado, recebe um subsidio de 6 euros diários.
Esta informação poderá ser útil a todos os sócios que tenham multas por pagar, a Secção agradece e depois é uma boa maneira de sair de casa sem ter de dar satisfações, "tenho de ir cumprir pena para a Secção".


Ora, não vem ninguém deste lado...



... deste também não...


... tira agora...

Quanto a mim, estou a pensar seriamente em mudar a minha morada fiscal, para "Real e Mui Nobre Marina d'Alhandra - Pontão C, embarcação "Volare", 2600 - 461 Alhandra, não vá o diabo tece-las e um dia ser condenado a prisão domiciliaria.

Ah, e o maluco sou eu!!!!!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Serviços

Nota: As fotos abaixo indicadas foram tiradas em periodo pós-laboral

Assim é que é, o serviço de arrais a funcionar ajudando os sócios, neste caso um dos sócios fundadores da MAMA

O Makito e o Chico do Cabo da Vila, primeiro trabalha-se, depois bebe-se

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Á vontade não é "á vontadinha"

N'Alhandra decorria o ano da graça de Deus de 2007 DC, mês de Agosto, o interviniente desta história é o "Robalinho", que nesta altura passava por uma fase da vida, digamos que "familiarmente chata", perante esta situação e uma vez que o mesmo fazia parte da tripulação, o armador do "Old Navy" disponibiliza a embarcação para o dito cuja ir lá dormir de vez em quando.
Claro que a cavalo dado não se olha o dente, e para um cagaréu habituado a traineiras e bateiras, esta situação era ouro sobre azul.

O Robalinho depressa se habituou a esta qualidade de vida, (era o meu vizinho da frente), e quem o queria ver, era depois de uns copos no bar, atravessava para a marina e muitas vezes até dormia no quintal, de manhã antes do pequeno almoço acordava e dava uns mergulhos no rio, com água a 29º, seguido de um duche de mangueira, deste modo o seu "modus viventus" inverteu-se, em vez de dormir no barco do outro de vez em quando, de vez em quando dormia em casa (qual seu vizinho de tráz).
"Qualidade de vida", dizia o moço.

Tirando uma vez em que este foi acordado no poço ás 09 h da matina de sábado, pela brigada fiscal da GNR a pedir o imposto de selo, tendo este que acordar o armador (e não se acorda ninguém a um sábado de manhã, pior só a um domingo), de resto a vida seguia o seu rumo, na Mui Nobre e Real Marina d'Alhandra.
Até que um dia, o Robalinho, demorou-se mais um pouco, descuidou-se, diz, e já era depois d'almoço vem o feliz armador, proprietário de esbelta embarcação, de seu nome "Old Navy", com a sua famelga toda atráz, com o intuito de fazer um passeio vespertino, pôr do sol a navegar, etc.

Deparasse-lhe o cenário de ter a sua embarcação ocupada por um feliz casalinho, seja, o Robalinho tinha convidado a namorada para passar a noite a bordo e descuidou-se com as horas, nem se apercebeu que o Sol já ia alto, o Sol e os gritos do Calhau (armador), com a família toda assistir ao despejo do inquilino, tendo o transbordo dos pertences sido efectuado de kayak tipo "sit on top", directamente para a margem, não havendo direito sequer a atravessar os trapiches.

Claro que ainda hoje o "Robalinho" afirma que "posso ter abusado um bocadinho, mas ele meteu-me á vontade, eu até fazia parte da tripulação".
Claro que sim, entre dormir uma noite ou outra no barco, e morar a bordo, a diferença quase não se nota, e á vontade não é á vontadinha.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sócio nº6 Sr. "Calhau"

Após varias ameaças, tentativas, mais truques e fintas ao sistema, o nosso "Calhau" lá ganhou estatuto, desta foi por antiguidade, pode-se até considerar esta entrada como um "Prémio Carreira".
Não foi fácil, a odisseia durava já à alguns anos, vende barco, sai de casa, volta para casa, não vende barco, compra casa, põe barco á venda, enfim.
Foi o próprio que me alertou para o facto de me estar a esquecer que face aos acontecimentos, ele já tinha ganho o direito a entrar para a M.A.M.A. mais não seja por "uso capião".
Deste modo damos as boas vindas ao nosso sócio meia dúzia.


Ora aqui estamos nós, na Sociedade Euterpe Alhandrense, numa festa de fim de ano lectivo dos nossos respectivos primogénitos, perante uma plateia que olhava para nós, vá-se lá saber porquê.
Os episódios anteriores podem ser consultados nos links abaixo:
http://mamalhandra.blogspot.com/search?q=o+sindroma
http://mamalhandra.blogspot.com/search?q=a+saga+continua