quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Não te deixarei morrer David Crockett (III)

Mais uma vez e na saga das grandes narrativas e algumas deambulações pelas tascas e tascões da Costa a Norte do Cabo da Roca, até mesmo do Cabo Mondego, desta vez coube-me em sorte uma tasca de Albergaria-a-Velha, ou seria a-Nova? Não interessa, no entanto tenho lá em casa um mapa que diz onde fica, (tambem tenho um garrafão que diz Água do Luso) depois vejo melhor.

Vou aqui deixar duas situações deliciosas (para variar) narradas á mesa do "Chez Alameda" na voz do meu Tio e Engº João Veiga, entre pipas de vinho e uma aba de vitela, não sem antes passarmos pelo hall de entrada da dita tasca, onde se vendia artigos de 2ª necessidade, desde alfaias, fogões a lenha, laminas de barbear e WD 40.

Para reflectir e reflectir (tipo espelho)

- Então nunca tinhas vindo aqui e tal, pois agora desde que o cabrão do Socras meteu cobrança nas secutes, tenho almoçado por aqui, senão ainda têm de fazer uma adenda ao orçamento do estado devido ás receitas das minhas passagens para almoçar em Aveiro e tal.

Entretanto reparámos que o MB estava fora de serviço, por acaso o meu Tio tinha tinha crédito e em ultimo caso até tínhamos dinheiro, mas não foi preciso utilizar o crédito.
O meu Tio perguntou se podia pagar em dinheiro e o feliz proprietário lá lhe fez o favor, afinal já lá almoça há uns anos valentes.

Mas a talhe de foice, o meu tio conta a história de uma tasca local, onde almoçava também há uns valentes anos, (ele tem mau feitio e precisa de almoçar todos os dias) um dia sem dinheiro (nem crédito), pergunta a um infeliz proprietário se este não se importa de o deixar ir levantar dinheiro ao MB.
O meu Tio remata a narrativa "fizeram o favor de me deixar ir levantar o dinheiro e eu nunca mais lá fui". (depois de pagar, nada de confusões)

Outra situação foi noutra tasca local, onde no meio de uma mariscada, um dos convivas se sentiu ligeiramente mal disposto, (devia ser de alguma gasosa estragada), o feliz proprietário rapidamente se prontificou a solucionar o caso, "ah e tal o senhor não paga nada e tal", posto isto, todos se começaram a sentir mal, e o proprietário apressadamente passou a frase do singular para o plural.
Remate final: "Fiquei cliente"

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Alhandra, terra de fenómenos... náuticos.

Decidida-mente, o Entroncamento já era, a Mui Nobre e Notável Vila D'Alhandra, vai apresentar a candidatura a "Terra dos Fenómenos".
Então não é que o monte de blocos flutuantes de cor negra, fabricados em plástico de alguidar, deram lugar a 4 plataformas flutuantes motorizadas, diz-se que é um modelo experimental, como tal fizeram-se logo 4 unidades, não vá a coisa correr mal com as 3 primeiras, sempre há uma quarta, é assim que mandam as regras dos protótipos.

Estas plataformas estão equipadas com 2 motores de 20 HP a 4 tempos, consola central e direcção hidráulica, e estima-se o seu custo unitário em cerca de 75.000 €, nada mau a titulo experimental.

Quando questionado quando á eficácia deste projecto, um suposto semi-responsável, diz que tá tudo aprovado para navegar, inclusive o projecto tem cerca de 1.000 páginas, logo daqui se pode deduzir uma parcela de custos, o papel.
Inclusive o nosso IPTM, que tanta burocracia e dificuldades coloca na aprovação de um simples veleiro para navegação costeira, aprovou "isto". De um momento para outro, palavras, como "navegabilidade", "manobrabilidade", "estabilidade", (nem vou falar em segurança), deixaram de fazer sentido, mas isto é apenas um opinião e vale o que vale, ou seja, nada comparado com "isto", senão vejamos.


Os alguidares devidamente acondicionados e preso entre si por pernes de plástico, varandins,vergueiros e cunhos de amarração em material zincado, (normalmente os zincos colocam-se no casco), para o piso do convés, não podia faltar o contraplacado de cofragem.

Parece que "isto" vai "navegar" com pessoas lá em cima, ouve-se até falar que todas juntas, as 4 experimentais, vão servir de palco flutuante, estou ansioso por ver o rancho folclórico aos pulos, ou então ver as condições de navegabilidade, numa sulada, daquelas vindas do Tenebroso Mar da Palha.


Os motores a 4 tempos, bom investimento, ao menos se o projecto não der resultado, pode ser que estas unidades venham a reverter a favor dos clubes náuticos locais, pois, porque "isto", é propriedade de uma Câmara Municipal 2 milhas a montante do local onde nos encontramos, ainda não tinha dito, peço desculpa.

"Isto" pode ser fundeado com 2 ferros Danfort de 35 Kg cada, e é suspendido á manápula, tou mesmo a ver, um fundo de boa tença, tipo areia e lodo, depois de bem unhado e sob o efeito do vácuo, este ferrinho a ser levantado á mão, bem podem chamar os passeantes a participar na manobra. (notem o pormenor do "poste" galvanizado)


A Proa, esbelta como é norma em todas as embarcações. (valha-me N.ª Sr.ª do Cabo da Vila)

A primeira unidade a navegar, estilo ora côncavo, ora convexo, á estonteante velocidade de 3 nós.
Com esta já ganhámos, vivá Alhandra.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cimeira da Nato - Aviso á Navegação


Atlântico Norte - Costa Oeste - Rio Tejo - Quase Mar da Palha
Marina d'Alhandra - Posição 38º 55’ 714 N 009º 00’ 299 W - Datum WGS 84

Avisa-se toda a navegação aero-marítima/fluvial, que a MAMA colocou á disposição da Cimeira da Nato, (que se realizará em Lisbonne no próximo fim de semana), as suas instalações na Real e Mui Nobre Marina d'Alhandra, Alhandra durante este período de tempo passará a chamar-se Alhandronne e o alcatrão passará a alcatronne.
O espaço aéreo da marina será interdito, pelo que todas as aeronaves, patos bravos, gaivotas desgarradas e outras aves de mau agoiro, serão abatidas sem aviso prévio.
Toda a navegação, kayaks, canoas, pranchas, barcos á vela, a motor e até a remos, deverão manter-se afastados, sob pena de serem afundados pelo submarino Barracuda que foi emprestado para o efeito, o novo não nos emprestaram porque ainda não tá pago.
Cá esperamos pelos camones, bifes, froguies e frittz, se não vierem é porque não quiserem.
Tá feito o aviso, depois não digam que não avisámos,

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Não te deixarei morrer David Crockett (Cap. II)

Como apanágio do livro com o mesmo nome, passamos mais um episódio que gostaria que não caísse no nosso esquecimento, chamamos a atenção para o facto, que o relato poderá ser pura ficção e qualquer semelhança com a realidade, é pura coincidência da boa.

- Crime, digo eu!

A tragédia, o horror, o drama.
Procuram-se classificações desaparecidas, um clube local, organiza um corrida de barcos á vela, mas na altura de dar prémios da prova do ano anterior (como é hábito), um alto responsável, afirma que um director que se havia entretanto demitido, havia, (vejam só horror, o drama) levado as classificações com ele.

A MAMA, vai ser totalmente imparcial nesta questão, até porque o referido director é cu-fundador desta prestigiada instituição, mas quisemos interrogar o visado com a questão.

Visado - "Pois é verdade, por todos os clubes por onde tenho passado e demitido, tenho o péssimo hábito de levar comigo todas as classificações de provas que organizei"

MAMA - Mas porquê? But why, Porquoi?

Visado - Apenas porque gosto de ser acusado por algo que não fiz quando não estou presente, e deste modo é sempre bom alguém ficar com as culpas da incompetência alheia.
É nas altura em que as coisas correm mal, que se assumem os erros e pega-se o touro pelos cornos, manda-se o Murphy á merda, e assume-se.
Sempre podemos fingir que vamos ao WC, e vamos embora.

Pronto, foi mais um dos muitos episódios que faremos os possíveis por recordar, como tudo isto é ficção, pode-se dizer que "aconteceu a um amigo de um amigo meu".

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

As "esperas" de touros 2 M a montante d'Alhandra

E cumpre-se a tradição de irmos de barco ás esperas de toiros, campinos e umas tantas vacas.

Coisa linda de se ver, havia de tudo, chapéus a 5 euros, 2 por 5 euros, um por um euro, queijadas de Sintra, almofadas para o cu, muita "jola" (abreviatura pós-moderna derivada do termo derivado da cerveja/cervejola).
Gente que veio de muito, mas muito longe para ver os toiros e as vacas, como o Sr. da foto, ilustre desconhecido, que um dia, ainda muito pequenino começou a andar nos barcos, fez carroças, desculpem, carroçarias, e ainda hoje faz barcos (e manjedouras para o gado).
Se alguém souber do seu paradeiro, deixe-se estar sossegado.


Momento de grande "aficcion" em que o Grupo de Moços Forcados Amadores d'Alhandra e Borda d'agua, se preparava para mais uma pega de cornos, o toiro, esse estava lá.


O Cabo, 1ª ajuda e o enrabujador, dos Moços Forcados Amadores d'Alhandra e Borda d'agua, após uma série de pegas de caras, o toiro não ficou na foto por motivos imprevistos, (é o que tá a dar).

Viva a festa brava e quanto mais brava melhor, a malta quer é sangue, há falta disso, pode ser do tinto.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A semana do Bacalhau

O bacalhau é um bicho dos diabos, adorado por uns, odiado por outros, uns comem-no á postas, outros preferem o rabo, dizem que até depois de morto continua a crescer, dizem.
Neste sentido e como apreciadores do dito cujo (á posta), organizámos a semana a comer bacalhau, a receita é simples, basta seguir os passos de 2 gajos que de férias e fartos de almoçar nas tascas dos arredores, lançaram mãos á obra, seja a 3 postas delicadamente retiradas de um bicho de 6,5 kg vindo directamente dos lados de Aveiro, leia-se Ílhavo, mais própriamente de um super-mercado da Gafanha da Boavista.

Os preparativos, grão d'um lado, bacalhau d'outro.

Dia 1 - Bacalhau cozido com grão:

Depois de bem demolhado (cerca de 2 dias e várias mudas de água), coze-se o bacalhau em água a ferver a 100 graus C (não fazer confusão com os ângulos rectos que fervem a 90º), quando o animal soltar a pele, junta-se do grão pré cozido dos frascos do Mini-Preço, espera-se um bocado e apaga-se o lume.
Não se juntaram ovos porque as postas eram grossas e cresceram.
Cada comensal tempera á sua maneira e come até se fartar, acompanha-se com vinho branco gentilmente oferecido pelo Zé Calçada.

Outros preparativos, leia-se ritual

Dia 2 - Salada de bacalhau com grão

Pega-se no bacalhau que sobrou do dia anterior e junta-se cebola picada, dispõe-se por camadas na travessa, para quem não gosta da cebola poder separar, ou quem não gosta do bacalhau poder comer o grão e o queijo de Nisa com pão da "padeiria" do largo da praça.
Tempera-se com pimenta, azeite e vinagre de vinho do Zé Calçada.


No final fica com bom aspecto, isto no primeiro dia, modéstia á parte

Dia 3 - Canzana de bacalhau
Pega-se numa frigideira das grandes, azeite e põe-se cebola a "aloirar", junta-se o bacalhau que sobrou do dia 2, assim como 8 ovos mexidos logo de seguida, alguma pimenta, misturar tudo muito bem, e servir ainda com o ovo húmido.
Não se tempera, nesta altura já só há minis a bordo.

Dia 4 - Salada de tomate com Rédon*

Pega-se no que restou do dia anterior, não se mexe muito, apenas QB, para soltar os bocados, faz-se uma salada de tomate quase maduro com oregãos por cima do Rédon.
Acompanha-se com umas garrafas de vinho abertas no fim de semana anterior.
Nota:
Todas estas receitas só fazem sentido se forem confeccionadas a bordo, como foi o caso, ou seja marinando (na marina).

*Prato derivado da alta "cuisine francesa", conhecido nos parques de campismo da Costa da Caparica como Restos d'ontem, neste caso também de anteontem.

Nota 2: Efectuei a correcção ortográfica mas acho que o Sr Windows não reconhece a palavra "Canzana"

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Friday summer nights at Royal Alhandra's Marina

No âmbito dos grandes eventos sócio-culturais, a M.A.M.A. em parceria com altas entidades não institucionais, lança o desafio deste verão, as "Noites temáticas de sexta-feira (á noite)"

Para já estão lançados os temas abaixo indicados:

- Noite da Caipirinha
- Noite do Mojito
- Noite da Morangosca
- Noite da Caipirosca
- Noite da Sangria
- Noite dos Petiscos

Pré-regulamento:
Cada barco e respectiva tripulação inscreve-se com sua receita temática devidamente confeccionada a bordo, será dado um tempo limite para apresentação da receita e todas elas serão provadas por todos os tripulantes inscritos que votarão na melhor (se ainda estiverem em condições, não tem de estar sóbrio).

Se por acaso uma dessas noites estiver de feição, prevemos a substituição do tema por uma regata nocturna, pelo que todas as tripulações deverão estar em estado de prontidão.

Aguardamos sugestões.

Organização: M.A.M.A. / UVA

Apoios: Estaleiros Bacalhau e Cia /Pensão Estrelinha / Leitaria Estrela D'Alva

Animação: Grupo de cantares amadores da Marina d'Alhandra

BREVEMENTE, NUMA MARINA PERTO DE SI

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Figuras d'Alhandra e da borda d'água

Chico Racha-a-Lenha, Francisco Prazeres de seu nome, muito se tem falado ácerca dele como velejador, considerado o maior embaixador d'Alhandra por esses mundo fora, se há navegadores com muitas milhas de mar, podemos dizer que o Chico é o velejador com mais quilómetros efectuados a bordo das Ford Transit do Alhandra S. Club, contando com 16 internacionalizações.

Velejador desde muito piquenino, detentor de vários títulos regionais, nacionais e internacionais, conseguiu na época passada o Titulo de Campeão Mundial de Vela Piquena, na classe Vaurien, classe de vela ligeira que abraçou quando largou os Europes.
Por tudo isto e muito mais que nem sequer me lembro, é justo de enaltecer desta forma os seus resultados, muitos deles obtidos á custa de muitas minis.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Estaleiros "Bacalhau"

Os "Estaleiros Bacalhau", situados temporariamente no quintal do Padre, apresentam um novo serviço de fibras, mantas e resinas, tendo como encarregado geral o Sr Francisco Casqueiro (Chico do Cabo d'Vila).
Este serviço só está disponível ás segundas feiras de manhã, nos outros dias trabalha num clube local com as funções de "pau para toda a obra" e á segunda depois de almoço, ninguém está em condições de trabalhar.

Para mais informa-mos que todos os trabalhos efectuados, são abençoados pela Paróquia de São João Baptista, com a bênção do meu tio, Sua Eminência O Bispo de Ourem e Fátima.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ás vezes... fico triste, prontes!

Pois, ás vezes apetecia-me mandar uma carrada de gente á merda, mas em vez disso fico triste.
Considero-me uma pessoa viajada, desloco-me a clubes onde promovem a sã camaradagem e o convivio, outros promovem passeios passeios com os meninos do IPO do Porto e até alugam palhaços para dar uns momentos de alegria.
Depois deparo-me com uma ilha de incautos marinheiros e com uma nau á deriva á beira do tejo
atracada, onde se promovem a titulo gratuito os motins, o escárnio e o mal-dizer, umas vezes infundado e outras vezes mal-fundamentado, até posso dar o braço a torcer e dizer que lá no fundo, poderia haver uma réstia de razão, mas não, o modo como as coisas são feitas, deita logo tudo a perder, a razão perde-se, e quem acaba por perder são os incautos marinheiros da nau.
As coisas pioram quando pessoas em quem confiámos e embarcámos timidamente na nau, provocam os motins.
As atitudes ficam para quem as pratica, os cães ladram e a caravana passa, e o barrete serve apenas em quem o enfiar.

Lá vão dizer "lá tá ele a provocar", mas não, é tudo uma mera coincidência, tambem podem dizer que "metade dÁlhandra não gosta de ti", olha, temos pena, prefiro poucos mas bons, mas destes cada vez há menos.

In "Memórias de um tripulante"

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Não te deixarei morrer David Crockett (edição reeditada)

Não sendo grande apaixonado pela literatura de M.S.Tavares, há um livro dele que gostei particularmente, começando logo pelo titulo, ou não seja eu fã das leituras e dos heróis do Old Wild West.
Este livro narra uma série de pequenos episódios, começando por aquele em que o David Crockett era emboscado por um grupo de índios, levava com um machado na cabeça, ficava inconsciente e era levado prisioneiro para o acampamento índio. Aí, dentro de uma tenda, havia uma índia muito bonita - uma «skaw», na literatura do Far-West - que cuidava dele, dia e noite,
molhando-lhe a testa com água, tratando das suas feridas e vigiando o seu coma. E, a certa
altura, ela murmurava para o seu prostrado e inconsciente guerreiro: «não te deixarei
morrer, David Crockett!
Como tal há alguns episódios pelos quais tenho passado, nomeadamente de sã camaradagem, que pelo simbolismo, insólito, ou espontaneadade, gostaria que não morressem no meu esquecimento, como tal, vou aqui retratar algumas das cenas dos últimos capítulos.

- Antónia Rodrigues

Tinha eu acabado de almoçar na Veneza Portuguesa, na companhia do meu colega Cmdt João Veiga, saímos do "Palhuça" na direcção do canal de S.Roque, quando este se lembra:
-Épá, tenho de te mostrar uma coisa, um dia deste vinha com o Chico numa destas ruas, e o Chico chamou-me a atenção para o nome da rua "Antónia Rodrigues".
E pergunta-me o Veiga, sabes quem foi Antónia Rodrigues?
Claro que a minha resposta foi negativa.
- Então pergunta-me, "quem foi Antónia Rodrigues?"
Claro que eu tive de perguntar "quem foi Antónia Rodrigues?
- Tava a ver que não perguntavas. Antónia Rodrigues, foi uma tipa que na época de 500, se vestiu de homem para poder embarcar numa nau (ganda maluca), tudo correu bem até ao momento em que um panilas a bordo se apaixonou por ela (que para si era ele), a farsa foi descoberta quando ela para se ver livre do panilas teve de se afirmar como mulher.

Posto isto, andámos ali ás voltas, mas não demos com a rua, e acabámos por desistir.
Hoje fui jantar ao "Palhuças", como não sabia bem onde ficava, era para ali numa transversal, mas lembrei-me que tinha a factura do almoço anterior, fui ver a morada á factura,
"Rua Antónia Rodrigues, nº28"

- Em Roma, sê romano

Saímos a bordo do NVV Veronique, com destino á baía de S .Jacint Sur La Mer, a fim de almoçarmos, eu, o Pedro, o Bolha e Veiga, atracámos num pontão que estava livre para o efeito, estando calor, o nosso Veiga manifestou o desejo de comprar uma t-Shirt, porque o seu pólo de manga comprida lhe estava a causar calor.
Ao que o Bolha se lembra que existe por ali uma loja de chineses, como tal devem vender disso.
Depois de encontrada a loja, foi a altura de escolher entre a cores disponíveis, só havia amarelo.
O Veiga perguntou ao proprietário quanto custava.
A resposta foi prontamente dada:
"tlés eulos"
O nosso Veiga viu logo uma oportunidade de praticar os seus dotes de poliglota, e do alto dos seus dois metros:
"tem pala o meu tlamanho?"



- Alhandra "A Real" ?

Ora andava eu pelas minhas andanças terráqueas ali para os interiores do país, quando de repente dou de caras com uma placa indicativa de que estava a entrar na povoação de "Alhandra", claro que soltei logo um ponto de exclamação, ou seja, um vulgar "fdasse", não resisti e tirei uma foto, como é sabido, a maquina fotográfica vai comigo sempre e agora até me deram uma que tem telefone.
Posto isto, á noite andava eu nas minhas andanças cybernáuticas, entra-me o JOQ, e pergunta-me?
- Já estás em Alhandra?
Não, mas ainda á pouco lá estive e já estou em Aveiro outra vez.
-Tás-me a baralhar.
Não tou nada, queres ver? Ao enviar a foto pelo msn perguntei se ele fazia ideia do que disse quando vi a placa, quase imediatamente soltou o mesmo ponto de exclamação.
- Fdasse!!!...
Pois, foi isso mesmo.

- Fuga aos Quartos de Navegação

Se atracarem num porto para descansar e á noite quiserem ir para a borga, nunca se esqueçam que quando sairem para o mar pesa sobre cada um dos membros da tripulação a responsabilidade do Quarto de vigia.
Desta vez recebi uma recomendação de um colega de navegação, que passo a citar:
"Vais na mesma, tens é que entrar no barco antes do amanhecer, se derem pela tua entrada, dizes que foste apanhar ar porque estavas mal disposto, claro que com a ressaca não vais aguentar o Quarto, pelo que vais continuar mal disposto e recolhes ao beliche, a restante tripulação faz o quarto por ti, não te preocupes".
Esta não digo de quem é, mas que o tipo saí muitas vezes para apanhar ar e recolhe outras tantas á enfermaria, essa é que é essa!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A malhar, é que a gente se entende

Á pois é (bebé), e estávamos nós a malhar, a tentar organizar a próxima grande navegação oceânica, a dizer mal de quem nos lembrávamos, a conversa chegou aos navios (barcos grandes), e o Veiga lembrou-se de um antigo oficial da marinha mercante, comandava uma tripulação de filipinos, dizia-me ele, que o gajo ainda bebia mais que nós os dois quando nos juntamos, rematou para canto com um "o que é difícil, mas o gajo conseguia".

A bebida de cor escura efeverescente com pedras de gelo e limão, era da Marieke, que nestas coisas de dizer mal e malhar uns copos, não tem nada a ver como os dois da foto.

O Bolha, esse perdeu-se nas serranias de Montemor e só apareceu no outro dia ao almoço.

Ah, a foto foi deliberadamente e propositadamente usurpada e roubada do blogue "Mar adentro Ventosga", sei que foi uma acção má, muito má, mas ele fez o mesmo ao xarroco.

domingo, 11 de abril de 2010

I Festival Náutico Paralelo

Realizou-se neste domingo o "I Festival Náutico Paralelo", face aos veraneantes que passavam no passadão, á realização da feira de artesanato e á demonstração dos veiculos "Segway", e á presença da Exma Srª Presidente da CMVFX, decidimos assim como quem não quer a coisa, organizar o evento em epigrafge.



O Bigaretta teve honras de balão içado com o 28 ao leme

Os gloriosos navegadores em terra

Se o fulô não vem ao festival, levamos o festival até ao Fulô

O Blue Dolfhins ainda durante a primeira parte do festival, no periodo A.S (antes da sesta)

Ao final da tarde o festival dervivou para a regata da ginginha, mas como a "Ginginha" tava fechada para descanso do pessoal e dos clientes, foi efectuada a pernada da regata da imperial.

Mais uma vez não tivemos qualquer tipo de apoio, nem ninguem a quem agradecer, a não ser o 28 que patrocinou com uma caixa de Kit Kat que sobrou do jogo dos juvenis, para ele vai o nosso agradecimento, inclusive pelo facto de o mesmo estar de ressaca e deste modo o seu consumo foi moderado.

A animação esteve a cargo do Grupo de solfejo e cantares amadores do Ribatejo Profundo e amantes da fataça na telha.

domingo, 4 de abril de 2010

O negócio dos submarinos

O nosso governo pretende anular o contrato dos submarinos efectuado pelo Portas e nós por cá descobrimos a principal razão.
Foi montada um estaleiro secreto na vila ribatejana de Valada do Ribatejo, e surpreendemos este fim de semana uma dessas unidades ultra-secretas em teste de imersão.
Esta operação era tão secreta, tão secreta, tão secreta mesmo, que nem a autarquia sabia da sua existência, o submarino estava a ser construído dentro de um batelão abandonado na margem, há alguns (muitos) anos e que ninguém sabia a quem pertencia.
"Pensávamos que estavam era a desmantelar o batelão, mas como estavam a demorar tanto tempo, pensávamos que eram funcionários públicos pagos á hora e a recibo verde", comentavam alguns pescadores que por ali costumam apanhar umas fataças.

Ora aqui está a unidade ultra-secreta fotografada após um teste de imersão, o teste falhou devido á pouca profundidade do local escolhido para o efeito, e devido a esse facto está encalhado num cabeço d'areia, mesmo ali em frente á Ilha do Amaral, (o tal da "Medusa").

Qualquer semelhança com um batelão encalhado na margem Norte á vários anos, que por sua vez foi arrastado pelas águas do Tejo para o canal de acesso a Valada e "ninguém" sabe de quem é, é mera coincidencia.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Tratado de Aveiro (leia-se Ilhavo)

No ambito dos grandes eventos e tratados da humanidade, vai ser assinado ao primeiro fim de semana do mês de Maio do ano da graça de Deus (Nosso Senhor), o "Tratado de Aveiro", (leia-se Ilhavo).

Objectivo: Divulgar a cultura "Morcónia e Moura, junto da cultura anfitriã dos ovos moles.

Programa:

Sábado, dia 1 de Maio
Largada de Leça, Povoa e Vila do Conde, ETD a definir pelos próprios
Saída da comitiva Mouro-Ribatejana, da Mui Nobre e real Vila d'Alhandra (em viatura auto-própria)

18h00m
ETA Ria de Aveiro, Porto de Abrigo da Caldeira do Forte

II Grande Recepção aos Morcões na Ria de Aveiro

20h00m
Largada deste Porto de Abrigo em Moliceiro para o Restaurante do CVCN (cerca de 1,5 milhas de mar aberto, ao estilo do (tenebroso) Mar da Palha)
Jantar e regresso no mesmo meio de transporte

Nota: para o caso de alteração anormal (?) do estado do Mar do canal de Mira, estão previstas duas menorkinas para o transporte e regresso.

Domingo dia 2 de Maio
09h00m
Visita ao Navio Museu Santo André

Nota: fica a menosde 200 m do Porto de Abrigo
12h00m
Largada para Aveiro com Regata de Petiscos
13h30
ETA Lota Velha
Prova e classificação dos petiscos confeccionados

16H00m
Assinatura do tratato
17h00m
Partida para o Norte e para o Sul dos internientes convidados

Sábado dia 8 de Maio
11h00m
Passeio de bicilcleta por Aveiro
Almoço livre
15h00m
Actividade Desportiva a definir (pe, Regata do pontão Sul para o Pontão Norte, à sirga)

17h 00m
Apresentação da candidatura do Mar do Canal de Mira, á categoria de "Mui Tenebroso"

21h00m
Grande Jantar de distribuição de prémios na Avela
Domingo dia 9 de Maio
Largada livre da rapaziada para o Norte

Animação:
-Associação Humanitária do Grupo de Moço Forcados Amadores de Ilhavo e Cantares do Solar da Boavista (Comissão Instaladora)

-Boavista Radio Controle (discos pedidos)

Apoios:
MAMA; Organizações Beiga, SA.

P.s: As receitas deste evento, reverterão a favor da comissão instaladora da associação de amigos do chouriço de Lanhelas.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

O Serviço Cívico

Pedro, de seu apelido Germano dos Santos, Éddy, da parte do famoso ciclista Merckx, velejador da Secção de Vela do Alhandra Sporting, este sim, desde piquenino, no seu tempo considerado o melhor proa da zona centro e limítrofes, detentor da maior subida a um mastro de Vaurien ao largo de Vilamoura com vagas de 5 metros, foi chamado á justiça.
Levado á presença de um Juiz sob a acusação de várias infracções ao código da estrada, fixado o montante de coimas a pagar no valor aproximado de 600 euros, e não tendo este possibilidades de satisfazer os desejos da justiça, foi-lhe colocada a questão de cumprir serviço cívico numa instituição de solidariedade social ou de utilidade publica do concelho onde reside.
O Pedro colocou a hipotese de a pena ser cumprida na Secção Náutica do Alhandra Sporting Club, uma vez que fica perto da sua residência, (e até porque até passa lá os dias).
A sentença foi proferida:
O cidadão em questão, foi condenado a cumprir pena de trabalho comunitário, na Secção Náutica do Alhandra, 4 horas por dia, durante um mês.
Resta saber como o que é que o Pedro vai fazer nas outras 8 horas que passa lá por dia.
O clube, por acolher o condenado, recebe um subsidio de 6 euros diários.
Esta informação poderá ser útil a todos os sócios que tenham multas por pagar, a Secção agradece e depois é uma boa maneira de sair de casa sem ter de dar satisfações, "tenho de ir cumprir pena para a Secção".


Ora, não vem ninguém deste lado...



... deste também não...


... tira agora...

Quanto a mim, estou a pensar seriamente em mudar a minha morada fiscal, para "Real e Mui Nobre Marina d'Alhandra - Pontão C, embarcação "Volare", 2600 - 461 Alhandra, não vá o diabo tece-las e um dia ser condenado a prisão domiciliaria.

Ah, e o maluco sou eu!!!!!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Serviços

Nota: As fotos abaixo indicadas foram tiradas em periodo pós-laboral

Assim é que é, o serviço de arrais a funcionar ajudando os sócios, neste caso um dos sócios fundadores da MAMA

O Makito e o Chico do Cabo da Vila, primeiro trabalha-se, depois bebe-se

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Á vontade não é "á vontadinha"

N'Alhandra decorria o ano da graça de Deus de 2007 DC, mês de Agosto, o interviniente desta história é o "Robalinho", que nesta altura passava por uma fase da vida, digamos que "familiarmente chata", perante esta situação e uma vez que o mesmo fazia parte da tripulação, o armador do "Old Navy" disponibiliza a embarcação para o dito cuja ir lá dormir de vez em quando.
Claro que a cavalo dado não se olha o dente, e para um cagaréu habituado a traineiras e bateiras, esta situação era ouro sobre azul.

O Robalinho depressa se habituou a esta qualidade de vida, (era o meu vizinho da frente), e quem o queria ver, era depois de uns copos no bar, atravessava para a marina e muitas vezes até dormia no quintal, de manhã antes do pequeno almoço acordava e dava uns mergulhos no rio, com água a 29º, seguido de um duche de mangueira, deste modo o seu "modus viventus" inverteu-se, em vez de dormir no barco do outro de vez em quando, de vez em quando dormia em casa (qual seu vizinho de tráz).
"Qualidade de vida", dizia o moço.

Tirando uma vez em que este foi acordado no poço ás 09 h da matina de sábado, pela brigada fiscal da GNR a pedir o imposto de selo, tendo este que acordar o armador (e não se acorda ninguém a um sábado de manhã, pior só a um domingo), de resto a vida seguia o seu rumo, na Mui Nobre e Real Marina d'Alhandra.
Até que um dia, o Robalinho, demorou-se mais um pouco, descuidou-se, diz, e já era depois d'almoço vem o feliz armador, proprietário de esbelta embarcação, de seu nome "Old Navy", com a sua famelga toda atráz, com o intuito de fazer um passeio vespertino, pôr do sol a navegar, etc.

Deparasse-lhe o cenário de ter a sua embarcação ocupada por um feliz casalinho, seja, o Robalinho tinha convidado a namorada para passar a noite a bordo e descuidou-se com as horas, nem se apercebeu que o Sol já ia alto, o Sol e os gritos do Calhau (armador), com a família toda assistir ao despejo do inquilino, tendo o transbordo dos pertences sido efectuado de kayak tipo "sit on top", directamente para a margem, não havendo direito sequer a atravessar os trapiches.

Claro que ainda hoje o "Robalinho" afirma que "posso ter abusado um bocadinho, mas ele meteu-me á vontade, eu até fazia parte da tripulação".
Claro que sim, entre dormir uma noite ou outra no barco, e morar a bordo, a diferença quase não se nota, e á vontade não é á vontadinha.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sócio nº6 Sr. "Calhau"

Após varias ameaças, tentativas, mais truques e fintas ao sistema, o nosso "Calhau" lá ganhou estatuto, desta foi por antiguidade, pode-se até considerar esta entrada como um "Prémio Carreira".
Não foi fácil, a odisseia durava já à alguns anos, vende barco, sai de casa, volta para casa, não vende barco, compra casa, põe barco á venda, enfim.
Foi o próprio que me alertou para o facto de me estar a esquecer que face aos acontecimentos, ele já tinha ganho o direito a entrar para a M.A.M.A. mais não seja por "uso capião".
Deste modo damos as boas vindas ao nosso sócio meia dúzia.


Ora aqui estamos nós, na Sociedade Euterpe Alhandrense, numa festa de fim de ano lectivo dos nossos respectivos primogénitos, perante uma plateia que olhava para nós, vá-se lá saber porquê.
Os episódios anteriores podem ser consultados nos links abaixo:
http://mamalhandra.blogspot.com/search?q=o+sindroma
http://mamalhandra.blogspot.com/search?q=a+saga+continua

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

"É prós apanhados?"

SEM LEGENDA

P.S: A fim de evitar maus entendidos por parte de pessoas mal (in)formadas, a comissão instaladora da M.A.M.A, informa que a foto foi tirada em dia de folga do Chico do Cabo d'Vila (fato de astronauta), numa altura em que ajudava o seu grande amigo, que não sendo da Noruega, é Bacalhau de sua graça.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Que ganda galo


Há mesmo coisas que se podem dizer que foi um "ganda galo", neste fim de semana aconteceu lá para os lados da borda d'água, uma coisa desse tipo.
Então andava por lá eu a fazer horas para o almoço que estava marcado na CP, (Casa dos Pais), estava eu já de saída, porque estava comprometido com aulas ás 14 horas, e já passava um pouco das 13, quando o "nosso" Chico (arrais do Clube) me chama, com palavras de ordem e passo a citar:
C - Anda aqui almoçar connosco.
- Não posso que vou a casa dos meus pais e já tou atrasado para uma aula.
Mas o Chico insistia.
C- Èpah, diz lá aos velhos que almoças aqui, por que eu comprei um galo ao Candeias e fiz de de cabidela, e tava a contar contigo, só tens que ir comigo buscar os tachos a casa.
Posto isto, lá se foi buscar os tachos com a cabidela acabadinha de fazer, dois tachos, um pequeno e um grande, mesmo grande.
Quando coloco os tachos na mesa, destapo o mais pequeno e vejo umas miudezas, asas, pés de galo, e mais uns órgãos ou pedaços de galo que não consegui identificar, e pensei:
Ena, o Chico esmerou-se, até colocou as miudezas á parte, e as coxas e os peitos na tachada de cabidela.
Eis que me vou servir da cabidela e começo a mexer o arroz e é isso mesmo, uma divina tachada de arroz.
- Ó Chiiiicoooooo, olha lá, onde é que estão os peitos e as coxas do galo?
C- Tá tudo aí.
- Ó Chico, desculpa lá, aí onde (eu na esperança de ver outro tacho fora do alcance visual, ou do horizonte radar)
C- Nesse tacho pequeno, tá tudo partidinho, e foi partidinho com uma machadinha.
- Ó Chico, pode tar tudo partidinho, mas se me conseguires identificar um pedaço de peito ou coxas, eu acredito, aí estão ossos e miudezas, a não ser que me digas que foi tudo passado com uma varinha mágica e está junto com o arroz, aí eu já acredito.
C- Sabes, o galo era pequenino e os peitos lambem.
(eu no limiar de perder a paciência)
- Ó Chico, fda-se, tá aqui uma ponta de asa que mais parece de avestruz e tás-me a dizer que o galo era pequenino?
Vou-me já chibar ao Candeias, tu dizes que os galos que o rapaz vende são pequeninos, até uma codorniz tem mais carne do peito e coxas que este galo.
Convidas-me para comer galo e apresentas-me miudezas de galo e uma tachada de arroz?
C- Ó pá, deixa-te disso, olha que é de boa vontade.
- Nesse caso dizias que tinhas feito miudezas de cabidela, e de boa vontade a gente também vinha, só que prevenidos.

È que ainda não me esqueci da jardineira de vitela, que tu emprestas-te o tacho de boa vontade, e tu levás-te o tacho para lavar, com metade da jardineira lá dentro, no outro dia quando vinha-mos almoçar jardineira, já tava o tacho lavado.

O "nosso" Chico do Cabo da Vila, ou Chico do Galo

Mas podes ficar descansado, que a partir d'agora, todos os barbos que eu apanhar, levas as barbatanas e o rabo, são pequeninos e tá tudo aí, depois não queres que diga que tens muita manha nesse corpo.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O investimento privado nautico n'Alhandra

Contra ventos, marés e crises instaladas, o investimento privado n'Alhandra continua, os armadores alhandrenses investem em alturas de crise.
Mais uma prova disso é o investimento do Paulo Garrafão numa embarcação "Vaurien", contando para tal com a ajuda de parceiros económicos, como firmas reconhecidas localmente como sendo de espírito empreendedor.
Podemos referenciar como tal o já afamado Restaurante "Voltar ao Cais" dos nossos amigos Dina e Marco, assim como a empresa de Design "Go.id" pertença do nosso "28" e do Dr. Vasco, que não medem esforços quando se trata de levar mais longe o nome d'Alhandra.

Na foto, a embarcação a ser decorada com as cores do estabelecimento, sob o olhar experiente do também armador, empresário e acima de tudo companheiro de algumas cadelas devidamente patrocinadas e apoiadas pelo estabelecimento em causa.

A talho de foice ainda disse que me lembrava do dia da inauguração daquele estabelecimento, coisa em que o "28" não se acreditou, porque ele também lá estava, chegou depois de mim, eu já ia embalado, ele teve de fazer um sprint para me apanhar e ainda hoje não se lembra de nada, enfim.