"Nunca cheguei a ver o Olympus em Alhandra (nunca lá fui...), mas fui acompanhando o processo através do Ricardo França, um amigo do Zé Lopes que agora voltou para S. Miguel.
O barco é um projecto de Dick Newick que o Zé fez questão de adquirir para o refazer no original. Ele é um excelente artesão em várias artes e conhece os materiais e também os sucateiros. Tudo se resolve.
Para além dos barcos deverão imaginar que ele também tem vida privada...
Como me dizia o Ricardo hoje, é das poucas pessoas que atravessa o mundo em cima de quase nada. Procurem numa carta do Atlântico Sul a ilha de Tristão da Cunha: ele já lá foi buscar um sonho (destroço) que veio a navegar até Lisboa.
E, é um grande amigo.
Tanta coisa e ele vai aparecer com mais ânimo."
"Foi longo abandono do "Olympus" , até à sua posterior compra por alguém que ficou apaixonado pela sua singularidade, o Zé, uma das pessoas mais apaixonadas pelo mar que conheci em toda a minha vida."
2 comentários:
Parece-me que já é altura de alguem dar o devido valôr ao homem.Já fez coisas que para a maioria de nós serão apenas miragens.
O que mais me revoltou foram "os velhos do Restelo" todos contentes ,quando a nortada violenta arrastou o Olympus contra a margem,a vaticinar já o fim daquela "coisa".Mas triste mesmo foi quando ,com a chegada do Zé-Zé a esse mesmo mini encontro ,(em que se descacáva no homem de alto a baixo)ele agradeçeu a ajuda prestáda na amarração do barco!!(parece que foram os bombeiros que o fizeram).
È verdade que o homem é pitoresco e facil de se contar histórias a seu respeito,mas,convém não esquecêr o que ele já fez,mais do que os "marinheiros" todos juntos de Alhandra.
P.S.o que vou sabendo do homem é por aqui não o conheço pessoalmente.
Bem Rui, vamos por partes:
Toda a gente que conhece o Zé Lopes,lhe dá o devido valor, conheço o ZéZé á 11 anos, desde que aterrou com o Olympus na nossa rampa, pediu para ficar 15 dias, ainda cá está, mas pronto.
Como pessoa o Zé Lopes é um tipo muito humilde, sério, sem maldade, e muito apaixonado pelo mar.
Não foi uma nortada, foi uma sulada, e fui eu que avisei o ZéZé e os Bombeiros, o Zé tava longe, mas pediu-me para tomar todas as providências para salvar o barco.`
Logo que pode o Zé veio agradecer toda a ajuda prestada.
Como marinheiro, não consigo imaginar ninguem no seu perfeito juizo a fazer o que ele já fez, todos gostamos de navegar com o minimo de condições, o Zé não sabe o que é isso, ele navega de qualquer maneira.
Estou a aguardar mais noticias dele.
João
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