quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Era uma vez um Reveillon

Real Marina d'Alhandra by night

Aos vinte e nove dias do mês de Dezembro, pelas 22 horas, do ano da graça de Deus Nosso Senhor de 2008, reuniram-se num famoso bar de Corsários, á beira Tejo plantado 4 Skippers Capitães da malta (e alguma tripulação), mais concretamente:
Cap. Carlos Bolock (N.V.Galileo); Cap. Miguel de Gomez (N.V.Nostrum); Cmdt Toka-Toka (N.V.Volare) e Cmdt El Ostrero (moderador convidado), tudo isto com o intuito de se discutir os pormenores do tão almejado Reveillon sur la riviere au Terreiro do Paço.

O inicio da reunião foi algo conturbado mostrando alguma desorientação por parte das partes envolvidas, inclusivé dando ouvidos a boatos vindos do exterior o que provocou certo mal estar, demonstrando que o moderador não estava devidamente preparado, passamos a breve resumo da acta da reunião.

TT - Posso sentar-me nesta mesa?
CB- Senta antes numa cadeira, ficas mais confortável.
TT - Então como é que é, vamos para baixo e a que horas?
MG – Vai estar mau tempo
(já começaram a desconversar)
TT – Então e depois? Whatses da probleme?
CB – Ah e tal, o Uinde Guru diz que vai tar vento, alguns quinze nozes.
TT – È da maneira que escusamos de levar frutos secos.
MG – Ah, mas o Uinde Guru também diz que vai tar a chover.
(Aqui o moderador teve mal, devia ter intervindo, informando que ninguém tinha pedido a opinião ao tal Guru, quando muito podia-se ter pedido o parecer do Ti Manel Gomes)
MG- Se tiver a chover não podemos sair do barco.
(Compreensível, tá a chover, temos de ficar no barco, mas também tenho conhecimento de situações de bom tempo, em que acontece o inverso, tá bom tempo e o people em vez de ficar no barco, pura e simplesmente, não sai do barco, alguém que compreenda)
MG – E temos de sair muito cedo, por causa da maré, ou então vamos contra a maré!
TT – Porra!! Só contrariedades, então vamos para cima, aproveitamos a maré e vamos para Punta Valada.
CB – Para aí vamos na Páscoa
TT – Então passamos aqui n’Alhandra que só cá vimos todos os dias.
E O – Vai buscar o Computador para tirarmos as teimas.
(Fazendo as respectivas consultas aos saites, ficou tudo na mesma)
TT – Saímos daqui, nem que seja para ir até Vila Franca e dormimos lá na marina.
CB – Ah, mas aquela marina faz muito barulho, os postes, as borrachas, e tal etc.
MG – Sim, mas se é só para ir até Vila Franca não vale a pena, só o trabalho que dá a desatar os cabos.
(O moderador não tava cá a fazer nada, a não ser dizer mal do computador)
TT – Em que ficamos, a reunião tem de acabar.
(Passa ao lado o Dani e diz: “se eu tivesse o barco na água, ia de qualquer maneira”, isso já nós sabemos, ele vai sempre de qualquer maneira)
Alguém pergunta: Onde anda o Cap. Paul Nunez? Era um bom gaijo para desempatar esta merda.
Alguém diz: Foi numa expedição para terras geladas, não faz cá falta.
MG – Então ficamos assim: encontramo-nos aqui depois de almoço no dia 31 e logo vemos.

Conclusão:
Eu também estou a ver, vai tar de chuva e vento como dizia o outro, ninguém vai para lado nenhum, o people fica nos barcos a embebedar-se, quanto ao fogo de artificio, sempre posso queimar os fachos de mão e os very ligths fora de prazo, até se pode dar o caso de ir preso, sempre posso pedir prisão domiciliária, fico no barco.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Bacalhau é no Baptista


Pois é, mas neste dia o nosso Machadinho (o tal da cabrinha), comemorava a sua futura passagem á situação de reforma e encomendou cozido á portuguesa para todos.
Na foto temos a Marieke (sensual galega), a dona Né Né, feliz proprietária da tasca, ou tascão, onde outrora já se comeu bem (palavras do Veiga), Capitão João Veiga na foto, reclamava do serviço, mais uma fomos obrigados a comer na cozinha.
Na foto, a Bombordo do Cap. Veiga encontra-se o ex-libris da casa, o nosso amigo da Noruega.
Entretanto o nosso Machadinho ficou na mesa a malhar uma garrafa de "Sem Espinhas", quiçá a dar de beber a uma nova cabrinha.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Uma estória Trágico-Maritima

A pedido de várias familias, após varios relatos e outros tantos almoços no Baptista, lá conseguimos localizar o celebre relato da não menos celebre cabrinha do nosso Machadinho, a tal que se sacrificou um dia para salvar o dono.
(Nova edição, revista e aumentada, segundo relatos do protagonista)

"Era o dia 27 de Maio do ano da graça de 2006.
A armada da Avela participava nas operações de busca e salvamento do veleiro luso gaulês que tentara arribar à barra de Aveiro mas que, sem vento, abatia perigosamente sobre os areais da Vagueira, sem vislumbrar as almejadas terras de Espanha, areias de Portugal.
Do seu barquinho atracado na Lota Velha, o Capitão Albuquerque Machadinho, olhava ansioso para o monitor do seu radarzinho, orientando a armada nas operações de Busca e Salvamento em curso (ver post do Ventosga sobre o mesmo tema).
Terminadas a bom termo as operações, foi o nosso Capitão ao porão do Bruminha buscar o que restava dos biscoitos salgados da ultima viagem e dois tonéis de vinho de torna viagem que estavam, diga-se, de estalo.
Eis que aparece no cais o Capitão Licas Corte Real que, fazendo companhia nos biscoitos e nos tonéis ao Capitão Albuquerque Machadinho, apanham duas cabras de monumental tamanho, só comparáveis em dimensão à estatua da Liberdade ou ao Empire State Building, no mínimo.
Decide o Capitão Machadinho rumar a Saint Jacint sur Mer, rondavam as 2300, não sem antes me ter ligado por telemóvel, tentando convencer-me a acompanhá-lo, o que não fiz apenas por àquela hora já me encontrar a xoinar com todos os serrotes e violoncelos.
A questão foi que ao desencostar o Bruminha, o Capitão Albuquerque Machadinho, segurando com uma mão o cabo de amarração da embarcação e com a outra a corda de prender a cabrinha, situação de equilíbrio manifestamente instável, não resistiu ao desequilíbrio e malhou com todos os costados nas aguas da Ria, com o Bruminha a afastar-se, levando-o a reboque.
Aqui deu-se um comovente episódio, de que chamo a vossa atenção.
Ia o Capitão Albuquerque Machadinho e a cabrinha a reboque do Bruminha nas escuras aguas da Ria, eram 2300.
(Segundo as palavras do Cap. Machadinho, as águas esstavam cálidas, 17º, vá lá 18º e o motor do Bruminha a trabalhar, fazia um delicioso "pok, pok, pok, pok, pok")
Não conseguindo subir a bordo sem libertar a cabrinha, esta, querida, sacrificou-se para o salvar.
Libertando a corda que prendia a cabrinha, usou-a o Capitão donatário para subir a bordo, salvando-se das aguas. A cabra, essa, não sabendo nadar e sem a corda que a segurava, afogou-se irremediavelmente na imensidão das aguas.
(O nosso Cap. Machadinho, ainda hoje se comove com os olhinhos da cabrinha, olhando para ele nos ultimos momentos, sabendo esta que teria de se sacrificar para salvar o dono).
Esta história comovente do sacrifício de uma cabra para salvar o seu capitão, figura já ao lado das histórias dos Sepulvedas na Trágico-Maritima Portuguesa."

(Edição original no "Mar adentro Ventosga" do Cap. Veiga)

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Falso alarme ou simulacro

O dia 22 de Novembro amanheceu com um aparato fora do normal na Real e Mui Nobre Marina d'Alhandra, um forte dispositivo de Fuzos preparava uma frota de embarcações de borracha, daquelas de encher a sopro.


O meu primeiro pensamento foi, que uma vez fracassado o assalto á ribeira do Porto, talvez estivesse iminente um assalto ás águas Taganas de alguma embarcação proveniente da zona a Norte do Cabo Mondego, quiçá com uma bandeira do F.C.P. içada.

Esta hipotese começou a ser mais consistente quando vi que o dispositivo de fuzileiros se deslocava na direção da barra do Tejo, mas eis que alguem me diz, épá, acho que estão a simular um simulacro, ora bolas, ainda não foi desta que o Navio á Vela mais esbelto de Aveiro penetrou em águas Alhandrenses, talvez um dia, com mais vagar.




Os barcos de borracha lá se dirigiam na direcção do grande mar oceano a fim de prevenir a invasão.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Reveillon 2008 / 2009

Terreiro do Paço visto do Tejo
Sempre ao mais alto nível, (aliás como é hábito), a M.A.M.A., vem colocar á consideração dos seus sócios e simpatizantes, o programa de Reveillon 2008 / 2009.
Programa das festas:
Dia 31 de Dezembro de 2008
0830 H Legal - Saída da Real e Mui Nobre Marina d'Alhandra, com destino a Cidade de Lisboa, mais própriamente á Doca de Alcantara (espanhol).
1100 H Legal -Provável hora de Chegada
1200 H Legal - Entrada em estágio prolongado
1300 H Legal - Almoço Convivio
Descanso
1900 H Legal - Jantar de Confraternização
2200 H Legal - Saída para o Rio com destino ao Terreiro do Paço, vamos tentar ver o espéctáculo.
Dia 01 de Janeiro de 2009
0030 H Legal - Regresso á Doca
0100 H Legal - Vamos avacalhar as Docas, acordar quem estiver a dormir e embebedar quem ainda estiver sóbrio.
1300 H Legal - Tentativa de almoçar
1400 H Legal - Vamos tentar chegar á Alhandra pelo mesmo caminho por onde viemos.
1700 H Legal - Previsão de chegada á Mui Nobre Vila d'Alhandra, colocar os barcos dentro da Real e Mui Nobre Marina, talvez não seja a melhor opção.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Assalto á Ribeira - A crónica

1ª parte – Dia 17 Assalto ao “Liberum”

Os mouros chegam a Abeiro, ás binte horas mais ou mienos, o jantar ainda não taba pronto, o Cmdt Beiga não tinha chegado, o Cmdt Pardal Spikingue estaba a chegar, pronto, não se pode dizer que as coisas não estibessem a andar, fomos petiscando umas coisas, que estas inbasões não se fazem de barriga bazia, entretanto lá chegaram os outros conbibas e jantámos.
Treta prá qui, treta prá li, e já a noite ia abançada, quando nos dirigimos para as embarcações. Eis que o Cmdt Galacho pede ajuda para lebarmos as compras para o “Liberum” e nos conbida para uma boltinha no barco.
O nosso Julio diz que tá cansado e tem de tar em condições para a inbasão do dia seguinte e bai-se deitar para o “Béronique”, mas recebemos reforços da equipa da casa e lá fomos nós.
Pois é, e lá fomos nós numa nabegaçon noturna que durou até ás 04 30 da matina, o nosso anfitrião ficou escandalizado com o consumo de bordo, 3 garrafas de tinto, meio queijo dos grandes, 2 pacotes de bolachas, pão, patés, para além do que não foi possibel contabilizar, pois a partir das 03 00 o que pousava na mesa, desaparecia, foda-se e tinham jantado, vai lá vai.
Às 04 30 o Cmdt Galacho diz: foda-se, acabou-se a inbasão, amanhã, ou seja, daqui a bocado também é dia e temos de lebar comer para o mar oceano.
O nosso Paulo não se conformaba, “quê? Já acabou? Bão-se deitar? Então e eu? Ei, eu não bou, olha bou chatear aqueles fulanos que tão ali com umas baras a apanhar peixe, e lá foi ele.

2ª Parte – Dia 18 Assalto á Ribeira

O730 toco a alborada, bou acordar o Paulo, ena, o Paulinho taba ligado á terra (ou ao céu), não acordaba nem por nada, até que berrei e o acordei, a ele e ao resto da frota, tá claro, tadinho, acorda sobressaltado e pergunta?
“Porque me tas só a acordar a mim?”
-“Porque secalhar os outros já tão todos acordados, né?
-Bem, acorda lá e lebanta-te que temos de ir inbadir a Ribeira.
Fui beber um café á ABELA – Associaçon de Bela de Cruzeiro de Abeiro, pelo caminho ainda tibe de oubir os portestos de 2 tipos que tabam á pesca a dizer que tebe um mouro a chateá-los desde as 4 e meia da manhã, até quase ás 7, que assim não balia, o que taba conbinado era inbadir a ribeira e não ter ali um gaijo a fazer perguntas durante uma carrada de tempo.

Desfazidos os mal entendidos, lá embarcámos, 66 % de mouros no NBB Béronique e 33 % no “Liberum”, o outro 1 % não sei que foi feito dele.
O nosso Cmdt Beiga (Chefe do Estado Maior da Inbasão), informa que vai inbadir por terra, mas bai estar na ribeira a coordenar as oprações.

19 00 horas – Chegámos ao Porto carago, bamos inbadir a ribeira, bora, bora, (Bora-Bora soa-me bem), já lá taba o nosso Cmdt Beiga a dar as ordens de comando.

- “encosta aqui, inbade ali, olha o ferançês bai a fugir carago, encosta no alemão e dá-lhe uma trancada”
Entretanto alguém dá o alarme:
- Ó Beiga, comé que inbadimos se não conseguimos subir a muralha?
Epá, esqueci-me de trazer uma escada, mas boçês também podiam ter trazido, mas ainda dá para sair dos barcos, carago, vá lá inbadam esta merda.
- Ó Beiga, mas a maré tá a bazar, se tivermos que fugir, como boltamos para os barcos?
Sei lá, eu bem abisei para inbadirmos só com 4 barcos, mas boçês quizeram trazer oito, a puta da muralha só tem duas escadas, uma tem o ferançês atracado e a outra tem o alemão, olha inbadam os gaijos e subimos e descemos por eles.
O Cmdt Pardal Spikingue pela telefonia informa: "ó Beiga, podes contar comigo"
Chega o cabo da guarda que diz que o pessoal tem de ir ao posto para se identificar antes de começar a inbasão.
Alguem lhe diz: "ó sr. guarda, atão o pessoal não consegue sair dos barcos para inbadir, quanto mais para ir ao posto, tome lá os documentos e bá preencher a papelada, se tiber dúbidas, fale ali com o Cmdt Beiga, que foi ele que se esqueceu da escada"
Oubindo isto o Cmdt Beiga responde: "eu esqueci a escada, mas boçês tambem não se lembraram".
Entretanto o Delmar queria inbadir por sua conta e risco, fez uma escada de corda presa ao espalha cabos e tinha o seu caso resolbido, se desse para o torto já podia fugir, entretanto não inbádiu nada porque passou toda a noite a experimentar a escada e a fazer apostas com o pessoal que quisesse malhar com os costados no barco.
O Galacho e o Machadinho amotinaram-se “não há condições para uma inbasão, não saímos do barco, inbadam boçês á bossa maneira”.
Entretanto passou a hora da inbasão, cada um inbadiu aquilo que quis, até que a noite acabou outra bez com uma inbasão ao “Liberum”, os que não queriam inbadir, foram nobamente inbadidos.

3ª Parte – Dia 19 O Assalto ao nabio do Whisky

0800 – Alvorada, bamos a acordar, temos de inbadir o nabio que o Zé Ângelo trás da Escócia carregado de Whisky.
Entretanto o “Celta Morgana” , nabio do Cmdt Pardal Spikingue, não quer trabalhar, dá-se mal com os ares do norte, lá fomos buscar 2 baterias para o conbencer mas o gaijo taba teimoso.
Já taba outra bez a passar a hora da inbasão ao nabio, quando o Cmdt Beiga dá a ordem:
- A frota bai para Abeiro, que eu bou comandar o “NBB Béronique” na inbasão, lebo o “Celta Morgana” e o meu amigo Pardal Spikingue a reboque até Leixões e juntos inbadimos o nabio do whisky, e não quero cá mouros a bordo, ò Berna, tu que também és meio mouro, leba os gaijos no “Tibariaf” para Abeiro, que eles têm de ir para a terra deles.
Já taba o nosso Cmdt Beiga a chegar a Leixões, quando o Zé Ângelo informa pela telefonia que o seu nabio tá com 2 horas de atrazo, ao que o Beiga pergunta:
Olha lá ó Zé, mas trazes o whisky?
- Não Beiga, trago uma carrada de trigo.
Olha lá ó Zé, isso não dá para fazer whisky?
- Se calhar dá, se até das ubas se faz binho, se quiseres arriscar, inbade na mesma.
Não bale a pena, olha, eu bou bazar para Abeiro, fica aqui o Pardal encostadinho á tua espera, que ele tem o “Celta Morgana” abariado, por isso não tá com pressa e espera por ti.
O Cmdt Pardal Sepikingue, assim que o "NBB Bérónique" birou os costados, cagou na inbasão, meteu-se no comboio e beio para Abeiro.
Um minuto antes o Cmdt Pardal Spikingue informava o Zé Angelo pela telefonia: "ó Zé, podes bir, o Beiga diz que podes contar com ele".
O Zé Angelo chega e diz: Foda-se, bem um gaijo da Escócia, á espera de ber os amigos á chegada e bazam todos, só porque não há whyski, vãosifuder.

Produções Mar da Palha, Sa

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Assalto á Ribeira (aditamento/alteração)

Alteração de ultima hora (mais uma), depois do local de jantar ser alterado pela 3ª vez, e a um dia do mesmo, ficamos a aguardar mais uma ou duas alterações, ainda acabamos a comer uma lata de atum ao natural em cima do pontão (vulgo trapiche), porque entretanto alguem se esqueceu chave do Véronique.

Entretanto o programa de Domingo foi alterado, fomos informados que o Zé Angelo (Blue Moon I) vai chegar da Escócia com um navio de 80 m, é claro que alguem começou logo a fazer contas de cabeça (não confirmo que foi o Beiga), "fosga-se, um nabio de 80 m cheio de whisky de malte, ganda Zé Angelo".
Entretanto o Cmdt Beiga telefona-me a pedir a minha cumplicidade na alteração do programa, "ó pá, camarada, amigo, o Zé vem lá com um nabio o "Oporto" debe chegar a Leixões por bolta das nobe da manhã,se se ele ainda não tiber entrado na barra de Leixões, bamos esperá-lo, damos um bolta ao nabio, pergunta-mos pelo Whisky, e se ele não trouxer nada manda-mos umas caralhadas pelo rádio, e bimos embora para Abeiro, tambem perdemos no máximo uma horita".

Não há duvida que o pessoal do norte sabe receber, o Sr Cmdt José Angelo anda no mar á um mês, chega ao seu país, e em vez de um abraço amigo, leva umas caralhadas via rádio.

Pronto, coisas á Veiga, vamos lá ver a merda que dá, o mais certo vai ser a Policia Maritima a sair em frota a barra de Leixões a pensar que é uma invasão moura, ou qualquer outro acto de pirataria, mas quando ouvirem as caralhadas no rádio, ficarão mais descansados, "foda-se, é o Beiga, podemos regressar a terra".

Colaborações especiais:
Grupo de Cantares Serranos de Montemor - o - Velho
Grupo de Moços Forcados Amadores d'Alhandra
Comissão de Atribuição de Certificados de Travessia do Tenebroso Mar da Palha
Comissão Instaladora da Marina Oceanica do Choupalinho
Comissão Humanitária dos Forcados Amadores de Ilhavo

domingo, 12 de outubro de 2008

Assalto á Ribeira do Porto ou o regresso dos Mouros

No próximo fim de semana 18 e 19 de Outubro vai acontecer o assalto surpresa á Ribeira do Porto, protagonizado por uma embarcação de Aveiro, maioritáriamente tripulada por Mouros, e portadores do Certificado de travessia do tenebroso Mar da Palha.

Starring:
João Manuel (Piloto do Mar da Palha)
Julio Quirino (Quirino Man)

Guest Star:
Paulo Nunes (Free)

Also Starring:
João Veiga (Beiga)
Eugénio (Bolha)

Breve resumo:
Os 3 personagens principais deixam a Mui Nobre Vila d'Alhandra no dia 17 pelas 1800 com destino a Aveiro para enfrentarem um briefing juntamente com outras personagens, onde serão discutidos os termos de uma viagem mistério que os levará a invadir a Ribeira da Invicta Cidade do Porto.

O programa (se houver) deverá ser o seguinte:

Dia 18
0800 H leg - Saída da barra de Aveiro
1630 H leg - Entrada triunfal na barra do Douro
1700 H leg - Desembarque na Ribeira
1705 H leg - Briefing pós desembarque para análise da viagem e ver o que correu bem desta vez
1710 H leg - Chamada geral ao SEF
1730 H leg - Assalto aos finos
A partir daqui, vai ser cada um por si, o Bolha inicia os preparativos para dormir técnicamente no barco.
2000 H leg - Jantar em lugar desconhecido até 5 minutos antes,
2200 H leg - O Bolha desapareceu, técnicamente está a dormir no barco.
0000 H Leg - Recolher não obrigatório

Dia 19
0500 H leg - Alguem que técnicamente estaria a dormir no barco, entra fisicamente em cena, bindo da cerbeja biba.
0700 H leg - Toque de Alvorada
0830 H leg - Saída da barra do Douro
1600 H leg - Entrada na barra de Aveiro

Toda esta aventura será envolta em grande suspense, em que a unica coisa que já sabemos que vai decorrer de acordo com o previsto serão as marés, préviamente encomendadas ao nosso Instituto HidroMouroGráfico.

P.S. - Houve outras embarcações convidadas a participar, mas como "gato escaldado, de água fria tem medo", não sabemos se vêm, a nós dava sempre jeito que viessem, e já agora com uma lata de oleo e uns litritos de gasoleo a mais.

A Estrear Brevemente.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Feira de Outubro - Vila Franca de Xira

Eu avisei, portanto ninguem se pode queixar, a não ser um conhecido jornalista da Sic Noticias, o Crespo, esse não foi avisado, como tal peço as minhas desculpas ao visado, quanto ao restante pessoal tava avisado que eu haveria de chegar por volta das duas e tal da matina, como tal, assim foi, eram precisamente duas e meia da manhã quando eu e o NV Volare aportámos na marina de Vila Franca de Xira.
A minha alma ficou parva, tava tudo a dormir, não pode ser, e como o que não pode ser tem muita força, toca a Alvorada.
Mas tava tudo anestesiado a alcool, alguns nem se mexiam, como não davam luta, fui-me deitar, desde já agradeço o facto de me terem deixado dormir até ás 0930, acreditem que estava preparado para as represálias.
Do blogue Free, retirei as linhas abaixo que comprovam o estado anestésico de algumas personagens.
" inclusive alguem chegou com alarde pelas duas e tal da manhã, acordando toda a frota Alhandrense acostada ao cais de VFX (nem sei como o Sr da SIC Noticias não chamou a policia ou uma equipa de reportagem), eu não dei por nada, muito graças a uns "elixires para a insónia" tomados horas antes."



Na foto,em em plena espera de touros (sem touros), e no meio dos dois vice-presidentes da MAMA, encontra-se o Tonho Sarilhos, ex 1º Cabo dos Moço Forcados amadores da Moita, tambem arrais da Canoa "Aurora".
Reza a história que esta figura, em plena tourada e após os Moços Forcados de Pinhal Novo, já estarem fartos de levar porrada de um touro sem conseguirem concretizar a tradicional pega de caras, o Tonho Sarilhos (natural de Sarilhos Pequenos), indignado e chateado com a brutalidade do animal, vai direito a ele (touro) e espeta-lhe um valente murro no focinho, num ponto vital, diz ele (Tonho), ao que o touro se quedou ao comprido no meio da praça com 3 dentes partidos.
Tambem á uns dois anos, vá lá 3, em plena espera de touros em Vila Franca, o touro estava a asfixiar, o Tonho apercebendo-se que o touro estava a desfalecer, abriu a bocarra do touro e sacou-lhe a lingua para fora.
Este ano o Tonho efectuou a demonstração da queda facial para cima de uma mini, sem partir dentes, fazendo 5 flexões de braços e bebendo a mini sem mãos. Este ano, a organização, ao saber que o Tonho andava por ali, retirou o touro da zona da lota.

Ao final do dia, a frota regressou á Alhandra, sempre a rasgar pano com umas boas bolinadelas até meio do percurso, até que o vento ronda a Norte, proporcionando uma chegada monumental ao largo á Mui Nobre Vila d'Alhandra.

Ah, tava-me a esquecer, que o Skipper do barco cor de laranja, veio dar a largada, (coisa a que está habituado) mas como já tinham lançado os foguetes, foi-se embora, o tal de Oceanus tava com pressa e foi a motor, sendo assim para que precisa daquele poste no barco?

Salva-se o Free, o Azul, o Fulô e o Volare, cambada de tesos que são uns poupadinhos, e têm de ir á vela.

domingo, 28 de setembro de 2008

Ventos de Leste


Hoje havia vento de Leste, bruto, 4o e tal nozes, fruto seco a dar como pau, as embarcações davam pulos que nem uns macacos, os cabos partiam-se aos esticões, aquilo que se via era o retrato dantesco do tenebroso Mar da Palha.

Barcos aos pulos



Pontões a contorcerem-se

Windsurfistas a planar


Carneirada

Mais carneirada

Com o virar da maré para a vazante e com o vento um pouco ao correr da água, as coisas lá acalmaram, ainda fui ver o Mar da Palha, mas de longe, não fosse apanhar com um espumaço, espanto dos espantos, n'Alhandra tava pior.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

GANHÁMOS

A "WORLD CUP OPEN 2008", foi ganha pelo melhor melhor barco e pela melhor tripulação, (aliás como seria de esperar).


Embarcações alinhadas

Depois de uma largada espéctacular frente á Doca de Belem com pouco vento, este acabaria por cair quase na totalidade, inclusivé insuficiente muitas vezes para encher o balões, mas a preserverança e a concentração levaram a melhor, após efectuarmos uma largada espectacular devidamente controlada por GPS á hora atómica, largámos na cabeça da frota, enquanto outras embarcações derivavam e ficavam sem governo, conseguimos manter sempre o NV Volare numa inclinação constante de 10% para que deste modo as velas sempre mativessem o seu saco com vento a escoar, ninguem se mexia, o minimo gesto podia parar a embarcação.



A frota minutos após a largada


Aos poucos lá fomos deixando a concorrência para trás, apenas o Oceanus teimava na perseguição mas á custa de 2 erros tácticos (eu ainda os alertei que estavam a entrar num bordo de atraso, mas alguem me mandou calar imediatamente), e nestes casos os erros pagam-se e passadas 3 horas, 12 minutos e 32 segundos, o Comité de Regata encurtava o percurso e eramos os vencedores.

Na calmaria do tenebroso Mar da Palha

Desde já os parabens aos restantes adversários, sem eles esta vitória não seria possivel, como é lógico.

Na vespera da regata, digo eu, porque já eram duas da matina, ainda fui fazer uma visita ao Galileo, que juntamente com a tripulação do Nostrum, comemorava antecipadamente os resultadados que estariam para vir no dia seguinte, uma coisa é certa, eles devem ter sido os primeiros a chegar a Belem, levantei-me ás 0650 H Legal, e vejo-os já a fazer uma corrida de moto-náutica no rumo 195º.

Classificação Final para mais tarde recordarmos:
Volare 3h 12'32''
Oceanus 3h 13'10''
Elejota 3h 18'14''
Caliope 3h 24'25''
Azul 3h 26'26''
Vaga 3h 26'59''
Nau dos Corvos 3h 27'58''
Free 3h 28'16''
Bigareta 3h 34'50''
Galileu 3h 49'32''
Nostrum 3h 49´47''
Ficam registados os tempos para a posterioridade, o resto... é conversa de esplanada.
P.s:
Durante a regata recebi 15 sms, e 14 chamadas do meu colega de viagens e deslocações ao Baptista do Bacalhau, grande Comandante João Veiga da esbelta Embarcação NVV Véronique, a informar-me que haviam ganho tambem uma regata algures lá para o norte, consta que colocaram o piloto automático e foram almoçar, quando acabaram de almoçar tinham cortado a linha de chegada.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

M.A.M.A - Delegação de Aveiro e arredores

Da nossa delegação de Aveiro, chegou a noticia da deslocação do Sampaio á Torreira, os nossos Sócios correspondentes estiveram lá.
Tinham planeado roubar o Santo da Procissão, mas em virtude de andarem toda a noite atrás de uma ganda cabrinha (leia-se cabra, nós por cá chamamos cadela, vulgo bebedeira descomunal), não conseguiram concretizar os seus intentos.
Fonte segura indicou que o Santo fartou-se de esperar que o NBB Béronique desencalhá-se á entrada da marina da Torreira.



Na foto tirada na proa do NBB Béronique, podemos ver os 3 da vida airada, em manobras para aliviar o lastro da embarcação.

Respectivamente:

Cmdt Tóny Pardal Sepiquingue - ( Celta Morgana) -Habitat Natural em Mourisca do Vouga

Cmdt João Fernando Madail Beiga - (Sleeper do NBB Béronique) - Habitat Natural em Ilhavo

Arrais Eugénio (Well known as "Bolha") - Mestre na arte de fotografar na contra-luz, moço de convés e disciplo de Vasco Moscoso de Aragão (Capitão de Longo Curso) - Habitat Natural nas Serranias de Montemor, costuma ser visto amiude pelo Mercado do Bolhão.

De salientar que o Chefe dos Pilotos do Mar da Palha não pode estar presente nesta cégada, devido a problemas de uma ordem qualquer.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Noticias do ZéZé

A propósito de uma troca de impressões com o Blogue Peix'agulha, transcrevo algumas linhas sobre o Zé Lopes, o nosso ZéZé

"Nunca cheguei a ver o Olympus em Alhandra (nunca lá fui...), mas fui acompanhando o processo através do Ricardo França, um amigo do Zé Lopes que agora voltou para S. Miguel.
O barco é um projecto de Dick Newick que o Zé fez questão de adquirir para o refazer no original. Ele é um excelente artesão em várias artes e conhece os materiais e também os sucateiros. Tudo se resolve.
Para além dos barcos deverão imaginar que ele também tem vida privada...
Como me dizia o Ricardo hoje, é das poucas pessoas que atravessa o mundo em cima de quase nada. Procurem numa carta do Atlântico Sul a ilha de Tristão da Cunha: ele já lá foi buscar um sonho (destroço) que veio a navegar até Lisboa.
E, é um grande amigo.
Tanta coisa e ele vai aparecer com mais ânimo."



"Foi longo abandono do "Olympus" , até à sua posterior compra por alguém que ficou apaixonado pela sua singularidade, o Zé, uma das pessoas mais apaixonadas pelo mar que conheci em toda a minha vida."

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

III Grandioso Cruzeiro Aveiro - Porto - Aveiro 18 e 19 de Outubro 2008

Por convite do Exmo Sr Engº João Fernando Madail Veiga, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Assoc. Aveirense de Vela de Cruzeiro, por despacho de sua Excelência o Bispo de Ourem e Fátima (meu tio) e do Vice-Presidente, secretário geral e tesoureiro da Comissão Instaladora dos Moradores Associados da Marina de Alhandra (M.A.M.A.) (eu) e no ambito das comemorações do I Aniversário do Mito do Mar da Palha, a M.A.M.A. orgulha-se, (vá lá) de apresentar em parceria com as Organizações Beiga, SA, o III Cruzeiro ao Douro.

Como a informação é um dado adquirido que não abunda (?) para aqueles lados passamos a informar como deverão correr mais ou menos as coisas:

Dia 18-Porto de Aveiro BXM 1152 Altura 0.63
Porto de Leixões PRM 1804 Altura 3.31

Dia 19 - Porto de Leixões BXM 1242 Altura 0.76
Porto de Aveiro PRM 1920 Altura 2.94
Hora Legal de Verão HMG + 1

Preenchida esta lacuna, os horários de saída de Aveiro (Cais da AVELA), ficarão a cargo das Organições Beiga, SA., assim como o despertar para Policia Maritima e as respectivas autorizações.

Na chegada ao Cais da Estiva Velha (Porto), se houver autorização para atracar, o pessoal deverá atracar de braço dado junto á escada quebra-costas ali existente.
De imediato deverá aparecer o SEF, a solicitar a autorização que não foi concedida assim como a identificação do pessoal a bordo.
Só depois é que o pessoal se poderá meter nos finos.
O jantar será como o habitual, não há nada combinado, tambem não vale a pena, falha sempre.

Aconselhamos a frota a efectuar um check list de material indispensável, nomeadamente uns litritos de gásoleo e oleo a mais, não vá alguem fazer mal as contas ao consumo da embarcação se por acaso faltar o vento.

Em relação aos certificados de travessia do Mar da Palha, estes poderão ser substituidos por 10 talões de portagem da ponte Vasco da Gama, ou pelo pagamento de um jantar no "Baptista", onde se come o melhor bacalhau de Aveiro, quiçá do Universo.

Posto isto desejamos um bom cruzeiro a quem não tiver o bom senso de se juntar a esta Organização.

domingo, 24 de agosto de 2008

DC 740 WORLD CUP - ALHANDRA 2008

A M.A.M.A. em colaboração com a Secção Náutica do Alhandra Sporting Club, vai levar a efeito no próximo dia 20 de Setembro de 2008, a “DC 740 World Cup” , aberto a todos os DC’s 740 de Alhandra e convidados.
Em conjunto será também organizada a “World Cup Open” , aberta ás embarcações com comprimentos entre 6,10m e 7,40m.

DC 740 World Cup 2008

Classe Participante: DC 740
Percurso: Belém – Alhandra
Classificação: Por ordem de chegada
Observações: Não é permitido o uso de vela de balão convencional ou assimétrico em caso algum, o seu uso implica desclassificação imediata.

World Cup Open 2008

Classes Participantes: Veleiros com comprimento total de 6,10m a 7,40m
Percurso: Belém – Alhandra
Classificação: Por ordem de chegada, sem rating
Observações: Não é permitido o uso de vela de balão convencional ou assimétrico em caso algum, o seu uso implica desclassificação imediata.

Prémios: Após atribuida a classificação final, logo se verá quem tem direito a prémios.

Largadas: 1400 H Leg, para todas as classes

Casos Omissos: Serão resolvidos de acordo com o Artº XII dos Estatutos da MAMA

Programa das festas:

Dia 20
O745 H Leg – Concentração na Real Marina de Alhandra
0800 H Leg - Saída de Alhandra com destino a Belém
1100 H Leg – Provável chegada á Doca de Belém
1230 H Leg – Almoço a bordo (não serão tolerados os habituais penduras nem saltimbarcos)
1330 H Leg – Procedimentos de Largada
1400 H Leg – Largadas
1800 H Leg – Provável chegada á Mui Nobre Vila d’Alhandra
2030 H Leg – Jantar e aclamação dos Campeões

Obs. Não podemos deixar de informar que no dia 20 e 21 de Setembro, a Secção Náutica do Alhandra Sporting Club, vai levar a efeito, (em paralelo e aproveitando a nossa projecção) mais uma edição da Regata Belém – Alhandra – Belém, para as classes ANC, cujo programa deverá sair em breve, lá para os lados do dia 19.
De salientar que já está confirmado o jantar na Quinta Municipal de Sub-Serra.
Os participantes nas respectivas World Cups deverão proceder á inscrição como participantes na Regata Belém – Alhandra - Belém, a fim de pagarem a respectiva inscrição e terem direito ao jantar.
Quem estiver em condições de manobrar a respectiva embarcação, a organização agradece que façam a pernada do dia 21, Alhandra – Belém (pela 2ª vez em dois dias), e depois da parte da tarde venham novamente para Alhandra.

Aviso aos navegantes (mais uma vez)
Atlantico Norte - Portugal Continental - Costa Oeste
Porto de Lisboa - Cala das Barcas - Boia fora de posição

Boia nº 1 (verde) posição 38º49,67' N / 009º02,61'W (Datum Europa 50) encontra-se deslocada, ou seja, não tá lá.
Em navegação á vista, deverá ser dado um resguardo de cerca de 80 a 100 metros a BB da mesma, isto no sentido de leitura da balizagem lateral do Sistema Iala, região A.
No entanto, aos mais dotados de electrónica, indicamos os repectivos Way Points a fim de passarem safos nesta zona, de acordo com os dados do Atlantic Blue Chart da Garmin em Datum WGS 84.
Boia 10 A - Posição 38º49,939 N / 009º02,349 W (fazer uma PV=210 Dist= 0,5 M)
WP posição correcta Boia 1 - 38º49,583 N / 009º02, 681 W (fazer uma PV= 233º Dist= 0,5 m)
Boia 8 - Posição 38º49,297 N / 009º03,165

Apanha de Ostra e outros bivalves
Esta actividade encontra-se suspensa, no entanto haverá a possibilidade de se passar uma licença para o próprio dia, para os interessados que comunicarem o respectivo encalhe imediatamente após o sucedido.
Contacto: Cmdt.ostreiro@encalhe.asc ou VHF canal 16 (para ficar toda a gente a saber)
Especiais cuidados a ter:
Travessia do tempestuoso Mar da Palha, onde por vezes surgem vagas alterosas de 56 cm, que poderão atingir picos de 2 metros, vá lá 2 e qualquer coisa.

Passagem no Cais do Sodré, os mais incautos poderão ter o azar de ir parar dentro de um cacilheiro ou catamarã da TransTejo, avisamos que o bilhete deve ser adquirido préviamente, sob pena de coima.

Informamos que a MAMA (Comissão Instaladora), não se responsabiliza por nada.

Boa regata, bons ventos até 10 nós, e já agora com bolinas cerradas até á nossa mui nobre vila d'Alhandra.
Que ganhe o melhor Skipper, a melhor tripulação e o melhor barco do mundo.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Apanha sub Marina de algas e limos

Foi aberta oficiosamente a época de apanha sub Marina de algas e limos na Real Marina d'Alhandra.
Depois da grande procura nas nossas costas do "Ágar-Ágar," extraido das algas vermelhas e que é utilizada para fins farmaceuticos, foi iniciada a apanha de uma alga denominada "Vulgaris Limus" e que habita nos cascos das embarcações, mais própriamente nas obras vivas.
Esta alga depois de seca é exportada para marrocos, a fim de servir de ingrediente a umas barras tipo chocolate em cuja composição aparece uma outra planta denominada "Cannabis Sativa".


Já chegaram á Alhandra mergulhadores de origem oriental, que deixaram a apanha de ostra, para se dedicarem a esta nova actividade.

Estudos ainda não confirmados, sugerem que se forem ingeridas cruas, estas algas tem efeitos terapeuticos do foro oftalmológico, estas algas fazem parte da dieta alimentar das fataças que habitam por estes lados, e nenhuma ainda foi vista a usar óculos.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

M.A.M.A. - Diário de Bordo 20 de Julho de 2008


Um dia completamente banal passado na borda d'agua

0330 - Entrei a bordo após o regresso do VillaRio e ter convencido o "28", que era melhor ir dormir para casa com a Isabel do que pernoitar a bordo do meu barco.
0420 - Recebo uma chamada de alguem que já estava a tomar o pequeno almoço.
1035 - Acordei, epá, nunca tinha acordado tão tarde, enviei uma mensagem de bons dias e fiquei mais meia horita deitado, a manhã já estava mesmo perdida, mas tambem não tinha nada para fazer.
1100 -Abertura oficial do alçapão, meto a cabeça de fora e vejo que o dia tambem não era dos melhores para acordar cedo, lancei o meu grito de bons dias para o ar, meto os óculos escuros na fuça, calço o chinelos toalha ao ombro e vou directo para a esplanada á procura de um café, só depois me dirijo aos balneários para a habitual sessão de higiene matinal. Entretanto um sócio sem vergonha diz que sou sem abrigo.
1200 - Uns amigos meus apareceram e faço um visita guiada á marina e aos meus aposentos, ser Vice-Comodoro tem destas coisas.
1300 - Vou tomar o pequeno almoço, até parece que tou a imitar alguem que conheço.
1400 - Fui dar banho ao cão, ou seja á nossa cadela "Vela", que tresandava.
1455 - Liguei o PC e comecei a esboçar no AutoCad o projecto de suporte do painel solar, uma horita depois é que me lembrei que não tinha impressora e o soldador estava de esplanada á espera do desenho, toca a fazer tudo á mão levantada em tiras de papel A10.
1550 - Regressado a bordo, o Egidio convida-me a ir a bordo do "Bigareta", para ver a remodelação de interior e já agora confraternizarmos com um tal de Johnnie Andando ou que andava por ali.
Entretanto a frota de veleiros que vinha de Valada e fez escala técnica em Alhandra estava de largada.
1630 - A partir desta hora fui ler um bocadinho ao som de Deep Purple, Black Sabbath e Yngwie Malmsteen, claro que a vizinhança teve de levar com o som.
1730 - O Egidio vem pedir colaboração para a atracagem da embarcação e aproveito para beber um cafézito.
1740 - Regresso a bordo para continuação da leitura dar um mijadela e atender um telefonema
1830 - A água do rio está a 28,5º, dou dois mergulhos, parto um degrau da escada, escorrego e ia partindo mais qualquer coisa.
1845 - Vou para a mangueira tomar banho, no regresso ainda trazia espuma agarrada a algumas partes do corpo, escorrego a entrar para o barco e fiquei sentadinho e encaixado no poço.
1900 - Vou a casa da mãe do meu irmão ver o que há para o jantar.
1930 - Tou de regresso a bordo, coloco uma musica no rádio, uma toalha no poço no lado de EB, e fico por ali a ler e a levar com o resto do sol.
2025 - O Henrique despede-se e vai-se embora, sou o ultimo resistente, aliás residente.
2030 - O sacana do Sol tá-se a pôr atrás da Igreja, começa a ficar fresquinho, tou com uma lanzeira do caraças, tiro a toalha debaixo do cu, meto o CD dos Doors, coloco a toalha por cima da pernas e adormeço a pensar que era capaz de me habituar a este tipo de vida.
2125 - Acordo com picadelas de melga, tá na hora de ir beber café, visto umas calças e lá vou eu, entretanto chega o Béu que vem passar um bocadinho do serão ao "Falua", como é habitual.
2205 - Tou de regresso a bordo, abro o PC e começo a escrever umas coisas sobre a publicação nº 50 na nostalgia do "NV Volare".
2359 - O dia tá a chegar ao fim e eu tou aqui a teclar esta treta.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

O Nascer do Sol e Alvorada


Chegada à Alhandra após mais uma jornada de navegação nocturna nas festas do colete encarnado em Vila Franca de Xira.
Neste fim de semana bateram-se todos os recordes, o NV Volare foi sempre a ultima embarcação a aportar na Real Marina de Alhandra, a hora de chegada foi sempre por volta das 0600 H Leg, hora essa que coincidia sempre com o programa despertar das Produções Mama/Mar da Palha, que graciosamente acordava todas as tripulações que se encontravam a dormir a bordo de outras embarcações.



Desde já a Organização do programa despertar, agradece aos Srs ouvintes o facto de tão graciosamente me haverem estendido a roupa na adriça da vela grande, tambem informamos que todos os dias, haverá roupa interior lavada pronta a estender, se a situação for para continuar agradecemos.
Para mais, tambem informamos que a minha hora pessoal de acordar é as 0730, pelo que não é necessário telefonarem antes dessa hora aos gritos de alvorada, e depois daí, já estou acordado.
Obrigado desde já pela atenção dispensada.
O Programa "Despertar com a Alvorada" entra no ar sempre que o NV Volare entrar na Marina a horas indecentes e houver outros moradores no local.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

O Capitão das Ostras ou as aventuras do Cmdt Ostreiro

Decorria o dia 21 de Junho do ano da graça de Deus Nosso Senhor de 2008, uma armada (de dentes) proveniente d'Alhandra descia a Cala das Barcas, com destino a Belem, terra onde nasceu o puto mais calão de que reza a História, (ou estava deitado, ou estava estendido nas palhas).
De salientar que o tema de conversa mais temático em vesperas de descida de rio, é sempre o mesmo, ou seja:
A Boia nº 1, que por acaso é verde (ferrugem), e ainda por cima é cónica, está desviada da sua posição, tem de ser contornada ao contrário da sua indicação, ou seja em lugar de lhe darmos o nosso EB, temos de lhe dar o nosso BB, isto claro no sentido ascendente, ou seja no sentido em que normalmente convêm ler o Sistema de Balizagem Lateral "IALA" da região "A", que por acaso até é aquela em que o Atlantico Norte - Rio Tejo - Cala das Barcas, está inserido, ainda por cima este ano saiu nos "Avisos aos Navegantes", mesmo que qualquer grande navegador de barco em terra, não fosse frequentador da esplanada dos navegantes, navegador que é navegador, lê os avisos aos navegantes e faz o trabalho de casa, nem que seja para navegar uma só vez por ano, os Avisos fizeram-se para serem lidos e o Instituto Hidrográfico da Marinha agradece.
Não é por nada, mas andámos nós a queixar-mo-nos que a boia tava fora do sitio, e agora que a coisa tá por escrito, ninguem lê, Phoenix.

Bem, continuando, a dada altura ouve-se a comunicação de que o "Nichu's" estava encalhado na ostra, imaginem onde, nem eu.
Acho que deve ter sido uma coisa linda de ver, um Sloan 34 em aço, que cala 1,90m, com a tripulação á sua volta com água pelo joelho.
Quem ia ao leme?
Ninguem se desbroncava, havia contra informação a circular, só ao final do dia e no apuramento de responsabilidades é que a verdade veio ao de cima, qual azeite.
Era o meu colega de curso e dos serões da Escola Náutica, o Capitão Ostreiro, grande discipulo do não menos famoso Vasco Moscoso de Aragão (Capitão de Longo Curso).
Ainda me recordo que cada vez que esta dupla assumia o comando de um navio, a tripulação desertava no primeiro porto, aos gritos de "bota pró fundo".
Finalmente ao saber quem vinha ao leme prontifiquei-me a pôr fim a esta polémica questão, liguei imediatamente para outro colega de curso, agora Capitão do Porto de Lisboa, e disse-lhe:
"ó Tó Zé, lança para aí um edital a anunciar que abriu a época de apanha da ostra na Cala das Barcas, o Ostreiro fez merda outra vez".
Conclusão e moral da História, na Cala das Barcas não se encalha, apanha-se ostras, na falta desta há lambujinha ou minhoca da lama.



Novo projecto Van de Stadt 34, vocacionado para apanha de ostras e outros bivalves

quarta-feira, 25 de junho de 2008

De regresso á terra dos cangurus


Após 5 anos de férias em Alhandra, o Jorge Nicho, decidiu regressar á terra dos cangurus, o maior cliente do nosso Bar "A Bóia" e do "Villa Rio", abandona a Alhandra com a promessa de cá voltar de férias, segunda suas palavras "já gozei a reforma, agora vou trabalhar".
Neste dia, vespera da sua partida, já de passaporte no bolso, confessou que havia 3 estabelecimentos n'Alhandra que iriam sentir a sua falta, dois já foram mencionados o outro ainda está por descobrir.
A noite passada fui ao VillaRio, beber um café, estava vazio, o Jorge não estava lá.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

DC 740 "Paradise"

Encontro de irmãos, o N/V Volare e Paradise encontram-se em Valada do Ribatejo.
Visualizei pela primeira vez esta embarcação em Valada no verão de 2004, estava eu comprador de um veleiro, quando vislumbrei pela primeira esta obra prima do bricolage nautico.
Travei conhecimento com o Cristovão por vias de uma Caldeirada de Tamboril malhada a bordo da traineira do Ti Vitor e ainda hoje não me canso de lhe dizer que ele foi o responsável por eu ter comprado um DC 740.


A embarcação mais artilhada, Kitada e preparada para passar férias que jamais sulcou as águas taganas, este ano teve inclusivé direito a praia privativa.


O Cristovão, feliz proprietário da embarcação mais versátil do mundo e arredores, não abdica da cerveja fresca, como tal abdicou do sofá de BB, e colocou em seu lugar uma arca frigorifica alimentada por 2 paineis solares e um gerador eólico, isto porque a energia eléctrica ainda não chegou ao pontão de Valada, (aqueles 20 metros de distancia são terriveis).

A cama da proa tambem foi ampliada, diz o Cristovão que agora tem uma cama de luxo, como tal fica deitado até ás 1100 da manhã, a ler diz.

DC 740 - O melhor barco do universo, digo eu.

terça-feira, 3 de junho de 2008

XXXIX Cruzeiro do Tejo 21 e 22 de Junho 2008


Faz este ano dez anos que no ano de 1998 o Cruzeiro do Tejo partiu da Expo 98 com destino a Alhandra, (isto só para relembrar aqueles de memória curta ).

Mais uma vez o nosso Cruzeiro do Tejo está á porta, e este ano á semelhança de 10 anos atrás vai partir de Lisboa com destino a Alhandra, com um figurino diferente, quiçá desafiador de tradições, mas tambem inevitável.
A falta de apoios das autarquias, e do governo central levam a Secção Náutica do Alhandra Sporting Club a tomar esta decisão e no fundo a chamar á sua terra aquilo que é seu, ou seja, a festa do rio.
Muitos me perguntam se estou de acordo com este figurino, a resposta é simples e só pode ser uma, tenho de estar, por muito que gostemos de subir o rio até Valada, Azambuja ou Salvaterra, temos de nos lembrar que muitos dos apoios ao longo da época desportiva vêm das gentes de d'Alhandra e do seu pequeno comércio e essa gente tem de ser premiada (nem que seja de 10 em 10 anos), pelo que dá em prol de.
Subidas do rio há muitas e quando nós quisermos, o Cruzeiro é só uma vez por ano e este ano as marés coincidem com a data das festa d'Alhandra.
A Secção Náutica, vai fazer por bem receber todos os participantes deste Cruzeiro e de certeza que a autarquia tambem, temos uma vila com um carisma ribeirinho do qual nos podemos orgulhar, e vamos fazer sentir isso aos participantes deste Cruzeiro do Tejo.

No Dia 21 de Junho os nossos veleiros deveráo partir de Alhandra com um ETD ás 0800 com destino a Belém a fim de nos juntarmos á frota da ANC que partirá de Lisboa e á Marinha do Tejo (barcos típicos) que partirá do Seixal e subirá a Cala das Barcas até Alhandra.
A vela ligeira efectuará a regata rio acima até ao Carregado e regressará a Alhandra.
Pelas 19oo teremos um Porto de Honra com recepção aos participantes e entidades oficiais, seguido de jantar volante.
No dia seguinte, aqueles que estiverem em condições deverão efectuar a 2ª pernada.

Aviso aos Navegantes

Atlantico Norte - Portugal Continental - Rio Tejo - Cala das Barcas

A Bóia nº 1(verde) encontra-se deslocada, pelo que deverá ser contornada pelo seu Bombordo e não por Estibordo, sendo esta leitura efectuada no sentido de jusante para montante, como é óbvio.

A M.A.M.A. deseja a todos um bom Cruzeiro http://alhandrascnautica.blogspot.com/

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Por terras e águas do Rei Mexilhão


Alguns meses atrás recebi um convite do meu amigo Cmdt João Beiga, "temos de ir á Galiza em Maio, vamos lá mamar uns mexilhones e umas canhas á conta daqueles gajos, e até fazem uma regata em nossa honra", eu disse logo, "se é para mamar á conta dos nuestros hermanos, conta comigo, a regata logo se vê".
È claro que eu nunca iria perder um evento das "Organizações Beiga, SA ", é um desenrolar de emoções fortes, overdoses de adrenalina, a própria ABJSE-Associação de Bundjee Jumping Sem Elástico, tem-se vindo a queixar de que os eventos desta entidade fornecem aos participantes adrenalina em doses superiores ao permitido por Lei.

Aveiro 30 de Abril de 2008 1903 horas
Chega o Cmdt Beiga com 3 minutos de atraso, com o carro cheio de Mouros, toca a entrar para a camineta, temos de ir para Espanha.
-Entrem que eu não vou, depois vou lá ter, não se preocupem.
(como se nós estivessemos preocupados com ele)
"Ó Beiga, se eu e o Julio vamos dormir ao barco precisamos da chave"
-Pois, esqueci-me, mas fizeste bem em lembrar, vão andando que eu ainda chego lá primeiro que vocês e levo a chave.

Um quarteto de mouros (o outro tá a tirar a foto)


Porra do Caraminhal 01 de Maio de 2008
O dia acorda bonito, vou beber um café ao clube náutico, foda-se 90 centimos e não valia um coiso das Caldas.
Chega o nosso Cmdt Beiga, colega de curso do não menos famoso Basco Moscoso de Aragão (Capitão de Longo Curso), acompanhado da sua esposa Capitôa Marieke ostentando a sua farda náutica.
"Ó Beiga, os documentos do barco?"
-Épá, os mouros são uns chatos, lembra-me que tenho que tos dár.
E lá fomos nós, mamar uns bocadillos, unas canhas, uns copitos de viño rojo, de seguida embarcámos numa camioneta e fomos passear por aquela terra que um dia foi nossa, no fundo fomos matar saudades.
Acabámos o dia a mamar perdidamente (como no poema da Floribela Espanca), é claro que foi á conta dos nuestros hermanos.

NBB Béronique a descer a Ria de Arousa

02 de Maio de 2008 - Da Porra do Caraminhal até Bigo
O Cmdt Beiga não veio no navio, o Cmdt Moscoso que estava de reserva tambem não apareceu, logo eu e o Julio tivemos de nos fazer ao mar por nossa conta e risco. Não fossem os golfinhos que apareceram ao fim da tarde e a viagem teria sido uma monotonia pegada.
Mas á chegada lá estava o nosso Cmdt Beiga, ele e uma feijoada de samos, para o almoço do dia seguinte, e mais uma vez lá fomos mamar á conta dos outros, mejillones al vapor, bocadillos, tortillas de patata, canhas, claritas e pulpo.
Como não havia café a nossa "Amiga Atlantica", (link para o seu blog ) ( http://unamiradaalariadevigo.blogspot.com/) ofereceu-se e insistiu para nos levar a um café ao centro de Bigo, largou-nos mais ou menos á porta de um café semi-aberto ou fechado, e disse em galego uma coisa que eu não percebi, mas o Cmdt Toni Pardal Sepikingue, imediatamente traduziu assustado: "ela vai-se embora, vai buscar o Pipo ao clube e diz que para voltarmos á marina é pelo caminho que viemos, só que a pé, se nos perdermos, basta seguirmos o musica na Marina e vamos lá ter".
"Vai-se embora uma mierda, para já é longe pa carialho, depois se os gajos desligam a musica tamos fornicados, que se lixe o café, vamos é outra vez com ela".
Lá a convenci a esperar 5 minutos e nós bebemos um café, 1 Euro, foda-se mais uma vez e não valia outro caralho, se estivesse aqui uma tia minha, a gorda atrás do balcão levava com o café no focinho até tirar uma bica.

03 de Maio de 2008 De Bigo até á Póvoa de Varzim (Portugal)
O Cmdt Beiga reassume o comando do navio NBB Béronique, desta vez sim, a viagem prometia, mais não fosse pela famosa feijoada.
E lá iamos nós rumo ao mar, quando os nuestros hermanos se lembram de fechar a torneira do vento, o Cmdt Pardal Sepikingue, farto destas merdas, avisa logo pelo rádio, que vai fazer uma corrida a motor, O Cmdt Licas não o deixa fugir e vai logo atrás dele.
No NBB Béronique vamos a votos, as opções são de ir a motor ou esperar por vento, resultados: um voto a motor e duas abstenções, foi o unico caso em que as abstenções ganharam a um voto a favor e ficámos na mesma.


Ena pá, ukéke vem lá?


1200 - Vamos almoçar , temos uma feijoada de samos.
Mas, como não há bela sem senão o Beiga dá o alarme:"Ópá, não há gás"
(já eu estava a notar que faltava qualquer coisa nesta viagem, a navegar á práticamente 2 horas e ainda não tinha acontecido nada, era no minimo estranho).
Julio - "Ó Beiga vê lá se é a torneira de segurança que tá fechada"
Je - "Ó Julio, qual torneira, ele tá a abanar as duas bilhas, deve tar a querer aproveitar o gás que tá coalhado, em ultimo caso mete-se a feijoada ao sol, pode ser que aqueça".
Afinal parece que há gás, mas soa novamento o alarme "não há fósforos",por sorte o Julio tinha um isqueiro e lá se aqueceu a feijoada e 2 dedos do Beiga a tentar acender o fogão.


1230 - Soa novamente o alarme mas desta vez via VHF, "o pessoal tá a levar porrada no Sileiro", nós estavamos nas Cies sem vento, mas no momento em que o Julio mete o ultimo feijão á goela, começamos a levar com tudo em cima, deu para tudo, viragens de bordo, cambadelas, trambolhões dentro da cabine, etc.



Islas Cies


E prafazeando o nosso colega Cmdt Pardal Sepikingue, começámos a levar com 30 nozes de vento, todas de uma vez no focinho e foi mesmo muita fruto seco, "baixa pano á proa, mete motor e vamos mas é para a nossa terra, querias vento, agora toma lá".
E lá foi o NBB Béronique, no meio da borrasca aos pulos que nem um macaco, fico eu e o Julio no poço, o nosso Cmdt Beiga confia em nós e vai dormir, e eu comento com o Julio, "como é que aquele gajo consegue ir dormir com esta merda aos pulos, mas pronto ele lá sabe".
O que vale é que este pessoal lá dos lados de ABeiro, habituados a estas andanças pelo grande Mar Oceano do Norte (ainda os hei-de ver no Mar da Palha), ia-se mantendo informado: Não se recolhe a Baiona, andar 5 para trás ou 10 prá frente, segue-se prá frente, em La guardia tá melhor, seguimos até Viana, em Viana tá bom, vamos prá Póvoa.

E efectivamente pra lá da fronteira as condições eram outras, mais prós lados de Montedor encontrámos condições para jantar, metemos o "preto" (cor do piloto automático) ao leme e recolhemos á cabine.
Jantamos o resto da famosa feijoada (parabens á cozinheira Marieke) e entretanto anoitecia e passávamos a barreira psicológica das 10 milhas, comunico a nossa posição ao Cmdt Pardal Sepikingue (deve ser o nome completo dele, cada vez que vinha ao rádio dizia: "olá Mouro, aqui Pardal Sepikingue"), e digo "espera por mim que tens de me levar para Abeiro".
Mas passados uns minutos, a 7,5 milhas da Póvoa, o Cmdt Beiga dá novamente o alarme "temos de ir á vela", eu nem digo porquê, quem quizer que adivinhe.
Comunicamos ao Pardal que vamos velejar um bocadinho, a noite tá boa e vamos aproveitar a estadia aqui no meio do mar.
Passadas 2 horas, já era estadia a mais e vela a menos, pelo que pedimos ao Cmdt Berna do "Tibariaf II", que viesse ter connosco para falarmos um bocadinho e já agora trazer uns litritos de gasoleo, não fosse o nosso acabar por acaso, o Berna gostou da ideia e 30 minutos depois tava á nossa beira e seguimos viagem juntos.
Entretanto o Cmdt Pardal Sepikingue dava uns conselhos por rádio "se por acaso vos faltar o gasóleo, metam do Alvarinho no depósito, se o motor for como o dono, queima tudo".
Entrámos na barra da Póvoa por volta das 2 da matina com o Chico Albino e a Isabel á nossa espreita assim como um respeitoso comité de boas vindas.
Mais uma vez o NBB Béronique foi a embarcação mais famosa em prova, vá-se lá saber porquê.

(Fotos disponiveis a partir de 07/05/08, mais pormenores em http://nvvolare.blogspot.com/)

segunda-feira, 28 de abril de 2008

II Regata das Rias Baixas Ria de Arosa - Aveiro

Vamos sair na quarta-feira de Aveiro ás 19 oo horas com destino a Vigo, apesar de a regata só se iniciar na sexta-feira, temos de estar presentes no local com a antecendência de um dia, devido a fortes mariscadas que estão agendadas para quinta-feira e a vários briefings para que todos os participantes sejam bem informados.


Aviso aos navegantes
Acabei de ser informado pelo Cmdt Veiga do NV Véronique, que não vai poder estar presente na sexta-feira, pelo que assumirei interinamente o comando desta esbelta embarcação, pede-se a todos os participantes que se desviem do seu caminho, lembrando-lhes desde já a regra de prioridade nestes casos:

"O plástico dá prioridade á madeira, e ambos dão prioridade ao metal"

A todos uma boa regata

terça-feira, 8 de abril de 2008

"Free" - O enrolador

O que as pessoas fazem para pertencerem á MAMA, o Paulo, maior armador e proprietário da maior frota dos Estaleiros Náuticos d'Alhandra (Veleiro, Hobbie Cat, Laser e Optimist), está a simular uma ordem de despejo no intuito de entrar para sócio.

Com estas coisas não se brincam, se alguem que nós conhecemos se pôe a fazer contas ao capital investido neste enrolador de genoa que tem um barco, pode crer que a entrada é sem espinhas.
A última foi a compra de um extensor de leme todo XPTO/extensivel, que vale mais que o barco, tirando o enrolador, claro.
A sorte é que uns nabos duma loja náutica bastante conhecida, lá para os lados da terra onde nasceu o menino Jesus, nem sabem o preço do que vendem e o grande armador aproveitou a deixa, e assim nasce a lenda do melhor extensor de leme da Marina d'Alhandra.
Isto para não voltar a falar da compra de um enrolador de genoa que trouxe um barco agarrado.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Cruzeiro a Valada Páscoa 2008

Este ano o tempo pregou-nos a partida, mas não foi o suficiente para desmobilizar as gentes d' Alhandra.
Quinta-Feira, dia 20 de Março
Foi com alguma apreensão que começámos a ver como passavam em Alhandra as primeiras embarcações vindas da capital, ouvia-se falar que algumas não se atreveram a passar o empante Mar da Palha com as suas vagas alterosas, em frente a Alhandra ainda vimos passar o Maião aos pulos e o Chico no seu "Snoopy " de vela grande (rizada), mas a mostrar que era cá dos nossos.
No dia seguinte saíria a frota d'Alhandra, assim como o segundo grupo da ANC, assim as condições não se agravassem.

Sexta-Feira, dia 21 de Março
O nasce sem vento, fazem-se os ultimos preparativos, no virar da maré levanta-se um NE a atirar para o fresco, saem da Marina d'Alhandra as embarcações:
Blue Dolphins, Bicareta, Free, Fulô, Galileo, Nostrum, Sheherazade e Vaidevela, segue-lhes o rasto a frota da ANC. O Volare fica na marina a vêr navios, os trabalhos no sistema de abastecimento de água ainda não estão concluidos e no interior está tudo de pantanas, mas ainda prometo ao Dani um "amanhã vou lá ter, ainda vou acabar isto hoje e ajudar o Nichu's a ir para a água". (A ida do Nichu's para a água foi imprópria para cardiacos, a história toda em http://nvvolare.blogspot.com)
Ao meio da tarde acabei os trabalhos, efectuei os serviços de limpeza, fui ao combustivel e ajudei o Nicho a colocar o Nichu's na água, (a odisseia está em http://nvvolare.blogspot.com/) porque iriamos para cima no dia seguinte.

Sábado dia 22 de Março
O dia amanhece esquisito, as previsões não são animadoras e as condições assim o testemunham, mas para já só tinhamos a preocupação do almoço, depois logo se veria, entretanto o Azul sai rio acima.
Já estavamos a beber o café e a ver que as condições não melhoravam, quando eu, o Nicho e o Kebra decidimos que iriamos no Nichu's e fomos de enfiada antes que alguem mudasse de ideias.
Largámos amarras pelas 15 e picos, 5 minutos depois eramos 3 arrependidos, começámos a levar com tudo em cima, chuva, frio e 30 nózinhos de vento, depois foi o aguenta e não chora, (valia-nos o cházinho da Escócia que nos aquecia a alma).
Na passagem da zona do Carregado tivemos de tirar todo o pano por uns 10 minutitos, mas logo o levantámos para continuar a nossa viagem que normalmente se efectua em 3 horas, para desta feita ser efectuada em menos de 2 horitas a uma média de 8 nós, com ventinho sempre acima dos 24 nós e umas rajadinhas lá pelos trintas.
Chegávamos a Valada um pouco antes das 17, o pontão estava a abarrotar, mas há sempre lugar para mais um, e onde ficam 4 de braço dado, ficam 5.

Pontão, vista de sul

Pontão, vista de montante



Aqueles ali á sombra devem ser d'Alhandra


Serviço de táxi fluvial a funcionar por bandeirada

Domingo 23 de Março

0630 Alvorada, saímos do pontão e largamos amarras com destino a Alhandra, o vento começa a fazer-se sentir e a viagem de regresso faz-se novamente em tempo record, menos de duas horas, desta feita vem toda a frota na nossa rectaguarda, a escala técnica para almoço será em Alhandra.

Em Alhandra as condições estavam impróprias para atracagens e colocar embarcações no interior da marina, a forte nortada impelia ainda com mais força uma forte vazante, pelo que mesmo as embarcações locais tiveram que permanecer no exterior até á enchente.


Vista de montante da marina d'Alhandra

A meio da tarde a frota da ANC saiu de Alhandra debaixo de forte nortada dispostos a surfar as vagas alterosas do não menos alteroso Mar da Palha.

De salientar o facto de a Camara Municipal do Cartaxo e a Junta de Freguesia de Valada não haverem respondido ao nosso pedido de autorização para atracagem e pernoita no Pontão, mas durante o jantar da ANC, o José Oliveira salientou o facto de a Camara tambem não ligar puto ao pedido da ANC, pelo menos mostrou alguma coerência, sinceramente começava a duvidar que pudesse haver alguma dualidade de critérios.

Prafraseando um amigo meu "ao menos mandassem o pessoal á merda, mas nem isso".

Os senhores do pontão reforçam a sua posição nesta história.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Cruzeiro da Páscoa - Valada do Ribatejo

Programa de Festas

Sexta-Feira 21-03-08
1030 HLeg - Saída de Alhandra
Esta hora deverá coincidir com o inicio da enchente, pelo que se prevê a chegada a Valada pelas 1330 HLeg.
Uma vez que a ANC tambem se desloca com uma flotilha a Valada por esta altura, o pontão deverá estar super lotado (para variar), a quem ficar fundeado, aconselhamos o uso de dois ferros (proa e popa), no caso de vento Norte o melhor local para esse efeito será em frente á vila (praia) á revessa da mesma, no caso do vento Sul, a revessa fica na "nossa" ilha em frente á "nossa" praia.
Sábado 22-03-08
0800 - Alvorada
1300 - Almoço
1900 - Jantar (Este jantar poderá ser efectuado no Neves, tendo em conta que tem que se marcar com a antecedência necessária de 1 dia, senão não há jantar, tambem temos a opção da Ti Rosa com os bitoques e petingas fritas).
Domingo - 23 -03-08
0700 - Alvorada
A Preia-mar em Valada será pelas 0630, pelo que as embarcações de maior calado terão que sair na primeira hora da vazante devido ao cabeço existente entre a ilha e o Escaroupim, a partir daqui não há problema.
Os outros poderão sair pelas 1000 HLEg.
Prevemos chegar á Vala do Carregado pelas 1200, onde apanharemos o inicio da enchente, pelo que faremos uma pausa para almoço.
1530 - Saída para Alhandra.
Cuidados especiais:
Redes do meixão: Espalhadas por todo o rio mas fora das calas, especial incidência junto á ponte do Carregado na margem Sul, junto ás Obras na margem Norte, a partir do Bico Norte do mouchão da Casa Branca (Lezirão) até ao final da Quinta das Areias (Batelões) na margem Norte.
Redes Saveiras:
Nesta altura acentua-se a pesca do Sável, estas redes ocupam "toda" a largura do rio e são lançadas no inicio da vazante e vêm descendo com a maré, têm pequenas bóias á superficie que não são visiveis com a marola (ou riola), normalmente numa extremidade está uma bateira com um cagaréu aos gritos para nos desviarmos,nestes casos temos espaço para passar junto á margem.
O Skipper's meeting será efectuado no bar pelas 1000 de Sexta-Feira, isto se o bar já estiver aberto.
Quem quizer pode-me solicitar o Roteiro Alhandra-Valada em suporte digital (PDF) pela módica quantia de 5 € que reverterão a favor da S.Náutica.
A todos uma boa Páscoa.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

The Flintstones

2 homens para 1 barco, ou 1 barco para 2 homens, bem... uma destas é de certeza.


Enviaram-me via msn esta foto, com a indicação de que o Fred e o seu inseparável amigo Barney, haviam sido avistados algures na borda d'água, de imediato puseram o motor em marcha e até hoje não conseguimos apurar a veracidade do relato, uma vez que ainda não deram á costa.

P.s: Obtive a informação de última hora de que estas personagens, já deram á costa, no entanto ainda não foi possivel a sua identificação.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Versiculos da Luisa II (Piu-Piu Team)

Faz um ano a MAMA
è dia de comemoração
do rio, manter a chama
é o lema e a paixão

Tive de me explicar
desta forma diferente
vieram-me desafiar
pelo que tinha em mente

Como é carnaval...
se o almoço fosse treta
não levava a mal
e punha-me na alheta

Como convidados
felicidades desejamos
a todos os associados
por muitos e muitos anos

sábado, 2 de fevereiro de 2008

MAMA 1º Aniversário

Boletim Social-Informativo "TROMBAS" Nº 01/08


A MAMA festejou o seu 1º aniversário, estiveram presentes cerca de 3 dezenas de convidados no pavilhão gentilmente cedido para o efeito, desde já os agradecimentos á Secção Nautica do Alhandra Sporting Club.

Xico (arrais do clube), Cmdt Pica-Pau (co-fundador da MAMA, Bacalhau (gajo mais ordinário d'Alhandra), Kebra (Presidente da Secção Nautica).


A justiça esteve presente e trouxe consigo o código de conduta

Enviado directamente de Marrokos "Muhamed Dhani" (El Chevalier)




Cmdt Toka-toka e Pica-Pau (Fundadores da MAMA)



Os Sócios fundadores agradecem a presença dos presentes e daqueles que foram e têm sido fonte de inspiração para a essência do espirito da MAMA



O brinde à MAMA e a todos os Mamões

A noite acabou com euzinho no Villa Rio a malhar um Gin Técnico a convite das (xxxxxxxx censurado).

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

O regresso do "Eisenhower"


Descobri o paradeiro do "Ike", estava entocado, qual fera adormecida, quando me preparava para tirar a foto, aparece o armador/proprietário "28", que me alertou para não acordar a besta e não me chegar muito perto sem estar vacinado contra todas as doenças raras.
Ainda o tentei convencer a ir para dentro da embarcação, mas logo me disse que não tinha o fato de sobrevivência vestido, pois se o barco não estava dentro de água, pelo contrário tinha muita água dentro.
o "28" e o Masso ainda me convenceram que vão fazer o Cruzeiro á Berlenga nesta coisa. Eu acreditei.

Novo Logotipo

Passado que foi o entusiasmo criado pela criação do nosso Logo, a pedido de vários sócios e simpatizantes, alterámos o tipo de embarcação constante do mesmo, assim está reposta a veracidade da coisa.

O nosso marqueting sempre presente




O Cartaz do nosso 1º aniversário, que deverá ser festejado no próximo dia 2 de Fevereiro, caso se confirme a data, divulgaremos o programa de festas e respectivos convites.


Mais uma vez agradecemos a paciência e apoio do Vasco, Zé Masso e 28 da GO Id, que elaboraram toda a criatividade. Pronto, isto é o que podemos fazer por vocês, porque se estavam a pensar que iam receber alguma coisa pelo trabalho, desenganem-se, em ultima instancia, sempre podemos ficar a dever. (E já agora façam um descontozinho, sempre ficamos a dever menos)


sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Novo Aeroporto de Lisboa ( Despacho Superior)

O nosso (des) governo parece que já decidiu, (a ver vamos), a opção vai ser Alcochete.

Quisemos saber porque foi excluida a opção do Mouchão de Alhandra e quais os investimentos que iria haver no local de forma a compensar a sua exclusão.
Não foi fácil conseguir essa informação, ministros, secretários de estado, acessores disto e daquilo, todos se negaram á informação, por sorte conseguimos chegar a acordo com o tipo das fotocópias que após uma sandes de coirates e duas mines, lá nos facultou o documento, que passamos a transcrever:


"Gabinete do Exmo Sr. (.......)

Despacho muito superior

Assunto: Novo aeroporto de Lisboa - Mouchão de Alhandra

Em cumprimento do assunto em epigrafe, o conselho reunido para a análise daquele conteudo concluiu que:

Impacto ambiental- Não foi encomendado nenhum estudo favorável para que a obra fosse viabilizada.

-Infrestruturas (Pistas, edificios, etc)- Não justificam a obra pública, ou seja: não sendo de grandes montantes, não há margens para derrapagens financeiras como é hábito numa obra deste tipo, haveria de haver espaço de manobra previsto para um grande desvio ao valor inicial,
teriam que ser demitidos 3 directores de obra, um director de projecto, um secretário de estado, dando origem ás necessárias indeminizações e complementos de reforma, e já agora 3 ucranianos por estarem a trabalhar sem capacete de protecção.

Frota automóvel - Insuficente, o ramo associado a este negócio não pode ser ignorado numa obra desta envergadura.

Pessoal - A situação tambem é inviável, teriam que se criar postos para: um director de pessoal não especializado , um director de serviço, dois chefes de serviço, 3 encarregados gerais e dois consultores de uma firma de auditoria que iriam fiscalizar o trabalho do casal de ucranianos.

Logistica - Insuficiente, por muito eficiente que seja a "Ana", há cunhas que tem que ser preenchidas, como é o caso do Administrador Geral(primo do tipo que decide estes assuntos), Administrador Delegado (sobrinho do dito cujo), Director Geral (cunhado do anterior), Director de Marquetingue, (primo em 4º grau do autor do projecto), 2 chefes de sector (parentes mais afastados de qualquer um), 2 encarregados gerais (aceites após concurso por convites, cujas vagas já estariam preenchidas), um paquete para tirar fotocópias (concurso publico D.R.)

Segurança- A cargo do tipo das fotocócias, que entretanto seria promovida a Chefe de segurança, que por acaso era filho de um ex-ministro e que só estava lá para tirar cópias aos documentos do papá.

Pelo acima disposto, julgamos não estarem salvaguardados alguns dos interesses dos interessados em que um projecto com este interesse tenha interesse em ser interessante do ponto de vista do conselho de análise do mesmo.
No entanto não querendo que aquela zona não seja um pólo de desenvolvimento, vamos estudar meios de incentivo á poulação local, nomeadamente a Garça Real que pernoita na marina de Alhandra e a comunidade de Tainhas que está a ser prejudicada pela construçao da ETAR.

Atenciosamente
P' Gabinete do Sr. (.....)"
Fica aqui publicada para a posterioridade mais uma injustiça pratica ás gentes de Alhandra e do seu Mouchão que não pertence á sua área geográfica, pelo menos podemos gritar "o 14 é o cais d'Alhandra".

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

A MAMA já tem Logotipo

Foi com algum misto de satisfação e curiosidade que recebo a chamada do "28", informando-me que o Vasco já tinha o nosso logotipo elaborado e que eu tinha que o ver, "o Vasco fez uma coisa gira" dizia ele.
Realmente só posso dizer que o resultado superou as expectativas, e fiquei emocionado quando vi que ostentava a frase "Orgulhosamente em Alhandra".
Deixo aqui as marcas desse trabalho e o meu agradecimento pessoal em nome da MAMA e dos seus associados e simpatizantes ao "28", "Zé Masso" e "Vasco" ( Go id ) .



O Nosso Logotipo



O nosso programa de Markting



Divulgação do 1º aniversário