quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Minas e Armadilhas Tejo-Meixão-Redes 2009

Está aberto oficiosamante o percurso de minas e armadilhas.


O percurso situa-se entre os limites da Ponte da Leziria (Carregado) e a Vila Ribatejana de Valada do Ribatejo, sendo o maior grau de dificuldade entre Salvaterra de Magos e Valada.
Nas fotos podemos ver algumas situações de slalom entre bóias nos canal de acesso a Valada, nomeadamente no canal de enfiamento entre o Pinheiro e o Batelão encalhado.


O percurso é composto por material altamente sofisticado, proporcionando grandes graus de dificuldade ao longo do percurso, necessitando aos participantes um elevado grau de perspicácia e um grande sentido de "sempre alerta".

Material utilizado,e grau de dificuldade:

- Jerrycans - Visiveis a distância acessivel permitindo desviar o rumo atempadamente.

- Garrafões de lexivia e detergentes - Visiveis a menor distância, mas mesmo assim com alguma atenção consegue-se evitar.

- Garrafas de agua 1,5 l - Estas só se vêm de muito perto e á contra-luz não se dislumbram, pelo que a atenção tem deser redobrada.

- Garrafas de 1/2 litro e boias de cortiça - Não se vêm, principalmente a partir de 5 cm de mareta então é impossivel, se conseguirmos evitar as anteriores, não nos livramos de levar com estas.

- Cabos submersos entre bóias - Esta é a cereja no topo do bolo, para aqueles experts que julgam que conseguem evitar todas as bóias, garrafões, garrafas e outros perigos, desta não se safam, estes ditos cabos encontram-se submersos entre os 20 cm e 2 m de profundidade, portanto os incautos que se acautelem. Este percurso é consideradado o supra sumo dos "parte hélices, lemes e patilhões", de vez em quando tambem empena veios, pelo que nada foi deixado ao acaso.

O percurso é patrocinado por comunidades locais (mão de obra), e pelos "nuestros hermanos" lá de terras do nosso amigo João Carlos, (que é sócio do CNCascais), que fornecem o equipamento graciosamente.

A arbitragem ainda não está a cargo de ninguem, para já é inexistente.

4 comentários:

Anónimo disse...

Tás-lhe a dar! Cheira-me a dor de sentido... Andaste para lá enrolado não? Toca a todos :D

João Manuel Rodrigues disse...

Por acaso desta vez consegui ir e vir sempre á vela e sem tocar em nada, por incrivel que pareça, mas é verdade verdadinha, o Béuzinho (Falua) é testemunha desta grande perfomance.
Mas já conto com 3 penalizações este ano, tudo á conta dos cabos submersos.
Um empandeiranço a bolinar para baixo, com o pano todo no ar em frente aos batelões.
Uma divina cacetada com patilhão mesmo junto á bóia vermelha, com direito ao bónus de levantamento de leme.
A ultima foi só um toquezito num cabo, sem consequências de maior.
Tambem tenho feito um bocado de batota, vou pelo canal secundário, com uma mão no leme, outra no botão do patilhão e outra no coração, por causa da taquicárdia.

João

joao madail veiga disse...

Uma das vantagens do Rio Minho é que, por estar paredes meias com as terras do João Carlos, quando a Autoridade Maritima lusa chateia, navegam-se meia duzia de metros para Norte e manda-se a AM para o Caxxxlho.

João Manuel Rodrigues disse...

Por acaso quando vi as imagens do Minho, lembrei-me logo dessa merda, até porque não vi redes ilegais, digo eu!
Nós por cá, é assim:
Ah e tal, taxa de farolagem e balizagem, pirótécnicos,certificado da balsa, licença de estação, por cada falta são 250 euros.
Ah e tal, redes de meixão, tamos á vontade, a Unidade de Controle Costeiro, (ex brigada fiscal) não entra no rio, a Policia Maritima não sai de Lisboa porque tem de almoçar no refeitório, até porque têm ajudas de custo em atraso, alem do mais, da pt de VFX para cima é da responsabilidade da GNR -SEPNA (Serv. Protecção da Natureza), mas não têm barcos.
Porra, e o burro sou eu?

João