quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Diário de Bordo 16-12-2009

"Hoje tirei do dia para descansar, vou aproveitar para ficar mais um bocado arrochado", pensava eu, até ao momento em que a Policia passa á minha porta e o telefone toca.
Eram 10 horas e 5 minutos precisamente, atendo o telefone, nome no visor "PSP".
- Jonaaas, o teu pior pesadelo tá a passar á tua porta, vi o teu carro, levanta o cu da cama e vai lavar a cara e os tomates, e vamos beber café, tens meia hora.
"Fdasse, logo hoje, este tinha de passar á minha porta, bem, se não me levanto ainda é pior, não me larga a porta."
Meia hora depois tinha a Policia á porta para irmos beber café, daí até á borda d'água foi um tirinho, aí chegados e já íamos no segundo café, aparece a Unidade de Controlo Costeiro da GNR e começa logo a fazer um interrogatório:
- Ah e tal, o que é que se bebe e onde é que vamos almoçar?
Superintendente Storm.73, Cmdt Tokatoka e Cmdt Pica-pau

O que se sabe é que o almoço correu tão bem, mas tão bem mesmo, que tava um dos dias mais frios do ano, e quando demos por nós estavamos a largar amarras da Real e Mui Nobre Marina d'Alhandra, rumo a terras de Vila Franca, a bolinar com um ventinho muito fresquinho de NE no focinho,de vez em quando agraciados pela chuvinha geladinha.
Com o arrais Storm.73 ao leme do veleiro mai lindo da Mui Nobre e Real Marina d'Alhandra, quiçá mesmo de todo o universo

Storm, Pica-Pau e o arzinho fresquinho na fuça

Nestas alturas de chuva, a Unidade de Controle Costeiro, aproveitava para fiscalizar o interior da embarcação, nomeadamente o bar, mais precisamente uma muito suspeita garrafa de Old Parr.


Depois de mostrar-mos aos tipos do posto nautico da terra a montante, vulgo VFX, de que fibra são feitos os marinheiros d'Alhandra, invertemos o rumo, debaixo de uma chuvinha fresquinha.
Claro que tive o todo o percurso em negociações para conseguir que o arrais Storm.73 largasse o leme, situação irredutivel que acabou assim que começou a chover.

Claro que o dia não acabou sem o arrais Storm.73, infestar o telef. do outro de uma carrada de merdas via "belu tute", desde gajas nuas, musica foleiras e gritinhos histéricos, o outro com o telef. completamente desorinado, afoga as suas mágoas numa mini e numa sandes de courates.

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